quinta-feira, 11 de maio de 2017

Norges Bank reforça no BCP após subida dos lucros

O Norges Bank aumentou a sua participação no Banco Comercial Português (BCP). Entre acções directamente detidas e outras que estão para empréstimo, mas que são a ele imputadas, o banco central norueguês que gere o maior fundo de investimento do mundo controla 2,64% dos direitos de voto do banco liderado por Nuno Amado.

"O Banco Comercial Português, S.A. ("BCP") informa ter recebido do Norges Bank a comunicação que se anexa, dando nota que, na sequência das transacções efectuadas no dia 9 de Maio de 2017, passou a deter uma participação de 2,64% no capital social do BCP", indica um comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Esta posição é alcançada através de duas formas: o Norges Bank detém directamente 2,03% dos direitos de voto do BCP; e tem ainda 0,61% dos direitos do banco privado mediante instrumentos financeiros, neste caso, acções emprestadas mas com cláusula de cancelamento do empréstimo.

O reforço teve lugar a 9 de Maio, um dia depois da apresentação de resultados do primeiro trimestre. O BCP registou um lucro de 50,1 milhões de euros em relação aos 46,7 milhões dos primeiros três meses de 2016 e acima do estimado pelos analistas.

A última vez que tinha havido uma comunicação sobre a posição na instituição financeira fora no mês passado: a 7 de Abril, o BCP chegou aos 2,42%, nessa altura, 1,86% através de acções e 0,56% através dos tais empréstimos. Nessa altura, o comunicado foi feito quando a posição global tinha superado os 2%.

Agora, o comunicado é feito porque a participação que o BCP detém directamente (através de acções, sem contar com as emprestadas) superaram os 2%.

Esta quinta-feira, o banco presidido por Nuno Amado fechou a valer 22,53 cêntimos por acção, uma quebra de 0,31% em relação à sessão anterior.

As casas de investimento têm feito avaliações positivas sobre a instituição financeira esta semana. Os espanhóis da JB Capital aumentaram o preço-alvo atribuído de 26 para 30 cêntimos, ao passo que o CaixaBI tinha subido de 25 para 26 cêntimos.


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