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segunda-feira, 8 de maio de 2017

Tensão racial na África do Sul tem casas queimadas e jornalistas agredidos

Pelo menos três casas foram incendiadas e vários jornalistas foram agredidos nesta segunda-feira por granjeiros em uma nova jornada de tensão racial na cidade de Coligny, na África do Sul.
Os incidentes ocorreram após um tribunal local conceber liberdade, mediante pagamento de fiança, a dois granjeiros brancos acusados do assassinato de um menor negro de 16 anos que foi acusado de roubar uma de suas plantações de girassóis, informam meios locais.
Após a sentença, um grupo de moradores do antigo gueto que circunda a cidade se dirigiu a propriedades de pertencente a brancos e atearam fogo.
Uma mulher foi retirada aparentemente inconsciente de uma das propriedades queimadas.
Estes moradores se concentraram depois na entrada do antigo gueto, onde acenderam fogueiras e ameaçaram destruir comércios, edifícios e veículos na cidade de Coligny, que já viveu graves distúrbios em 26 de abril após a polícia deter os dois granjeiros.
Um grande dispositivo policial apoiado por guardas de segurança privado tentam manter a ordem, enquanto os granjeiros em caminhonetes também patrulham a zona perante possíveis ataques a suas propriedades.
Segundo os dois acusados, que têm 26 e 34 anos, o menor morreu ao saltar de sua caminhonete enquanto era levado para uma delegacia, onde seria denunciado.
Já os moradores do gueto acusam os granjeiros de "racismo" e denunciam as humilhações sistemáticas que sofrem por parte da população branca, majoritariamente afrikaners e que possui boa parte dos negócios, fazendas e plantações nas zonas rurais sul-africanas.
O menor foi enterrado ontem em um funeral com marcadas conotações políticas, que contou com a participação do presidente da província do Noroeste, Supra Mahumapelo.
"Não há dúvidas de que perdeu a vida. em mãos de sul-africanos que eram afrikaners", disse Mahumapelo, que acusou de "racismo" centenas de moradores brancos que assinaram uma petição para pedir a liberdade dos dois granjeiros acusados do crime.
"Não sou racista, mas não gosto da superioridade branca", acrescentou Mahumapelo.
Vinte e três anos depois do final do Apartheid, a tensão racial entre brancos e negros e mestiços continua viva nas zonas rurais agrícolas da África do Sul, onde boa parte da população negra acusa os proprietários de terra brancos de explodir e maltratar os trabalhadores.
Ao mesmo tempo, os granjeiros são vítimas frequentemente de brutais roubos com violência, que organizações afrikaners atribuem a motivações raciais e causaram no ano passado 70 mortes na África do Sul.


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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Homens armados voltam a atacar viaturas perto de Muxúnguè

Homens armados atacaram, esta segunda-feira, uma coluna de viaturas escoltadas pelo exército na Estrada Nacional 1, a 15 quilómetros de Muxúnguè, província de Sofala, no centro de Moçambique.

A coluna de carros foi atacada por homens com metralhadoras, que depois seguiram caminho e foram perseguidos pelas autoridades. Não há até ao momento registo de detidos.

Recorde-se que a circulação entre Save e Muxúnguè está a ser feita desde sábado de forma condicionada, depois dos ataques a cindo viaturas na sexta-feira, que fizeram três mortos e vários feridos.

A Renamo, partido da oposição, tinha ameaçado cortar a circulação automóvel naquele troço, caso o exército não terminasse com a operação na Serra da Gorongosa.




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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Moçambique está "nervoso" com o aumento da imigração portuguesa

Escritor considera que Moçambique podia ganhar com uma política de imigração que aproveitasse as pessoas mais qualificadas.

O escritor Mia Couto considera que Moçambique está a reagir de forma nervosa ao aumento da imigração portuguesa.

Em declarações à Renascença, o autor, que recebeu esta semana em mãos o Prémio Camões, afirma que Moçambique não tem "uma política, uma estratégia, uma visão para lidar com o assunto da imigração e a primeira resposta é uma resposta nervosa de quem está a ser posto em causa".

Mia Couto lembra que a economia moçambicana precisa do impulso da imigração qualificada.

"Tenho pena que assim seja, porque essa imigração seria positiva, porque estas economias – quer seja Angola ou Moçambique – vivem um momento de grande dinâmica e precisariam de gente que, a um certo nível, desse mais ímpeto a esse novo dinamismo."


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terça-feira, 8 de maio de 2012

Moçambique é «uma das chaves» para Portugal sair da crise – presidente AICEP

O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) defendeu hoje que Moçambique é “uma das chaves” para a saída da crise de Portugal, sendo um país “cheio de potencialidades” no qual se deve apostar.

Moçambique é um “país cheio de potencialidades, que se encontra num momento crítico positivo de mudança de patamar económico e esse momento crítico [está] alinhado com o nosso momento de internacionalização”, defendeu Pedro Reis durante a abertura de uma sessão de trabalho sobre o mercado moçambicano, a decorrer na Exponor, organizado com o apoio da AEP.

Para o presidente da AICEP “se a diversificação dos mercados estratégicos [de Portugal] é uma porta para o futuro, para a saída da crise do país, Moçambique é claramente uma das suas chaves”.

Também Paulo Nunes de Almeida, vice-presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP) defendeu que “Moçambique está na moda neste momento”, lembrando a necessidade de diversificar os mercados de exportação de Portugal que mostra uma “grande dependência” dos países da União Europeia.

De acordo com dados hoje divulgados por Fernando Carvalho, diretor do Centro de Negócios da AICEP em Moçambique, aquele país tem um PIB estimado em 12 mil milhões de dólares, correspondendo a cerca de 400 dólares por habitante.

Se nos últimos anos a taxa do PIB tem assistido a um crescimento de sete a oito por cento, sempre acima das taxas dos países subsaarianos, a perspetiva do FMI é que este crescimento se mantenha em torno dos oito por cento nos próximos anos.

Moçambique tem também revelado “capacidade de resistência à crise” que afetou os mercados internacionais a partir de 2007, notando-se uma tendência para reduzir a inflação que se prevê chegar aos sete por cento no final de 2012.

A partir de 2008 assistiu-se um “crescimento assinalável” no nível de exportações de Portugal que é o quinto principal fornecedor de Moçambique, tendo em 2010 sido o principal investidor naquele país.

Nos próximos 10 anos, prevê a AICEP, os investimentos, privados e públicos, em Moçambique poderão rondar os 80 mil milhões de dólares, existindo um “conjunto vasto de oportunidades” nas áreas da construção e obras públicas, energia, máquinas e equipamentos, habitação e turismo, logística e serviço às empresas, agricultura e produtos de consumo.

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sábado, 14 de abril de 2012

Presidência angolana da CPLP ameaça chefe das Forças Armadas com TPI

A Presidência angolana da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) advertiu hoje as autoridades militares guineenses, "em particular" o chefe das Forças Armadas, António Indjai, que a continuação das ações em curso poderá ter consequências no Tribunal Penal Internacional.

A Presidência angolana da CPLP "adverte as entidades militares guineenses, em particular o Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, que a continuação da insubordinação militar bem como qualquer atentado à integridade física das entidades políticas sob custódia, implicará a responsabilização dos envolvidos junto do Tribunal Penal Internacional", diz em comunicado enviado à agência Lusa.

JSD/HB.

Lusa/Fim

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sábado, 17 de dezembro de 2011

Morreu Cesária Évora


Tinha 70 anos e morreu hoje no hospital Baptista de Sousa, em São Vicente, Cabo Verde, aquela que tanto nos deliciou com a sua simplicidade quando cantava!

Estou a falar da "A diva dos pés descalços", ou seja, de Cesária Évora!







quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Galp abre dois novos postos de combustível em África

Petrolífera portuguesa abriu novas unidades de venda nas capitais da Gambia e da Suazilândia, mercados onde tem agora 34 postos de abastecimento e cujos volumes de negócios estão a crescer a dois dígitos.

 A Galp Energia abriu dois novos postos de abastecimento de combustível no continente africano, alargando a sua rede em Banjul, capital da Gambia, e Mbabane, capital da Suazilândia.

A petrolífera portuguesa passou assim a dispor de 11 postos de combustível na Gambia e de 23 na Suazilândia. “Com estas duas novas posições a Galp Energia reforça a sua presença e consolida a sua liderança no mercado de combustíveis daqueles países”, refere a Galp em comunicado.

Com uma quota de mercado de 38%, a Galp Gâmbia alcançou no primeiro semestre de 2011 um volume de negócios de 19 milhões de euros, mais 33% que em igual período de 2010 e 20 mil toneladas de produtos petrolíferos vendidos, mais 15% que no período homólogo. Quanto à Suazilândia, o volume de vendas da Galp Energia no primeiro semestre deste ano atingiu as 58 mil toneladas e o volume de negócios cresceu 27%, face a 2010, para os 52 milhões de euros.

A Galp Energia actua no mercado de distribuição de produtos petrolíferos em África a partir de
três pólos de desenvolvimento: a África Ocidental, que inclui Cabo Verde, a Gâmbia e a Guiné-Bissau, a África Austral-Índico, que inclui Moçambique e a Suazilândia, e a África Austral-Atlântico, que abrange Angola.

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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Todos são culpados pela crise humanitária na Somália

Todas as partes em conflito na Somália são culpadas pela crise humanitária e pela fome que atinge este país do Corno de África, acusou a Organização Não Governamental (ONG) de direitos humanos Human Rights Watch (HRW).

Num documento intitulado "Não sei quem culpar: os crimes de guerra na Somália", publicado em Nairobi, a organização pediu a todos os lados do conflito que "cessem imediatamente os abusos contra a população, responsabilizem os responsáveis e assegurem o acesso à ajuda e à liberdade de movimento das pessoas que fogem do conflito e da seca".

No texto, de 58 páginas, o director da HRW para África, Daniel Bekele, afirma que "os abusos por parte da Al-Shabab e das forças pró-Governo multiplicaram o sofrimento causado pela fome na Somália."

A Somália atravessa uma grave crise alimentar num país que não tem um Governo em funcionamento há cerca de 20 anos. A fome, a seca e a guerra levaram milhares a abandonarem as suas casas. Mais de 100 mil passaram a fronteira e procuram melhores condições no Quénia.


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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Brasil e Angola de olho nas privatizações em Portugal

O ministro brasileiro das Relações Exteriores afirmou hoje, em Brasília, que o seu Governo acompanha muito de perto a economia portuguesa e que o programa de privatizações deverá ser bem recebido pelas empresas do seu país.

Declarações de António Patriota, citadas pela Agência Lusa, depois de um encontro com o ministro português dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, que está de visita ao Brasil.

"São empresas bem conhecidas do Brasil, algumas delas já com participação brasileira, ou parcerias em outros casos", declarou António Patriota.

"Seguimos muito de perto o que se passa na economia portuguesa, aliás, na economia europeia de um modo geral, que atravessa um momento difícil, mas com muita confiança no caso português, na capacidade de serem superadas as dificuldades num prazo que, desejamos, seja breve", afirmou o chefe da diplomacia brasileira.

Para António Patriota, o mais importante é o Governo português garantir a transparência do processo e haver oportunidades e previsibilidade para os investidores. "Creio que as oportunidades serão examinadas com muito interesse", acrescentou.

Já antes, o ministro de Estado e chefe da Casa Civil da Presidência de Angola, Carlos Feijó, tinha revelado que o Governo de Luanda está a estudar profundamente a possibilidade de entrada no processo de privatizações em Portugal.


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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Islamitas não deixam entrar comida na Somália

Morre-se à fome na Somália, mas os Al-Shabab dizem que não. Antes de lutar contra a fome,a ONU tem outras batalhas a travar.

Os islamitas Al-Shabab, da Somália, negaram levantar a proibição de 2009 sobre as agências de ajuda ocidental e dizem que os relatórios da ONU sobre a fome são «pura propaganda». Nem mesmo depois da ONU, na quarta-feira, ter dito que a Somália estava a viver a pior seca em 60 anos.

Um porta-voz da Al-Shabab, que tem laços com a Al Qaeda e controla grande parte do país, acusou os grupos de ajuda de agirem com intuitos políticos. Mas, a ONU insiste fome existe e vai continuar os seus esforços de ajuda. «Estamos absolutamente convencidos de que existem situações de fome em duas regiões do sul da Somália», disse David Orr, porta-voz do Programa de Ajuda Alimentar a África, à BBC.

Por isso, diz este responsável da ONU, que há milhares de pessoas que estão a fugir das áreas sob alçada da Al-Shabab, para campos instalados em áreas da capital controladas pelo fraco governo interino, que está lutando contra os insurgentes islamitas. Mais de 166 mil abandonaram o país nos últimos meses e refugiaram-se no Quénia e na Etiópia.

A fome em África afecta cerca de dez milhões de pessoas e a Somália é, de longe, o país mais afectado, já que não há governo nacional para coordenar a ajuda após duas décadas de luta.

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terça-feira, 8 de março de 2011

Governo moçambicano anuncia construção de 100 mil casas para classes pobres

Jovens, funcionários públicos e ex-combatentes são os principais beneficiários.

O governo moçambicano aprovou hoje a Política e Estratégia de Habitação, a primeira desde a independência de Moçambique, em 1975, que prevê a construção de 100 mil casas de baixo custo para grupos sociais pobres, até 2014.

O ministro das Obras Públicas e Habitação de Moçambique, Cadmiel Muthemba, disse que o executivo de Maputo trabalhará com os 43 municípios e os governos distritais do país na delimitação de 300 lotes de terreno onde serão erguidas as habitações nos próximos quatro anos.

Falando aos jornalistas no final da sétima sessão ordinária do conselho de ministros, Cadmiel Muthemba afirmou que os principais beneficiários das "habitações de interesse social" são "os jovens (existem cinco milhões no país), funcionários públicos (180 mil) e os ex-combatentes de guerra (160 mil)".

Contudo, as autoridades moçambicanas ainda não têm verbas necessárias para construir os prédios e as casas térreas definidas, disse o titular da pasta das Obras Públicas e Habitação de Moçambique. Actualmente, assinalou, o pelouro das Obras Públicas e Habitação está a discutir os critérios de financiamento da construção das casas, devendo o Estado recorrer ao exterior.

"Primeiro estamos a procurar financiamento a nível interno. Há capacidades (internas), já começámos a identificar algumas fontes, mas agora não vamos falar sobre isso", referiu o governante.

"O governo vai ocupar-se na construção de casas de custos acessíveis" a todos os grupos sociais, de modo a promover assentamentos humanos sustentáveis, garantiu Cadmiel Muthemba.

A sétima sessão ordinária do conselho de ministros discutiu ainda a aplicação do Acordo Ortográfico da língua portuguesa, cuja proposta será submetida à Assembleia da República, para a ratificação, "no primeiro trimestre de 2012", segundo o ministro da Educação de Moçambique, Zeferino Martins.

O governo moçambicano estima em 100 milhões de dólares (72 milhões de euros) o custo mínimo para modificar os livros de todo o sistema de ensino, formar professores, jornalistas, funcionários públicos e produzir brochuras, visando a implementação do acordo, segundo Zeferino Martins. 


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sábado, 15 de janeiro de 2011

Presidente da Tunísia fugiu para a Arábia Saudita

Violência continua na nação do Norte de África, um dia após a contestação popular ter forçado Ben Ali a fugir para a Arábia Saudita depois de 23 no poder a dirigir o país com mão de ferro. Exército tenta controlar as ruas tunisinas

A situação permanece muito perigosa este sábado em Tunes, capital da Tunísia, um dia após semanas de protestos mortíferos terem forçado o ditador Ben Ali a fugir do país.

Durante a noite, e apesar de vigorar um recolher obrigatório à luz do estado de emergência ontem decretado, houve confrontos na capital e nos subúrbios. Testemunhas afirmam às agências internacionais que foi impossível dormir com o som dos tiroteios e dos helicópteros que sobrevoam a cidade.

O exército tentar restaurar o controlo. O país é agora governado interinamente pelo primeiro-ministro Mohammed Ghannouchi. Foram convocadas eleições para daqui a seis meses.

No exterior, sabe-se agora que Ben Ali se encontra na Arábia Saudita, depois de países como Malta e França terem recusado conceder asilo ao ditador deposto.

As principais capitais mundiais mostram-se preocupadas com as condições de segurança no terreno, mas a reacção geral perante a revolução tunisina é de solidariedade e surpresa. O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, saudou a «coragem» dos tunisinos e pediu às autoridades interinas que permitam a realização de eleições livres.

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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Polígamo queniano que teve mais de cem mulheres morre aos 92 anos

O polígamo queniano Ancentus Akuku Ogwela, conhecido por ter casado com mais de cem mulheres ao longo da vida, morreu no fim de semana aos 92 anos.

Apelidado de Danger ("perigo" em inglês), devido a seu charme tido como irresistível, o polígamo se casou pela primeira vez em 1939. A última foi em 1992.

Danger morreu em um hospital na cidade queniana de Kisumu, devido a complicações decorrentes da pressão alta, segundo informou o serviço público de notícias queniano KBC.

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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Intoxicação por chumbo mata 400 crianças na Nigéria

A Organização das Nações Unidas (ONU) informou nesta terça-feira (5) que mais de 400 crianças menores de cinco anos morreram desde março pelo envenenamento por chumbo no norte da Nigéria, o dobro do anunciado no mês passado. A ONU estima que 18 mil pessoas podem ter sido afetadas pelo produto químico na região. A intoxicação foi causada pela mineração ilegal de ouro no Estado de Zamfara.

Segundo Elizabeth Byrs, porta-voz do Departamento de Coordenação dos Assuntos Humanitários do órgão (Ocha), o número de mortes tem como base os relatórios da agência humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF). Segundo a ONG, outras 500 foram atendidas nos quatro consultórios da MSF. El-Shafi Muhammad Ahmad, coordenador do MSF em uma das cidades da região, o número de mortos pode ser muito maior, já que alguns casos não são registrados, como a contaminação de nigerianos com mais de cinco anos.

Grande parte da população não informa sobre os novos casos de contaminação porque "tem medo de não poder continuar com a atividade", que foi proibida na semana passada pelo governo nigeriano após a informação sobre as mortes. O envenenamento foi descoberto no início do ano durante o programa de imunização anual, quando os médicos perceberam que a maioria das crianças da região estava morrendo. Algumas vilas não tinham crianças com menos de cinco anos. Os moradores disseram que as mortes foram causadas pela malária, mas os exames de sangue feitos pelo MSF apontaram a contaminação por produtos químicos.

O minério garimpado nas redondezas é levado aos vilarejos para processamento adicional, trabalho que com frequência é feito por mulheres e crianças pequenas. Os produtos químicos contaminaram o solo, a água e os que inalaram as partículas de poeira.

Uma missão de avaliação da ONU descobriu que o abastecimento de água em quatro das cinco aldeias visitadas foi contaminado por níveis elevados de chumbo. As concentrações de mercúrio no ar também foram elevadas nas cinco aldeias, cem vezes superior ao índice estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS).


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domingo, 12 de setembro de 2010

Proibidas mensagens de texto em Moçambique

Proibidas mensagens de texto em Moçambique

O Instituto para a Liberdade de Expressão (FXI) condenou hoje em comunicado a suspensão de mensagens de texto pelas operadoras de telefones móveis em Moçambique como "uma violação dos direitos dos moçambicanos".

Para aquela organização não-governamental que monitoriza a liberdade de expressão e de Imprensa na África do Sul há vários anos, "se for provado que a Autoridade Nacional das Comunicações de Moçambique ordenou às operadoras de telefones móveis a suspensão das mensagens de texto (sms) então estamos claramente perante uma violação dos direitos dos moçambicanos à liberdade de expressão".

Num comunicado divulgado em Joanesburgo, e assinado pela directora-executiva do FXI, Ayesha Kadee, o Instituto para a Liberdade de Expressão critica severamente em particular a operadora sul-africana Vodacom por aplicar métodos em Moçambique, onde possui uma rede celular, que são contrários è letra da Constituição no país onde está sedeada, a África do Sul.

"Uma vez que a Vodacom opera sob os termos das leis e da Constituição sul-africanas, esperaríamos que baseasse as suas melhores práticas noutros países de acordo com padrões semelhantes aos que adere na África do Sul, garantindo os direitos básicos dos cidadãos", refere o comunicado.

O FXI afirma ter tentado confirmar junto da sede da Vodacom se é verdade que a operadora recebeu ordens das autoridades moçambicanas para bloquear o serviço de mensagens de texto após as manifestações populares em Moçambique de há duas semanas, mas que não obteve qualquer resposta.

Para a NGO sul-africana, "várias fontes credíveis em Moçambique", nomeadamente o jornal Mediafax, noticiaram que os clientes com contas pré-pagas em Moçambique ficaram privados do serviço de sms entre segunda e quinta-feira da semana passada, apesar de desmentidos do ministro das comunicações Paulo Zucula e das recusas em comentar das duas operadoras, a MCell e a Vodacom.

O FXI recorda que as telecomunicações móveis revolucionaram as comunicações em África, especialmente em áreas remotas e sub-desenvolvidas.

"Pela primeira vez muitas pessoas em áreas remotas do continente e zonas sub-desenvolvidas do mundo começara a ter acesso a telecomunicações baratas e que não exigem complicadas infra-estruturas de telefonia fixa", salienta o comunicado, que conclui que qualquer limitação estatal às tecnologias equivale a uma séria violação dos direitos de expressão e comunicação.

A súbita indisponibilidade do serviço de mensagens escritas (sms) nas redes moçambicanas a semana passada foi vista como uma tentativa do governo em impedir que novas manifestações e tumultos fossem convocados por aquela via, como vinha acontecendo desde o início das violentas manifestações contra o alto custo de vida.


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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Senegal condena professores que obrigavam alunos a pedir esmola

A Justiça de Senegal condenou, nesta quarta-feira, sete professores de escolas islâmicas que obrigavam seus alunos e pedir esmolas.

A decisão é inédita no país, que aprovou em 2005 uma lei proibindo a prática.

Os professores foram condenados à penas de seis meses de prisão, a serem cumpridas em regime de liberdade condicional, e a pagar uma multa equivalente a R$ 330.

Eles só serão presos se voltarem a obrigar os jovens a pedir esmolas.


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sábado, 4 de setembro de 2010

Maputo tranquila pelo segundo dia após confrontos de quarta e quinta-feira

A capital moçambicana está hoje pelo segundo dia consecutivo sem tumultos, depois dos confrontos violentos entre a polícia e os manifestantes contra o aumento do custo de vida na quarta e quinta feiras, que provocaram 10 mortes.

Em Maputo vive-se hoje um dia idêntico a outros sábados, com os transportes públicos a funcionar, as estradas desimpedidas e os estabelecimentos abertos, situações que nos últimos três dias não se verificavam.

A estrada que liga Maputo ao norte do país e a estrada para Matola, as duas únicas saídas/entradas na capital, estão desimpedidas.

Não é visível muita polícia na rua nem há grandes filas para comprar alimentos.

Protestos contra o aumento do custo de vida degeneraram na quarta e quinta feira em confrontos entre manifestantes e polícia. Em Moçambique os combustíveis aumentaram quatro vezes este ano e desde quarta feira a água, a eletricidade e o pão são mais caros.

In' SIC

domingo, 4 de julho de 2010

Cabo Verde/Brasil: Petrobras vai fazer prospeção de petróleo e gás em águas cabo-verdianas ultra profundas

O Brasil vai "ajudar" Cabo Verde na prospeção de petróleo e gás em águas ultra profundas do arquipélago cabo-verdiano, anunciaram hoje o presidente brasileiro e o primeiro-ministro local.

Luiz Inácio Lula da Silva e José Maria Neves falavam numa conferência de imprensa que marcou o fim da Cimeira Brasil/Cabo Verde, que decorreu hoje numa unidade hoteleira da vila de Santa Maria, na ilha cabo-verdiana do Sal.

Lula da Silva indicou que vai comunicar essa vontade à empresa petrolífera brasileira Petrobras, após terminar, a 12 deste mês, a digressão em curso, iniciada em Cabo Verde, e que o levará ainda à Guiné Equatorial, Tanzânia, Zâmbia e África do Sul.


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quinta-feira, 1 de julho de 2010

Guiné: ONU desvaloriza crise e diz que situação «é calma»

O responsável pela missão das Nações Unidas na Guiné-Bissau desvalorizou hoje à Agência Lusa a crise político-militar guineense, defendendo que a situação está calma e as autoridades de Bissau têm tudo sob controlo.

Joseph Mutaboba, que se encontra em Santa Maria, ilha do Sal, para assistir sexta feira, como observador, à Cimeira da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), considerou a nomeação para os novos cargos das chefias militares da Guiné-Bissau uma «decisão de um Estado soberano» que, por isso, não a comenta.


Fonte: Diário Digital

terça-feira, 8 de junho de 2010

Anel vaginal que pode prevenir transmissão do vírus da Aids será testado em mulheres africanas

É a primeira vez que o teste será realizado na África

A Parceria Internacional para os Microbicidas (IPM, na sigla em inglês) anunciou nesta terça-feira (8) o primeiro teste em mulheres da África de um anel vaginal com antirretrovirais que poderá prevenir a transmissão da Aids durante o ato sexual.

A organização sem fins lucrativos apresentou na Women Deliver, uma conferência internacional sobre saúde materna em Washington, o plano do estudo que se desenvolverá em duas fases com 280 mulheres africanas voluntárias, as primeiras delas na África do Sul.

O anel vaginal é feito de silicone flexível e desprende 25 miligramas do antirretroviral durante 28 dias, o que poderia proteger as mulheres durante o ato sexual. Na primeira fase da pesquisa, algumas mulheres utilizarão durante três meses um anel placebo e outras um anel que contém o remédio. Depois, serão medidos os resultados para saber se ele garante a proteção.

O anel da IPM foi testado e aprovado em quatro testes clínicos feitos em mulheres da Europa. Se os testes com as africanas confirmarem seu sucesso, o programa passará pela terceira e última fase, que deve ocorrer em 2011. Seus resultados devem sair em 2015.

Vários tipos de anéis vaginais foram utilizados desde 2001 como método anticoncepcional ou como tratamento hormonal em países desenvolvidos. Seu sucesso, segundo a IPM, se deve à liberdade e autonomia que esse tipo de produto oferece às mulheres. “Muitas vezes as mulheres não podem controlar sua saúde sexual ou se proteger da contaminação do vírus. A tecnologia de anéis poderia resolver esse problema”, assegurou a enviada especial do secretário-geral da ONU para a Aids na África, Elizabeth Mataka.

Segundo dados divulgados na Women Deliver, a cada dia, mais de três mil mulheres no mundo são infectadas pela Aids. A doença é a maior causa de morte de mulheres entre 15 e 49 anos na África.



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