Mostrar mensagens com a etiqueta Bebés. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Bebés. Mostrar todas as mensagens

sábado, 5 de junho de 2010

Criança fora da cadeirinha vai render multa

Pais que forem flagrados transportando crianças até sete anos e meio fora dos dispositivos de retenção serão multados.

Passa a valer a partir do próximo dia 09 de junho uma regulamentação do Contran que coloca os passageiros em seus devidos lugares – crianças de até um ano só podem ser transportadas no bebê conforto, até quatro na cadeirinha e até sete e meio no assento de elevação. Quem não cumprir está sujeito a multa (R$ 191,54), sete pontos na carteira de motorista e retenção do veículo. A nova regra pretende corrigir uma imprecisão no Código Nacional de Trânsito, que obriga o uso de cinto de segurança por todos os ocupantes de um veículo, mas ignora as necessidades dos passageiros para os quais o cinto não foi feito, ou seja, todos aqueles com menos de 1,45 m de altura.

De acordo com o Contran, a fiscalização será feita usando como parâmetro as idades dos jovens passageiros: até um ano a criança deve estar no bebê conforto; de um a quatro anos na cadeirinha de segurança; entre quatro e sete e meio no assento de elevação, e desta idade até os dez no banco de trás com cinto de três pontos. Apesar de o critério de idade ser o mais prático para fiscalizar, o que realmente faz diferença é o tamanho das crianças. Portanto, os pais que quiserem evitar, além da multa, também o máximo de risco possível, podem usar as recomendações dos fabricantes e os dados individuais dos filhos como parâmetro adicional. Ou seja: uma criança de oito anos que estiver no banco de trás apenas de cinto estará dentro da lei. Mas se tiver menos de 1,45 m e 36 quilos, estará mais segura (e ainda na lei) se transportada de acordo com os parâmetros da categoria anterior, ou seja, no booster.


Até agora, um pai que buscasse na legislação brasileira a maneira correta de transportar seus filhos poderia ser levado a expor as crianças a riscos graves e desnecessários. A falta de informação e regras sobre como proteger crianças de diferentes idades pode, entre outras coisas, levar ao uso precoce do cinto de segurança, que é responsável por lesões de pescoço e órgãos internos. Na prática, até o próximo dia 09, se um bebê estiver no banco de trás e usando o cinto, não há nada de errado do ponto de vista legal. Mesmo que a criança seja jovem demais até para se manter sentada.

A idéia de um bebezinho usando apenas cinto de segurança é extrema, mas crianças um pouco mais velhas costumam ser vítimas da falta de informação dos adultos. O diretor da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), Flávio Adura, explica que os pais costumam errar bastante a partir dos quatro anos de idade. “Em geral, os pais começam a errar quando a criança fica grande para a cadeirinha”, diz. “Se a criança usar precocemente o cinto de segurança, a faixa diagonal passa no pescoço e a abdominal no meio do abdômen. Em caso de acidente, essa criança vai ter ferimentos no pescoço e órgãos internos – é o que chamamos de síndrome pediátrica do cinto de segurança”. Nessa idade, a criança deveria ser transportada em um assento de elevação (veja aqui como usar os equipamentos).

Apesar de começar a valer só no meio deste ano, a nova regra foi definida em 2008. A demora entre a decisão e o início da fiscalização, segundo a assessoria de imprensa do Denatran, se explica pela necessidade de um prazo de adequação para agentes, usuários, e também para a realização de campanhas de uso correto e conscientização. Nos quase dois anos de intervalo, no entanto, o órgão não realizou nenhuma campanha de abrangência nacional sobre o assunto. Para Adura, foi tempo demais: “Não houve campanha, perdeu-se tempo”, diz. Ele faz ainda outra ressalva à lei, apesar de considerá-la um avanço: “A resolução liberou da obrigatoriedade os veículos escolares e os táxis. Acho que a contratação de um veículo deve incluir o equipamento de segurança. Não há nada que justifique essa liberação”.


Faça uma visita à fonte da informação clicando aqui

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Exercícios na gravidez geram bebés mais magros

Segundo uma publicação científica no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, as grávidas que praticarem exercícios leves durante a gestação podem melhorar a saúde futura da criança ao gerar bebés menos gordos.

Leia mais aqui

sábado, 20 de março de 2010

Vacinação de grávidas contra gripe suína começa na segunda-feira

Grávidas, crianças de seis meses a dois anos e pessoas com doenças crônicas, como diabetes e cardiopatias, passam a ser vacinados a partir de segunda contra a gripe A (H1N1) --a gripe suína. Elas devem procurar unidades básicas de saúde. Na capital paulista, AMAs só atendem aos sábados e feriados.

Será o início da segunda etapa da campanha no país, que vai até 2 de abril. Na primeira, que começou no dia 8 e acabou ontem, foram vacinados indígenas e trabalhadores da saúde.

A meta do governo é vacinar 80% das pessoas em grupos de risco, ou seja, com mais chances de ter a forma grave da doença. São 73 milhões.

As grávidas e as crianças pequenas também entram no grupo de risco em razão de recomendações da OMS e com base na observação da morbidade da doença no seu primeiro ano --2009. No Brasil, pelo menos 156 gestantes morreram.

A vacinação ocorre antes do inverno, período em que as gripes aparecem de forma mais acentuada. A medida já ocorreu em boa parte dos países do hemisfério norte e agora começa no hemisfério sul. No mundo, ao menos 16 mil pessoas já morreram devido a doença. No Brasil foram cerca de 1.700.

Visite a fonte da informação aqui

domingo, 14 de março de 2010

Comer por dois prejudica o bebê e até interfere no sexo

É comum ouvir que as grávidas têm de comer por dois. Grande engano. De acordo com uma pesquisa divulgada na publicação americana Proceedings of the National Academy of Sciences, uma dieta rica em calorias pode prejudicar a saúde do bebê, além de influenciar seu sexo.

O estudo foi realizado com fêmeas grávidas de camundongo, sendo que algumas receberam alimentação com alto teor de gordura e carboidrato e, outras, baseada em grão de soja. As refeições repletas de excessos tiveram efeito sobre quase 2 mil genes dos filhotes em desenvolvimento, incluindo os envolvidos na função do rim e do olfato.

As variações mais marcantes aconteceram nos fetos do sexo feminino, sugerindo que meninas podem ser mais suscetíveis do que meninos a mudanças genéticas desencadeadas pelos hábitos alimentares da mãe. Filhos e filhas apresentam riscos diferentes para desenvolver obesidade e diabetes ao longo da vida, o que aparentemente está relacionado com a dieta materna ou a condição corporal da mulher durante a gravidez. Por exemplo, garotos com mães obesas são mais propensos do que garotas a se tornarem obesos e terem diabetes à medida que envelhecem, embora não haja diferença evidente no peso ao nascer.

Cheryl Rosenfeld, da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, e seus colegas observaram que o sexo dos filhotes nascidos em certas espécies de mamíferos, como ratos e humanos, pode ser influenciado pela dieta da gestante. Quem aposta em comidas altamente calóricas e café-da-manhã regular tende a aumentar as chances de dar à luz um bebê do sexo masculino, enquanto o menor consumo de energia aumenta a probabilidade de um do sexo feminino.

"Nos seres humanos e ratos, restrição alimentar e uma dieta de qualidade inferior durante o período em torno de concepção e início da gravidez levam a um excesso de filhas, muito provavelmente devido à perda seletiva de fetos do sexo masculino, o mais vulnerável no útero", escreveram os autores, segundo o Times Online, do Reino Unido. No entanto, a equipe disse que há muitos fatores que determinam o sexo e a saúde do bebê.


Visite a fonte da informação aqui

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Veja 20 respostas sobre alimentação de bebés

Especialistas esclarecem as 20 principais dúvidas sobre o cardápio infantil.

1 - Posso dar peixe na primeira papinha?
Sim, mas somente para criança a partir dos seis meses. Se o bebê não tem essa idade, melhor aguardar. "Antes da introdução dos alimentos que podem causar reação alérgica é preciso avaliar antecedentes de alergia na família", diz Roseli Sarni, da SBP. Em geral, ela afirma, a aceitação ao peixe tem sido muito boa e sem relatos de reação alérgica.

2 - A reação alérgica ao peixe é comum?
Não. Cerca de 2,5% da população infantil pode desenvolver alergia ao leite, 1%, ao ovo e menos de 0,5%, ao peixe. "O peixe é uma ótima fonte proteica, com ferro que é bem absorvido pelo organismo", diz Mauro Toporovski, professor da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo.

3 - Quais peixes são os mais adequados?
Os macios e sem espinhas, como cação e porquinho. Podem também os que são fonte de ômega 3 (salmão), gordura poli-insaturada importante para o desenvolvimento do sistema nervoso central, da retina e na prevenção de doenças crônicas, como obesidade e hipertensão. "A presença dessa gordura também facilitaria ao organismo ter tolerância aos alimentos", explica Roseli Sarni.

4 - Dá para iniciar a papinha com ovo?
Sim. Já se pode incluir o ovo cozido inteiro (ou metade), bem amassado. É uma boa fonte de gordura e de colesterol bons se oferecido entre duas e três vezes na semana. Mais do que isso há excesso de colesterol. O ferro do ovo é pouco absorvido pelo organismo e não é fonte de zinco, portanto, ele não substitui as carnes.

5 - Pode colocar carne em pedaços?
Sim. Caso não seja possível desfiar ou amassar a carne, ela pode ser desmanchada no liquidificador. Quando o bebê conseguir mastigar, a carne é oferecida em pedacinhos. "O ferro da carne, vermelha ou branca, é quase três vezes mais absorvido pelo organismo do que o das leguminosas e hortaliças", diz Mauro Toporovski.

6 - Há diferença nutricional entre a papinha feita só com caldo de carne e a feita com pedaços?
Sim. A nutricionista Tânia Rodrigues, diretora da RG Nutri, de São Paulo, explica que em 30 gramas de carne há cinco gramas de proteínas. Uma papa sem carne não tem o nutriente essencial para o crescimento do bebê. "Cerca de 50% da formação celular das crianças dessa idade vêm da proteína", diz. As proteínas são essenciais para a multiplicação das células de ossos, pele, cabelo, unhas e órgãos.

7 - Quais carnes vermelhas são mais indicadas?
Músculo, além de patinho, coxão mole, alcatra e fraldinha.

8 - Famílias vegetarianas podem dar apenas papinha sem proteína animal?
Famílias que não comem nem carne branca nem ovo necessitam de acompanhamento nutricional com especialistas para evitar que a criança tenha deficiência de ferro. Segundo a SBP, a partir do sexto mês cerca de 70 a 80% de ferro e zinco que o bebê precisa devem vir de comidinhas saudáveis, e não do leite. O alimento mais eficaz para um aporte rápido desses minerais é a carne.

9 - O que é melhor: dar um ingrediente por vez ou misturar tudo?
A papa de transição deve ser misturada para o bebê se acostumar à consistência e à textura. Entre oito e nove meses, se inicia a separação dos alimentos.

10 - Pode usar sal?
Nunca. Os alimentos e o leite já contêm sódio que supre as necessidades diárias do bebê até um ano de idade. "Pode colocar essa resposta em letras bem grandes porque é muito difícil convencer mães, cozinheiras, babás e avós a evitar o sal na papinha, pois os brasileiros gostam de comida salgada", diz Mauro Toporovski.

11 - Quais temperos podem ser incluídos?
Salsa e cebolinha, cebola e um fiapo de alho.

12 - Pode colocar óleo?
Sim. Um fio de óleo vegetal, que não contém colesterol, quando a papa está pronta. "Em geral, quando se faz um refogado, a queima do óleo produz uma substância que é irritante para a mucosa gástrica (a parte interna do estômago) para os adultos e em particular para os bebês", explica a nutricionista Tânia Rodrigues.

13 - O que é proibido?
Temperos prontos, em tabletes ou pó. Atenção com espinafre, beterraba, rabanete, erva-doce. "Quando esses alimentos são reaquecidos, os nitratos presentes neles são convertidos em nitritos e nitrosaminas, substâncias carcinogênicas", diz Roseli Sarni.

14 - Quais são as sobremesas mais indicadas para os bebês? Por quê?
Os purês de frutas cozidas sem açúcar, como o purê de maçã. Também se pode oferecer salada ou sorvete de frutas sem açúcar e feitos em casa. "Se a mãe quiser variar a sobremesa, deve mudar a forma de preparo ou apresentação da fruta", diz Roseli Sarni.

15 - Por que dar apenas frutas de sobremesa?
Porque é a sobremesa ideal para atingir as porções necessárias para serem ingeridas num dia. Melhor ainda que sejam frutas ricas em vitamina C, como a laranja, para ajudar na absorção de ferro. Além disso, elas estimulam a mastigação e o bom funcionamento intestinal, pois também fornecem fibras. Roseli Sarni explica que nesse período o paladar infantil está sendo moldado e se a criança comer mais alimentos doces do que os de qualquer outro sabor pode criar um padrão e aceitar apenas comidinhas doces. Ou seja, quando a criança tiver de comer "os verdes" será um perrengue, porque o paladar dela prefere bolo, bala e bolacha recheada.

16 - Então, não pode dar bolacha recheada?
Nunca antes de a criança completar dois anos. Segundo Tânia Rodrigues, nutricionista da RG Nutri, dar alimentos saudáveis favorece o bom funcionamento do sistema gastrointestinal, a aceitação de sabores salgados, amargos e azedos. E esse tipo de bolacha costuma ser "recheado" de açúcar e gordura.

17 - Não é para dar nenhum tipo de bolacha?
Pode dar, sim. Os biscoitos simples, como os de água, que, quando liberados pelo pediatra, podem ser incluídos nos lanches da manhã ou da tarde com sucos de frutas. "Esse tipo de biscoito sem recheio e com sabor suave, assim como o pão francês amanhecido, ajudam no estímulo à mastigação", diz Tânia Rodrigues.

18 - Bebês podem comer gelatina artificial?
Não, porque são alimentos extremamente ricos em açúcar refinado, corantes ou conservantes e edulcorantes (mesmo a versão normal). "As gelatinas não são recomendadas em uma alimentação saudável", afirma Roseli Sarni.

19 - Pode-se oferecer água ou suco para o bebê matar a sede após a papinha?
"Nas fases iniciais de introdução da alimentação complementar, antes da plena aceitação, recomenda-se leite materno", explica Roseli Sarni. Quando o aleitamento materno exclusivo termina, o bebê que já se acostumou com a papa de legumes e carne pode beber água nos intervalos das refeições e nos dias mais quentes.

20 - Por que manter a oferta de leite materno após a papinha?
Segundo Sarni, além de ser um alimento completo, há estudos mostrando que o leite materno protegeria o bebê de reações alérgicas à comida nesse período de transição. "Mas isso é controverso, pois há documentos indicando que o leite materno não teria esse efeito protetor." A oferta do leite materno após a papa ocorrerá por um curto período de tempo, até o bebê se acostumar à refeição.

Visite a fonte da informação clicando aqui