O
FC Porto empatou, no Dragão Caixa, com o Madeira SAD a 24 golos e está a
uma vitória de se sagrar tetracampeão nacional, isto quando faltam
jogar quatro jornadas. Refira-se que os insulares quebraram uma série de
38 vitórias caseiras seguidas dos dragões em casa, sendo que a última
equipa a empatar no recinto do FC Porto havia sido o Dinamo de Minsk, da
Bielorrúsia, em jogo de apuramento para a Liga dos Campeões, em
setembro de 2010 (23-23). Ainda assim, foi o 59º jogo consecutivo do FC
Porto sem perder em casa, agora com 54 vitórias e cinco empates.
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domingo, 22 de abril de 2012
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Andebol - Qualificação Campeonato da Europa Sub-20: Ucrania e Bosnia Herzegovina empatam
Começaram na tarde de sexta-feira, no Peso da Régua, os jogos de qualificação para o Campeonato da Europa de Sub-20 masculinos.
O primeiro jogo do Grupo 7 - Portugal, Ucrânia e Bósnia Herzegovina - grupo do qual apenas o 1º classificado garantirá presença na fase final do Campeonato da Europa de Sub-20 na Eslováquia, foi entre as selecções da Ucrânia e da Bósnia.
Foi a Bósnia quem entrou melhor no jogo e não desperdiçou a primeira situação de ataque do jogo e abriu o marcador. A Ucrânia empatou logo em seguida (2-2), mas a Bósnia voltou a adiantar-se. Num jogo muito rápido por parte das duas selecções, a meio da primeira parte a selecção ucraniana deu a volta ao resultado e passou a estar em vantagem (12-11), depois de ter estado com quatro golos de desvantagem e manteve-se na frente até ao intervalo: 18-15.
Na 2ª parte, a Bósnia voltou a entrar em campo melhor que a Ucrânia, tendo conseguido dar a volta ao resultado. À frente no marcador, os bósnios conseguiram ir mantendo a vantagem ao longo de quase toda a segunda parte. A dez minutos do fim, a Ucrânia voltou a melhorar o desempenho e diminuiu a diferença de golos no marcador, estando a perder por 29-28 a cinco minutos do fim. Esta curta distância entre as duas selecções foi uma constante até ao fim do jogo, que se revelou muito emocionante e disputado e terminou com uma igualdade a 31 golos.
De notar o excelente desempenho do guarda-redes da Bósnia, Benjamim Buric.
O seleccionador nacional de Portugal, que entra em acção amanhã, sábado, no jogo com a Bósnia Herzegovina, a ter início pelas 17h00, esteve no Pavilhão Municipal do Peso da Régua a assistir atentamente ao jogo, tal como toda a selecção nacional.
"A Ucrânia é uma selecção que nós conhecíamos melhor do que a Bósnia e confirmou aquilo que nós sabíamos: uma defesa 6-0, forte, com um ponta esquerdo muito rápido, um lateral esquerdo também muito forte, com um excelente remate. Em termos de jogo, muitas situações típicas do andebol de leste e parece-me uma equipa que saiu do jogo de um resultado menos favorável por duas vezes - na primeira e na segunda parte - e, portanto, uma equipa forte e a ter em conta", começou por analisar Rolando Freitas.
"Quanto à Bósnia, é uma selecção que conhecíamos menos, tínhamos alguma informação e sabíamos que tinha um bom guarda-redes, um bom pivot, tem alguns jogadores mais novos como este central que se mostrou muito bom jogador, tem também uma defesa 6-0 muito forte. No entanto sentiram necessidade de alterar esse sistema defensivo e o resultado final espelha duas boas equipas, com qualidade e que nos vão causar muitas dificuldades nos dois jogos que se aproximam", disse o seleccionador nacional.
No que diz respeito ao resultado final, "para nós, o resultado é quase indiferente, podíamos fazer muitas contas sobre se era melhor ganhar à Ucrânia, se era melhor ganhar à Bósnia... nós vencendo amanhã, é evidente que a Bósnia está fora e é isso que nos passa pela cabeça. Temos de nos concentrar é naquilo que podemos fazer, que passa pela vitória no jogo de amanhã e pela vitória no jogo com a Ucrânia."
Os árbitros do jogo, ao qual assistiram, nas bancadas, 250 espectadores, foram Jonas Eliasson e Ingvar Gudjonsson, da Islândia, dupla que vai arbitrar os três jogos do Grupo 7. O delegado EHF para os mesmos jogos é Angel Pablo Villanueva.
Marcha marcador: 0-2; 2-2; 3-4 (5m); 6-10 (10m); 11-11 (15m); 15-13 (20m); 18-15 (int.) / 2ª parte: 19-19 (5m); 20-21 (10m); 21-25 (15m); 23-27 (20m); 25-29 (25m); 31-31 (fim).
Visite a fonte da informação aqui
O primeiro jogo do Grupo 7 - Portugal, Ucrânia e Bósnia Herzegovina - grupo do qual apenas o 1º classificado garantirá presença na fase final do Campeonato da Europa de Sub-20 na Eslováquia, foi entre as selecções da Ucrânia e da Bósnia.
Foi a Bósnia quem entrou melhor no jogo e não desperdiçou a primeira situação de ataque do jogo e abriu o marcador. A Ucrânia empatou logo em seguida (2-2), mas a Bósnia voltou a adiantar-se. Num jogo muito rápido por parte das duas selecções, a meio da primeira parte a selecção ucraniana deu a volta ao resultado e passou a estar em vantagem (12-11), depois de ter estado com quatro golos de desvantagem e manteve-se na frente até ao intervalo: 18-15.
Na 2ª parte, a Bósnia voltou a entrar em campo melhor que a Ucrânia, tendo conseguido dar a volta ao resultado. À frente no marcador, os bósnios conseguiram ir mantendo a vantagem ao longo de quase toda a segunda parte. A dez minutos do fim, a Ucrânia voltou a melhorar o desempenho e diminuiu a diferença de golos no marcador, estando a perder por 29-28 a cinco minutos do fim. Esta curta distância entre as duas selecções foi uma constante até ao fim do jogo, que se revelou muito emocionante e disputado e terminou com uma igualdade a 31 golos.
De notar o excelente desempenho do guarda-redes da Bósnia, Benjamim Buric.
O seleccionador nacional de Portugal, que entra em acção amanhã, sábado, no jogo com a Bósnia Herzegovina, a ter início pelas 17h00, esteve no Pavilhão Municipal do Peso da Régua a assistir atentamente ao jogo, tal como toda a selecção nacional.
"A Ucrânia é uma selecção que nós conhecíamos melhor do que a Bósnia e confirmou aquilo que nós sabíamos: uma defesa 6-0, forte, com um ponta esquerdo muito rápido, um lateral esquerdo também muito forte, com um excelente remate. Em termos de jogo, muitas situações típicas do andebol de leste e parece-me uma equipa que saiu do jogo de um resultado menos favorável por duas vezes - na primeira e na segunda parte - e, portanto, uma equipa forte e a ter em conta", começou por analisar Rolando Freitas.
"Quanto à Bósnia, é uma selecção que conhecíamos menos, tínhamos alguma informação e sabíamos que tinha um bom guarda-redes, um bom pivot, tem alguns jogadores mais novos como este central que se mostrou muito bom jogador, tem também uma defesa 6-0 muito forte. No entanto sentiram necessidade de alterar esse sistema defensivo e o resultado final espelha duas boas equipas, com qualidade e que nos vão causar muitas dificuldades nos dois jogos que se aproximam", disse o seleccionador nacional.
No que diz respeito ao resultado final, "para nós, o resultado é quase indiferente, podíamos fazer muitas contas sobre se era melhor ganhar à Ucrânia, se era melhor ganhar à Bósnia... nós vencendo amanhã, é evidente que a Bósnia está fora e é isso que nos passa pela cabeça. Temos de nos concentrar é naquilo que podemos fazer, que passa pela vitória no jogo de amanhã e pela vitória no jogo com a Ucrânia."
Os árbitros do jogo, ao qual assistiram, nas bancadas, 250 espectadores, foram Jonas Eliasson e Ingvar Gudjonsson, da Islândia, dupla que vai arbitrar os três jogos do Grupo 7. O delegado EHF para os mesmos jogos é Angel Pablo Villanueva.
Marcha marcador: 0-2; 2-2; 3-4 (5m); 6-10 (10m); 11-11 (15m); 15-13 (20m); 18-15 (int.) / 2ª parte: 19-19 (5m); 20-21 (10m); 21-25 (15m); 23-27 (20m); 25-29 (25m); 31-31 (fim).
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domingo, 6 de dezembro de 2009
Andebol: Dragões vencem confortavelmente o Belenenses
A equipa do FC Porto venceu este sábado o Belenenses por uns claros 40-30, num encontro referente à 10.ª jornada do Campeonato nacional.
Desta forma os comandados por Ljubomir Obradovic continua no topo da classificação juntamente com o ABC que por sua vez derrotou o Águas Santas pelo parcial de 30-25.
Eis os Resultados:
Fafe - Marítimo, 24-25
Águas Santas - ABC, 25-30
FC Porto - Belenenses, 40-30
Benfica - São Bernardo, 25-22
Xico - Sporting, domingo
Madeira SAD – Sp. Horta, 28-24 (sexta-feira)
Classificação:
1. FC Porto, 10 jogos/26 pontos
2. ABC, 10/26
3. Benfica, 10/25
4. Belenenses, 10/24
5. Madeira SAD, 10/23
6. Sporting, 9/20
7. Águas Santas, 10/18
8. Xico, 9/18
9. Sp. Horta, 10/18
10. S. Bernardo, 10/16
11. Marítimo, 10/12
12. Fafe, 10/10
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Desta forma os comandados por Ljubomir Obradovic continua no topo da classificação juntamente com o ABC que por sua vez derrotou o Águas Santas pelo parcial de 30-25.
Eis os Resultados:
Fafe - Marítimo, 24-25
Águas Santas - ABC, 25-30
FC Porto - Belenenses, 40-30
Benfica - São Bernardo, 25-22
Xico - Sporting, domingo
Madeira SAD – Sp. Horta, 28-24 (sexta-feira)
Classificação:
1. FC Porto, 10 jogos/26 pontos
2. ABC, 10/26
3. Benfica, 10/25
4. Belenenses, 10/24
5. Madeira SAD, 10/23
6. Sporting, 9/20
7. Águas Santas, 10/18
8. Xico, 9/18
9. Sp. Horta, 10/18
10. S. Bernardo, 10/16
11. Marítimo, 10/12
12. Fafe, 10/10
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sábado, 5 de dezembro de 2009
Andebol: Jovens talentos: Rui Silva na mira do Barcelona apesar dos 16 anos
Rui Silva, do Xico Andebol, é um talentoso andebolista de 16 anos que se tem vindo a afirmar num mundo de gente de barba rija e força bruta e já despertou a cobiça do "colosso" Barcelona, de Espanha.
"Não há nada em concreto, apenas interesse e já se falou do que podia acontecer. Jogar no Barcelona seria a concretização de um sonho", diz Rui Silva, fã do português Carlos Carneiro e do espanhol Iker Romero.
Ambiciona "jogar ao mais alto nível, disputar a Liga dos Campeões" e apesar de algumas privações, "como não sair à noite, deitar cedo e ter cuidado com a alimentação", não trocaria o andebol por nada.
Apesar de ter idade de juvenil, Rui Silva é já uma certeza no andebol luso e, se dúvida houvesse, a atestá-lo estão os 10 golos marcados no recinto do campeão FC Porto, na vitória do Xico Andebol, por 33-29.
Rui Silva despertou para o andebol aos 4 anos, numa família ligada ao Francisco de Holanda, de Guimarães, e ainda hoje joga ao lado do irmão Nuno Silva sob o olhar atento da mãe e presidente, Paula Ferrão.
Reconhece que é uma situação "estranha", mas não tanto como "as reacções de incredulidade" de alguns adversários, nomeadamente nos encontros internacionais, quando se deparam com um miúdo pela frente.
"É uma experiência boa, pois posso aprender muito e procuro que não haja diferenças de tratamento pelo facto de eu ter apenas 16 anos e eles o dobro, ou mais. Vejo-os quase como sendo meus pais", diz a sorrir.
Produto da formação do Xico, Rui Silva esteve sempre à frente do seu escalão etário, tendo mesmo chegado a omitir a verdadeira idade para poder competir, e desde logo evidenciou uma maturidade fora de série.
Mas apesar de tudo o que se possa dizer de Rui Silva, o seu actual treinador, Nuno Santos, apesar de lhe tecer rasgados elogios, recorda que ele é "apenas um menino" e "precisa de ser protegido".
"Tem uma personalidade muito própria. É um fanático do treino, pensa bem o andebol, numa perspectiva evoluída para a idade, e é um atleta ambicioso. Sabe o que quer e tem os pés bem assentes no chão", refere Nuno Santos.
Rui Silva, que goza do estatuto de alta competição por ser jogador da selecção de juniores, pretende cursar advocacia e, um dia mais tarde, actuar nos tribunais com a mesma destreza do que nos pavilhões como "andebolista/advogado".
Reconhece que "a dedicação à modalidade obriga a abdicar de algumas coisas, como as saídas à noite com os amigos, bem como a horas suplementares de estudo para se manter com a matéria em dia".
"Conciliar o andebol com os estudos, amigos e família não é difícil, hoje em dia há já muitos atletas da minha idade que o fazem, embora tal exija sempre alguns sacrifícios pessoais", adiantou.
Rui Silva, para além das horas dedicadas ao treino e jogos, leva uma vida normal para os jovens da sua idade. Anda no 11.º ano, gosta de arroz de pato, de beber Ice Tea de manga e de ver a série "Prison Break".
Nascido a 28 de Abril de 1993, em Guimarães, Rui Silva joga com o número 14 "de sempre". Mede 1,86 metros, pesa 80 quilogramas e o diâmetro palmar de 24 centímetros é já superior, por exemplo, ao de Carlos Resende.
Rui Silva não escapa a comparações com Carlos Resende, tido ainda como o melhor andebolista português de sempre, eleito para a equipa ideal do Europeu da Croácia, em 2000, mas as referências do jovem jogador vão para Carlos Carneiro.
Predestinado para altos voos, Rui Silva mantém, no entanto, a forma simples de menino num mundo de crescidos. "Se é um fenómeno não sei, mas é muito difícil aparecer um jogador, desta idade, com as qualidades dele", disse ainda Nuno Santos.
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"Não há nada em concreto, apenas interesse e já se falou do que podia acontecer. Jogar no Barcelona seria a concretização de um sonho", diz Rui Silva, fã do português Carlos Carneiro e do espanhol Iker Romero.
Ambiciona "jogar ao mais alto nível, disputar a Liga dos Campeões" e apesar de algumas privações, "como não sair à noite, deitar cedo e ter cuidado com a alimentação", não trocaria o andebol por nada.
Apesar de ter idade de juvenil, Rui Silva é já uma certeza no andebol luso e, se dúvida houvesse, a atestá-lo estão os 10 golos marcados no recinto do campeão FC Porto, na vitória do Xico Andebol, por 33-29.
Rui Silva despertou para o andebol aos 4 anos, numa família ligada ao Francisco de Holanda, de Guimarães, e ainda hoje joga ao lado do irmão Nuno Silva sob o olhar atento da mãe e presidente, Paula Ferrão.
Reconhece que é uma situação "estranha", mas não tanto como "as reacções de incredulidade" de alguns adversários, nomeadamente nos encontros internacionais, quando se deparam com um miúdo pela frente.
"É uma experiência boa, pois posso aprender muito e procuro que não haja diferenças de tratamento pelo facto de eu ter apenas 16 anos e eles o dobro, ou mais. Vejo-os quase como sendo meus pais", diz a sorrir.
Produto da formação do Xico, Rui Silva esteve sempre à frente do seu escalão etário, tendo mesmo chegado a omitir a verdadeira idade para poder competir, e desde logo evidenciou uma maturidade fora de série.
Mas apesar de tudo o que se possa dizer de Rui Silva, o seu actual treinador, Nuno Santos, apesar de lhe tecer rasgados elogios, recorda que ele é "apenas um menino" e "precisa de ser protegido".
"Tem uma personalidade muito própria. É um fanático do treino, pensa bem o andebol, numa perspectiva evoluída para a idade, e é um atleta ambicioso. Sabe o que quer e tem os pés bem assentes no chão", refere Nuno Santos.
Rui Silva, que goza do estatuto de alta competição por ser jogador da selecção de juniores, pretende cursar advocacia e, um dia mais tarde, actuar nos tribunais com a mesma destreza do que nos pavilhões como "andebolista/advogado".
Reconhece que "a dedicação à modalidade obriga a abdicar de algumas coisas, como as saídas à noite com os amigos, bem como a horas suplementares de estudo para se manter com a matéria em dia".
"Conciliar o andebol com os estudos, amigos e família não é difícil, hoje em dia há já muitos atletas da minha idade que o fazem, embora tal exija sempre alguns sacrifícios pessoais", adiantou.
Rui Silva, para além das horas dedicadas ao treino e jogos, leva uma vida normal para os jovens da sua idade. Anda no 11.º ano, gosta de arroz de pato, de beber Ice Tea de manga e de ver a série "Prison Break".
Nascido a 28 de Abril de 1993, em Guimarães, Rui Silva joga com o número 14 "de sempre". Mede 1,86 metros, pesa 80 quilogramas e o diâmetro palmar de 24 centímetros é já superior, por exemplo, ao de Carlos Resende.
Rui Silva não escapa a comparações com Carlos Resende, tido ainda como o melhor andebolista português de sempre, eleito para a equipa ideal do Europeu da Croácia, em 2000, mas as referências do jovem jogador vão para Carlos Carneiro.
Predestinado para altos voos, Rui Silva mantém, no entanto, a forma simples de menino num mundo de crescidos. "Se é um fenómeno não sei, mas é muito difícil aparecer um jogador, desta idade, com as qualidades dele", disse ainda Nuno Santos.
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