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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Cientistas dissecam ursa de 3.500 anos descoberta quase intacta na Sibéria

Uma ursa parda que permaneceu quase perfeitamente preservada nas florestas congeladas do leste da Sibéria por 3.500 anos foi submetida a uma necropsia por uma equipe de cientistas depois que foi descoberta por criadores de renas em uma ilha deserta no Ártico.

"Esta descoberta é absolutamente única: a carcaça completa de uma ursa parda antiga", disse Maxim Cheprasov, chefe de laboratório do Lazarev Mammoth Museum Laboratory da North-Eastern Federal University em Yakutsk, leste da Sibéria.


A ursa foi encontrada por criadores de renas em 2020, projetando-se do permafrost na Ilha Bolshoy Lyakhovsky, parte do arquipélago da Nova Sibéria, a cerca de 4.600 km a leste de Moscou.


As temperaturas extremas ajudaram a preservar os tecidos moles da ursa por 3.460 anos, assim como restos de suas refeições finais - penas de pássaros e plantas. A ursa é descrita como tendo 1,55 metro de altura e quase 78 kg.

"Pela primeira vez, uma carcaça com tecidos moles caiu nas mãos dos cientistas, dando-nos a oportunidade de estudar os órgãos internos e examinar o cérebro", disse Cheprasov.

A equipe científica na Sibéria cortou a dura pele da ursa, permitindo que os cientistas examinassem seu cérebro, órgãos internos e realizassem uma série de estudos celulares, microbiológicos, virológicos e genéticos.

Eles também cortaram seu crânio, usando um aspirador para sugar pó do osso do crânio, antes de extrair seu cérebro.

"A análise genética mostrou que a ursa não difere no DNA mitocondrial do urso moderno do nordeste da Rússia - Yakutia e Chukotka", afirmou Cheprasov.

Ele disse que a ursa provavelmente tinha cerca de 2 a 3 anos. Ela morreu de uma lesão na coluna vertebral.


In'uol.com.br

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Cão do Exército mexicano morre durante buscas de salvamento na Turquia

 


A secretaria da Defesa Nacional do México (Sedena) comunicou na rede social Twitter a morte de Proteo, um cão que foi enviado para a Turquia para ajudar nas buscas e salvamento das vítimas.

Foi com grande pesar que o Governo de México deu a notícia.

"Cumpriste com a tua missão como membro da delegação mexicana na busca e resgate dos nossos irmãos na Turquia. Obrigado pelo teu trabalho heroico!", escreveu o SEDENA na conta do Twitter.


In' sicnoticias

terça-feira, 27 de setembro de 2022

Destrói obras ao descobrir que trabalhadores deixaram gato na parede

 Uma jovem espanhola, residente em Madrid, precisava de obras na casa de banho da sua habitação e, para as realizar, contratou trabalhadores especializados no assunto. O que não esperava era ter de destruir (quase) tudo no final, porque os homens... deixaram o seu gato no interior da parede

Conta o 20minutos que o animal ficou lá dentro durante a reparação da banheira. Tudo aconteceu no passado dia 23, quando os azulejos foram colocados sem se aperceberem da existência do felino naquele lugar.

No Twitter, a dona revelou o sucedido e mostrou suas fotos: "São duas da manhã e eu vou para a cama depois de ter partido a casa de banho que os trabalhadores estiveram a arranjar todo o dia, porque eles deixaram o meu gato lá dentro". 

O animal saiu ileso do incidente, mas a jovem ficou com o mesmo problema... uma casa de banho por arranjar. 


Fonte: clique aqui

quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Ambientalistas revoltados depois de autoridades matarem oito crias de lobo


Os grupos de conservação animal estão revoltados depois de funcionários do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América ter decido matar oito crias de lobo no Estado de Idaho.

Os animais faziam parte da matilha Timberline, que era estudada e seguida, desde 2003, por estudantes de uma escola secundária na cidade de Boise.

Algo tem de ser feito. É desumano, antiético e não é ecologicamente correto", disse Dick Jordan, um antigo professor de ciências da escola, a um jornal local.

Apesar da polémica, os funcionários federais defendem as suas ações, que consideram ser “necessárias” para reduzir o número de predadores. Por outro lado, os grupos de vida selvagem dizem que os lobos estão "sob ataque" na região.

No início deste ano, pressionados pelos criadores de gado, o estado de Idaho e de Montana aprovaram medidas que tornaram mais fácil a caça e morte de lobos.

Por exemplo, no Idaho, a lei permite agora aos caçadores matarem um número ilimitado de lobos por ano, quando antes estavam limitados à morte de 15 animais. Nos termos da legislação, estes animais podem ser atraídos para armadilhas, abatidos ou atropelados por caçadores. 

Os ambientalistas defendem que este tipo de agressões irá reduzir o número de lobos na região em 90%, ou seja, de aproximadamente 1500 para 150, que é o limite mínimo definido por uma lei de conservação de 2002.

O lobo-cinzento foi retirado da lista de animais em vias de extinção pela administração Trump, o que fez com que o número de animais caísse a pique. A medida está a ser analisada e poderá ser revertida pela Casa Branca, agora ocupada por Biden.


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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Colômbia começa a castrar hipopótamos de Pablo Escobar


Autoridades da Colômbia enviaram veterinários para castrar cerca de 60 hipopótamos descendentes dos animais que habitavam um zoológico privado mantido pelo ex-traficante de drogas Pablo Escobar.

Os hipopótamos viviam na fazenda do traficante na província de Antioquia, no norte do país.

Escobar era o chefe do Cartel de Medellín. Ele enriqueceu e se transformou em um dos traficantes de drogas mais conhecidos do mundo, comandando por anos a exportação ilegal de cocaína da Colômbia para os Estados Unidos.

Mais informações

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Mulher vive com cavalo dentro de casa

Na cidade de Holt, na Alemanha, a médica Stephanie Arndt divide o teto da sua antiga fazenda com Nasar, um enorme cavalo árabe que é já apelidado entre os vizinhos de «cobarde».

Stephanie conta que, durante a passagem do furacão «Xaver», que devastou a região onde mora, Nasar foi abrigado dentro da casa para se proteger.

Desde então, o animal acostumou-se com a prática e gosta de ficar a maior parte do tempo dentro de casa, parecendo até que tem «medo» de sair à rua.


In' TVI24

sábado, 9 de novembro de 2013

Cães e gatos de todas as raças com répteis à porta



A Expoanimal encerra domingo, em Braga, com concursos e demonstrações. Os mais belos exemplares de cães e gatos estão patentes no Parque de Exposições de Braga, onde este domingo prosseguem os concursos, demonstrações de obediência ou danças com cães. 

São cerca de 1500 cães, quase tantos portugueses quantos os espanhóis que marcam presença, mas também há criadores da Finlândia, França ou Inglaterra, num evento onde a crise "não provocou a diminuição dos participantes", assegura Hugo Pinto, do Clube Português de Canicultura, responsável pelas 22 exposições anuais e os 70 a 80 eventos específicos, de raças.

"Aqui em Braga temos registado um aumento contínuo, de edição para edição", diz.

Na mesma linha, mas com ligeira inflexão, responde Filipe Costa, da Banhos e Tosquias. "Se calhar as pessoas estão a cuidar um pouco menos dos animais. Antes vinham todas as semanas e agora vêm quinzenalmente".

Em crescendo está a adopção de répteis, como animais de companhia. Por isso, a Expoanimal deste ano destinou importante área, à entrada da grande nave, para cobras, iguanas, tarântulas e escorpiões.
Manuel Alves e Sandra Silva, da Alves Pets destacam a procura, à qual respondem com criação própria. "Temos um centro de criação, com ligação a outros criadores de todo o mundo, o que permite disponibilizar diferentes espécies". Além do fascínio que as cobras provocam nos mais novos, o casal de Diabo Espinhoso ocupa o pódio dos mais valiosos, seguidos pelo Morcegos da Fruta do Egipto e dos Porcos Espinhos.

In' JN

sábado, 14 de setembro de 2013

Alterações climáticas reduzem camuflagem da lebre americana


Os efeitos das alterações climáticas fazem-se frequentemente sentir em larga escala, como na seca ou no aumento do nível das águas do mar. Mas nas colinas fora de Missoula, Montana, nos Estados Unidos, os biólogos estão a debruçar-se sobre a mudança em algo muito mais pequeno: a lebre americana.
 
A vida desta lebre é extremamente stressante, visto que quase todos os seres vivos da floresta a querem comer. Os predadores são linces, raposas, coiotes, aves de rapina e, curiosamente, até esquilos vermelhos, no caso das lebres mais jovens.
 
Alex Kumar, estudante da Universidade de Montana, e Tucker Seitz, técnico no terreno, passam meses a investigar a vida destas lebres nos bosques. Estudam principalmente as transmissões daquelas a quem já colocaram coleiras emissoras de sinais de rádio, mas apanham também outras com recurso a armadilhas com iscos de maçã.
 
A maioria das lebres que a equipa acompanha vive menos de um ano – consequência de se ser “o cheeseburger do ecossistema”, segundo Kumar. Mas estes animais ainda guardam um pequeno truque na manga: a camuflagem.
 
Segundo os investigadores, esta adaptação ao meio funciona. “Há momentos em que sentimos que estão muito, muito perto, mas simplesmente não as conseguimos encontrar”, afirma Kumar.
 
A lebre americana muda de cor na Primavera e no Outono, em resposta à luz, quando os dias ficam mais longos ou mais curtos – são castanhas durante o Verão e tornam-se completamente brancas nos meses nevosos do Inverno. Isto significa que o animal está totalmente à mercê do tempo – se a neve chega tarde, num determinado ano, ficamos com lebres brancas num solo castanho. Apesar da discrepância com o cenário, elas acreditam continuar camufladas e agem como se os predadores não as conseguissem ver.
 
Kumar chama a este acontecimento de “incompatibilidade” – e tem-se tornado cada vez mais uma fonte de preocupação, devido às alterações climáticas. “Se as lebres estão constantemente a camuflar-se ao mesmo tempo, ano após ano, e a queda de neve vem mais tarde e derrete mais cedo, vão haver cada vez mais situações em que as lebres estão inadaptáveis.
 
Os investigadores estão a descobrir que os espécimes incompatíveis com o habitat morrem a taxas mais elevadas – resta-lhes agora perceber se serão capazes de se adaptar ao meio ao longo do tempo. Já há registos de algumas lebres no estado de Washington que não se tornam totalmente brancas, mas será que estes e outros animais selvagens se vão conseguir ajustar ao ritmo veloz das mudanças à sua volta sem antes desaparecerem definitivamente?


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sábado, 24 de agosto de 2013

Animal desconhecido de quatro metros dá à costa no sul de Espanha

Em Villaricos, vila costeira no sul de Espanha, não se fala noutra coisa: um animal de quatro metros deu à costa esta semana, tendo sido visto pela primeira vez por uma mulher que estava a tomar banho.
 
De acordo com a agência EPA, responsável pelas fotos, o animal terá chifres e ainda não foi identificado pelos biólogos marinhos que investigam o caso. “Nunca vimos nada assim”, explicou um dos responsáveis pela polícia marítima da vila, Paco Toledano.
 
Uma das hipóteses em cima da mesa é que seja a coluna de um tubarão, segundo afirmam alguns biólogos marinhos, mas não há certeza. A criatura em decomposição teve de ser enterrada, devido ao intenso mau cheiro e razões de segurança.
 
O mistério continuará, porém, por resolver. Seria demasiado caro fazer testes para perceber de que animal se trata. “Até poderíamos fazer testes para analisar os ossos, mas esta análise genética específica é muito cara. Quem iria pagar?”, questionou Toledano. Ainda assim, estão a ser feitos alguns outros testes – mais baratos – na carcaça.
 
Outra das hipóteses é que este seja um regaleco – ou peixe-remo. “Talvez seja um peixe-touro”, gracejou Toledano, que admitiu ninguém perceber porque razão os chifres se encontram perto da outra carcaça.
 
“Não fazemos a mínima ideia porque razão os chifres estão aqui. Ninguém conhece nenhum animal do mar com chifres. Pelo que percebemos, nem deverá fazer parte da criatura”, concluiu um porta-voz da Associação de Biólogos Marinhos de Espanha.


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domingo, 14 de abril de 2013

Circo de gatos reabriu em Moscovo


O Kuklachyov Cat Theatre reabriu portas em Moscovo na passada sexta-feira após obras de remodelação. 

Para marcar a reabertura, o teatro apresentou três novas produções, todas com gatos como protagonistas.

Inaugurado em 1990, o Kuklachyov Cat Theatre orgulha-se de ser a primeira sala de espectáculos do mundo dedicada exclusivamente a espectáculos circenses com gatos.

Os espectadores podem ver as «estrelas» da companhia a mostrar habilidades como rodar uma bola nas patas, subir um poste ou avançar sobre duas cordas.

terça-feira, 26 de março de 2013

Golfinho morre depois de dar à costa na praia de Faro

Apesar dos esforços da população e especialistas para tentar salvar o golfinho, o animal que deu à costa na praia de Faro não resistiu.

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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

África do Sul cria orfanato de rinocerontes para salvar espécie


O ano que passou foi um ano terrível para a população de elefantes da África do Sul. Um total de 633 mortes dos animais foram registradas, um número recorde que deixou preservacionistas alarmados. Caçadores ilegais têm rinocerontes como alvo os chifres dos animais, considerados afrodisíacos por religiões tradicionais.

Assim, vários filhotes dos animais acabam ficando órfãos. Foi esse o motivo que levou a África do Sul a criar o primeiro orfanato mundial de rinocerontes.



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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Universidade de Coimbra vai estudar presença de antibióticos na carne nacional

Investigação iniciou-se na região Centro concluindo que a carne cumpre legislação europeia

 A carne de origem suína e de aves consumida na região Centro do país cumpre a legislação europeia no que respeita ao uso de antibióticos na medicina veterinária. A conclusão foi retirada por uma equipa de investigadores do Centro de Estudos Farmacêuticos (CEF) da Universidade de Coimbra (UC).

Os investigadores analisaram "amostras do tecido muscular e do rim dos suínos", explica a coordenadora do estudo Angelina Pena.

Aos suínos juntaram-se os frangos e perus, mas também leite, mel e salmão. A investigadora avança que “devido a restrições financeiras, de equipamentos e de recursos humanos” foi analisada apenas a presença de dois grupos de antibióticos: as tetraciclinas e fluroquinolonas. "Este último é um importante grupo de antibióticos em medicina humana”.

A escolha destes dois grandes grupos de antibióticos prende-se com a sua “maior utilização” mas também por serem os fármacos “mais problemáticos relativamente à emergência de estirpes bacterianas resistentes para o homem”, pormenoriza Angelina Pena.

Os resultados deste trabalho são agora conhecidos e trazem boas noticias para a saúde pública. “Apurámos que os nossos alimentos de origem animal, na região Centro, relativamente a estes dois grupos de antibióticos são seguros, respeitam legislação europeia no domínio da segurança alimentar, cujo objectivo é atingir o nível mais elevado possível de protecção da saúde humana e dos interesses dos consumidores”, adianta a entrevistada.

Angelina Pena iniciou este trabalho com a sua tese de doutoramento, em 1997: "Nunca mais larguei o tema”.
 
O trabalho até aqui centrado na região centro - “porque era aquela que nos estava mais próxima” - vai agora ser alargado a todo o país. Angelina Pena reforça que não vão ter um papel fiscalizador. "Pretendemos promover uma abordagem colaborativa de modo a garantir a segurança alimentar e a proteção da Saúde Pública, objectivo da política agrícola da União Europeia”.

Angelina Pena destaca “ser importante conhecer a realidade na utilização de antibióticos”porque "o uso em excesso conduz à “existência de estirpes bacterianas resistentes e promover a saúde pública de qualidade”.

As amostras para o estudo foram adquiridas nos supermercados e também em alguns matadouros. A equipa que Angelina Pena coordena é composta por “um ou dois alunos de doutoramento e uma ou dois alunos de mestrados” que contam com o apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
 

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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Cientistas registram mergulho de ave que submerge 50 metros

Cientistas da Argentina conseguiram filmar pela primeira vez o mergulho rápido de uma ave marinha da Patagônia, o cormorão imperial.

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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Cães são contagiados pelo bocejo dos humanos - investigadora

Os cães também são contagiados pelo bocejo dos humanos e reagem mais se for o seu dono, uma característica que pode refletir empatia e ser útil na seleção dos animais para ajudar em determinadas situações.
A investigadora Joana Bessa, do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), da Universidade do Porto, partiu de estudos já realizados sobre o bocejar contagiante, mas que tinham obtido resultados divergentes, e tentou encontrar provas de que estes animais podiam «apanhar» os bocejos humanos.

Com a colaboração de Karine Silva e Liliana de Sousa, a cientista conseguiu «resultados positivos» e concluiu que «havia contágio por parte dos cães mas também havia uma modelação social».

"Os cães bocejavam mais quando ouviam o bocejar de pessoas conhecidas, dos donos, face a pessoas desconhecidas, e surge a hipótese de que os cães poderão ter alguma empatia relativamente aos humanos", referiu Joana Bessa.

Participaram no estudo 29 cães que foram expostos a sons de bocejos. A opção por evitar o contacto visual teve como objetivo afastar a hipótese de ser uma simples imitação do gesto que viam na pessoa.

Os cães ouviram sons de pessoas diferentes, dos donos e de pessoa desconhecida, e um som de controlo (artificial), distribuídos por sessões separadas por sete dias.

A provar-se em futuros estudos determinadas características dos cães, como a personalidade ou a existência de relação com a empatia, será possível tentar utilizar essas formas para escolher animais mais adaptados a certas situações, como os cães de ajuda, avançou a investigadora.

Os cães ou os cavalos ajudam, por vezes, nos tratamentos de crianças ou adultos com deficiências criando uma relação de confiança, sendo os mais conhecidos os casos de cegueira.

Joana Bessa acrescentou que, se for provado que a empatia está relacionada com o bocejar contagiante, essa informação "pode ser aplicada a várias espécies".

O longo processo de domesticação dos cães poderá fazer com que tenham uma ligação mais próxima com os humanos, tendo igualmente influência nesta capacidade empática, admitiu.

Este trabalho será publicado na revista Animal Cognition e é uma das comunicações previstas para o 9ºCongresso Nacional de Etologia, que hoje se inicia em Lisboa e conta com a participação de vários especialistas em comportamento animal.

In' Diário Digital

quarta-feira, 28 de março de 2012

Por que os gatos sobrevivem a quedas de grandes alturas?

A sobrevivência de uma gata na cidade de Boston, Estados Unidos, depois de uma queda de 19 andares, levantou a questão de como os gatos conseguem escapar vivos de quedas de grandes alturas.

A dona da gata, Brittney Kirk, tinha deixado uma janela entreaberta na semana passada para que a gata Sugar se refrescasse, mas ela saiu e caiu em um gramado.

Segundo biólogos e veterinários, a habilidade dos gatos de sobreviver a estas grandes quedas é uma questão simples de física, biologia da evolução e fisiologia.

"Este episódio recente não surpreende. Sabemos que animais exibem este comportamento e há muitos registros de sobrevivência de gatos (a grandes quedas)", disse Jake Socha, biomecânico na Universidade Virginia Tech.

Em um estudo realizado em 1987, que analisou casos de 132 gatos que caíram de grandes alturas e foram levados para uma clínica veterinária especializada em emergências em Nova York, os cientistas observaram que 90% dos animais sobreviveram e apenas 37% precisaram de atendimento de emergência para continuar vivos.

Um dos gatos, que caiu de uma altura de 32 andares diretamente no concreto, teve apenas um dente quebrado e um problema no pulmão. Ele foi liberado 48 horas depois.

Leia mais na BBC Brasil

segunda-feira, 19 de março de 2012

Machos de moscas rejeitados bebem mais álcool, diz estudo

Machos da mosca drosófila consomem mais álcool quando rejeitados sexualmente pela parceira, indica um estudo publicado pela revista Science.

Os cientistas da Universidade da Califórnia, em São Francisco, EUA, descobriram que uma pequena molécula no cérebro das moscas de frutas, chamado de neuropeptídio F, é responsável por este comportamento.

O estudo foi feito com as moscas macho presas com fêmeas virgens e que tinham acabado de copular. Enquanto as virgens são receptivas ao sexo, as outras ficam arredias por um tempo, por terem uma substância conhecida como peptídio do sexo, que é passado pelo macho junto com o esperma.

Depois, os machos foram colocados num recipiente com dois canudos, um com comida normal e o outro com comida com mais 15% de álcool. Os rejeitados sexualmente beberam muito mais do que os satisfeitos sexualmente.

Galit Shohat-Ophir, autor do estudo, diz que esta é uma mudança que de acordo com o nível de satisfação do cérebro leva a um comportamento de busca de recompensa. A pesquisa pode ajudar a entender o vício em humanos, já que há um neuropeptídio similar, o Y, que estaria ligado a abusos.

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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Macaco que se pensava extinto foi redescoberto no Bornéu

Era tão raro que se acreditava extinto. Mas em Junho, uma equipa de investigadores embrenhou-se na floresta tropical do Bornéu, Indonésia, e reencontrou o langur-cinzento, um primata que só se conhecia dos museus.

Brent Loken, da Universidade Simon Fraser, no Canadá, esperava captar imagens da rara pantera-nebulosa-de-bornéu (Neofelis diardi) quando montou uma câmara de disparo automático, que reage ao movimento, na floresta tropical na região de Kalimantan Oriental, no Leste da ilha de Bornéu e a segunda maior província da Indonésia. Mas em vez da pantera, fez a redescoberta de uma vida.

Ao reverem as fotografias captadas em Junho de 2011 pela câmara, montada na floresta Wehea, com 38 mil hectares, Loken e os seus colegas ficaram surpreendidos ao se depararem com uma espécie de macaco que não reconheceram, conta a universidade em comunicado.

As imagens mostraram o langur-cinzento (Presbytis hosei canicrus), um dos primatas mais raros e desconhecidos do Bornéu, que muitos acreditavam estar extinto.

“Foi difícil confirmar a nossa descoberta, tendo em conta que existem poucas deste macaco disponíveis para estudo”, disse Loken. “A única descrição deste langur está nos espécimes dos museus. As nossas fotografias em Wehea são das únicas que existem deste macaco.”

O trabalho de Loken, que passa seis meses por ano no Bornéu, e da sua equipa será publicado na edição de Março da revista American Journal of Primatology. As câmaras colocadas por Loken fazem parte de um estudo sobre a biodiversidade, desenvolvido em parceria com a comunidade local Wehea Dayak para investigar a diversidade e abundância de animais que vivem nesta região remota da floresta.

Actualmente, estima-se que a ilha do Bornéu tenha perdido 65% da sua floresta tropical, devido às plantações para produção de óleo de palma e à exploração em minas de carvão. “A rápida degradação das florestas do Bornéu torna difícil conhecer e adoptar, em tempo útil, estratégias de conservação para proteger as espécies”, acrescentou Loken.

Apesar de ter sido considerado por alguns investigadores como praticamente extinto, a UICN (União Mundial de Conservação) classifica esta espécie como "em perigo" de extinção - o segundo nível mais grave de ameaça - por causa do “declínio continuado da população”, situação que se deve “à perda de vastas áreas de habitat, fragmentação desse habitat e caça”.



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sábado, 24 de dezembro de 2011

Gato viaja sozinho de autocarro todos os dias

Um gato de 15 anos apanha o autocarro, senta-se no colo dos passageiros e sai sem pagar. Os motoristas já sabem onde têm de o deixar sair. 


Jeanes Fee, que mora perto de uma estação de autocarro em Bridport, Dorset, em Inglaterra, desconhecia que o seu gato, Dodger, entrava todos os dias num autocarro e ia passear, algumas vezes mais de quinze quilómetros.

Dodger é um cliente tão habitual que todos os motoristas que fazem o percurso já o conhecem e levam latas de comida para o alimentar.

A dona do gato ficou perplexa quando um dia recebeu uma chamada da filha, a dizer que tinha visto o gato num autocarro em Charmouth, a cerca de dez quilómetros de casa.

"Naquela tarde fui até à estação e vi o Dodger entrar noutro autocarro. Corri para tentar tira-lo mas o motorista disse-me que o gato ia sempre naquele autocarro. Às vezes ele até fica no meio da estrada à espera", disse Jeanes.

Sobre os motivos que levam este gato a entrar em autocarros, a dona diz que pode ser por os transportes serem quentes no interior e os motoristas dizem que o gato gosta de se deitar em lugares acabados de desocupar. Quentinhos, ainda. 



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