quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Mulher do presidente do Crédito Agrícola recebia mais de dois mil euros mensais para garantir "estabilidade emocional" ao banqueiro

Desde 2016 que a mulher de Licínio Pina recebia uma subvenção mensal no valor de pouco mais de dois mil euros para garantir "estabilidade emocional" ao marido, o presidente do Grupo Crédito Agrícola (CA). O pagamento, porém, foi agora suspenso depois de várias denúncias anónimas ao Banco de Portugal.

Estes pagamentos, segundo o Jornal de Notícias (JN), foram acordados para compensar Maria Ascenção Pina, mulher de Licínio Pina, depois desta ter abandonado a sua carreira de professora para se dedicar a apoiar o marido.
A justificação para a subvenção dada num valor mensal líquido superior a dois mil euros, indica o jornal, foi dada pelo presidente do Grupo Crédito Agrícola numa carta datada de 2018. Nela lê-se: "A minha esposa é há mais de 36 anos o meu fator de equilíbrio e sempre me ajudou. Quando aceitei este desafio, coloquei como condição tê-la ao meu lado".
“Para o exercício das minhas funções e responsabilidades, necessito de disponibilidade total e, acima de tudo, estabilidade emocional”, defendeu Licínio Pina na missiva, adiantando ainda que o pagamento foi aprovado pelo banco e que não representava “custo adicional” ao grupo pois era retirado da sua remuneração bruta.
Esta carta, porém, conhece-se porque foi escrita em resposta a uma outra mensagem anónima que circulou no Grupo Crédito Agrícola a denunciar o caso. Essa mesma missiva chegou mesmo ao Banco de Portugal, que pediu esclarecimentos ao CA quanto a este pagamento e a outros casos.
Este pagamento, no entanto, já não está a ser efetuado, confirmou uma fonte oficial do CA ao JN. “Na situação atual (…) não existe nenhuma ligação da esposa ou de qualquer outro familiar do eng.o Licínio Pina ao CA”, informou a fonte, adiantando também que a carta que chegou ao Banco de Portugal “deve ser uma carta divulgada para as Caixas Agrícolas na sequência de denúncias anónimas e reportadas ao mandato de 2016-2018. O mandato atual de 2019-2021 está devidamente autorizado pelas autoridades reguladoras”.
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segunda-feira, 13 de maio de 2019

PARASITAS DE ALIMENTOS COMO O AGRIÃO PODEM SER CHAVE CONTRA O CANCRO

Investigadora portuguesa Mónica Botelho acredita que é fundamental “perceber” como é que estes parasitas causam, promovem e dificultam o aparecimento de tumores nos seres humanos e, consequentemente, “desenvolver novas estratégias” para controlar, tratar e prevenir a malignidade associada algumas infeções.

Cientistas do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge e do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde estão a analisar a hipótese de alguns compostos de parasitas presentes em alimentos serem uma “ferramenta terapêutica contra o cancro”.

“Neste momento só temos a evidência de que estes parasitas matam células em cultura. E, agora, vamos ter de estudar as vias pelas quais isto acontece, tentar usar extratos do parasita para avaliar a toxicidade e saber se realmente podem ser usados ou não como uma possível via terapêutica”, disse hoje Mónica Botelho, cientista do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge.

Mónica Botelho, que falava à agência Lusa a propósito da compilação de artigos recentemente publicada na revista ‘Frontiers’ sobre a relação entre os parasitas e o cancro, salientou que apesar de esta ser “uma investigação ainda embrionária” já permitiu provar que o parasita ‘Fascíola hepática’ “consegue inibir o crescimento de células do cancro in vitro”.

Além deste parasita, presente em alimentos crus como o agrião, alguns investigadores estrangeiros estão também a analisar o “potencial” de outro parasita, o ‘Echinococcus granulosus’, que causa o quisto hidático.

“Não podemos dizer às pessoas para comer alimentos infetados com fascíola, porque isto é um parasita e causa doença. O que estamos a tentar fazer é usar componentes do parasita no sentido de ter mais uma ferramenta terapêutica do cancro”, referiu.
À Lusa, Mónica Botelho, também cientista no Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S), adiantou que os nove artigos publicados na revista científica ‘Frontiers’, que envolveram 37 especialistas da área, permitiram também salientar como três parasitas helmintas – o ‘Shistosoma heamatobium’, o ‘Opisthorchis vivernini’ e o ‘Clonorchis sinensis’ - são “agentes que causam o cancro”.
De acordo com a investigadora, o parasita ‘Schistosoma heamatobium’, endémico nas zonas de água doce da África e do Médio Oriente, está “associado ao cancro da bexiga” e os restantes parasitas, endémicos na Ásia como é exemplo a Tailândia, estão associados a um cancro “particular” do fígado, o Colangiocarcinoma (cancro dos canais biliares).
Tendo em conta os avanços científicos dados, Mónica Botelho acredita que é fundamental “perceber” como é que estes parasitas causam, promovem e dificultam o aparecimento de tumores nos seres humanos e, consequentemente, “desenvolver novas estratégias” para controlar, tratar e prevenir a malignidade associada à infeção.
“Só conseguimos controlar a infeção, impedindo e prevenindo as mesmas, mas, é muito difícil porque este é um problema cultural. Em África é cultural o contacto com a água, desde crianças a nadar nos lagos e rios às mulheres a lavarem a roupa, por isso, a infeção ocorre desde idade muito jovem. Por sua vez, na Ásia, o peixe cru da família das Carpas que contém o parasita é uma iguaria”, referiu.
A investigadora acredita por isso que só através da implementação de “estratégias de informação e educação” junto das populações locais será possível evitar as infeções, acrescentando que simultaneamente é necessário “o tratamento das águas”.
“Se houver água tratada, este problema não se põe, mas isto continua a ser um cenário que não se vê e as populações continuam a depender da água dos lagos e dos rios. Enquanto o problema da água não for tratado, não há nada a fazer. Isto é um problema que se perpetua”, concluiu.
Se desejar saber a fonte, clique aqui

domingo, 28 de abril de 2019

O modelo Tales Cotta, (nome artístico), morre subitamente após desfilar na Semana de Moda de São Paulo

Um modelo faleceu subitamente neste sábado após desmaiar durante o desfile da marca Ocksa que foi realizado no último dia da Semana de Moda de São Paulo (SPFW), informaram os organizadores.
"O SPFW acaba de receber a notícia do falecimento do modelo Tales Soares, que teve um mal súbito durante o desfile da Ocksa", indicou a organização em comunicado.
O modelo, de 26 anos, e cujo nome artístico era Tales Cotta, desmaiou quando estava a dar a volta para sair da passarela. O modelo trabalhava para a agência Base MGT.
Fonte: SAPO


segunda-feira, 11 de março de 2019

Mergulhador sul-africano sobrevive após ser "engolido" por baleia


As imagens da aventura de um mergulhador sul-africano circulam na internet, por ter escapado da morte na semana passada depois de ter sido brevemente engolido por uma baleia em Port Elizabeth.


"Eu estava a filmar golfinhos, tubarões, pinguins e aves que se alimentam de sardinhas quando, das profundezas, uma baleia Bryde surgiu, engolindo tudo no seu caminho", relatou à AFP o defensor do meio ambiente, Rainer Schimpf.

"Senti pressão ao redor da minha cintura e soube imediatamente o que estava a acontecer", acrescentou. "Foi apenas uma questão de segundos antes de a baleia perceber o seu erro e abrir a boca para me cuspir".

A esposa do mergulhador, Silke, e um fotógrafo observaram com horror e documentaram devidamente a cena.

Em algumas imagens, apenas as pernas de Rainer schimpf aparecem para fora da boca do predador, um raro espécime de baleia Bryde, cetáceo que pode chegar a 15 metros e que se alimenta de pequenos peixes e crustáceos.


"Verificámos que o equipamento estava ok, que eu não tinha ossos partidos, que tudo estava no lugar", disse, antes de acrescentar com um grande sorriso: "adrenalina ao máximo, eu não queria perder esta sessão de mergulho, voltei para a água, desta vez em busca de tubarões", conta a AFP.

Schimpf, com 51 anos e 20 de experiência e vários prémios, está consciente dos riscos que corre no mar.

"Predadores como baleias ou tubarões atacam as suas presas com rapidez e muitas vezes a nossa visibilidade é extremamente baixa", diz.

Mas está fora de questão de desistir da sua missão. "A nossa determinação em garantir ao meio ambiente a maior atenção e proteção continua intacta", refere. "E se eu renascer, gostaria que fosse na forma de uma baleia", brinca.

As imagens da sua experiência já ultrapassaram a marca de um milhão de visualizações no YouTube.

Fonte: SAPO24

domingo, 10 de março de 2019

20 ALIMENTOS QUE NOS TRAZEM O MÁXIMO BENEFÍCIO QUANDO INGERIDOS JUNTOS

Todos os alimentos aqui apresentados são bons tomados por si mesmos, mas ingeri-los aos pares potencia uma função: o organismo irá absorver os nutrientes que eles contêm com mais eficiência. É caso para se dizer, nasceram um para o outro.

Confira aqui os alimentos supracitados

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Quantos Anos Preciso de Descontar para Pedir a Reforma?

À pergunta “quantos anos preciso de descontar para pedir a reforma?” respondemos-lhe: por norma, 15 anos. Mas pode ser menos de um ano numa situação muito específica. 


No que respeita aos pedidos de reforma, o número mínimo de anos de contribuições para os regimes de proteção social é designado como prazo de garantia. E este não é igual em todas as situações.

Descontos ao longo de 15 anos 

Comecemos pelas situações mais comuns. Um trabalhador por conta de outrem ou um trabalhador independente que atinjam a idade da reforma – só pode pedir a pensão por velhice se a sua situação contributiva o permitir. A idade mínima não é o único requisito.

 A reforma só lhe será concedida se tiver registo de, pelo menos, 15 anos civis de descontos, mesmo que não sejam seguidos.

A exceção vai para os beneficiários do Seguro Social Voluntário. Neste caso, basta que tenham registo de 144 meses de remunerações para poderem requerer a reforma.

Como se contam os anos de contribuições?


Mas de que forma é, então, contabilizado esse prazo de garantia? Apesar de se falar sempre em anos civis, o cálculo não é feito sempre pelos habituais 365 dias do ano. Tudo depende do período em que descontou para os regimes de proteção social:

1 -   Até 31 de dezembro de 1993 - cada período de 12 meses corresponde exatamente a um ano civil para o prazo de garantia;
    
2 -   A partir de 1 de janeiro de 1994 - é considerado um ano civil cada conjunto de 120 dias de remunerações.
     
Mesmo que tenha no seu historial contributivo vários anos civis com menos de 120 dias de descontos, pode acumulá-los até perfazer um ano civil.

Se não cumprir o prazo de garantia, isto é,se não tiver descontado o número de anos necessários, não poderá pedir a reforma, apenas a Pensão Social de Velhice.

Fonte: economias