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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

BES dispara mais de 8% e leva PSI-20 a subir quase 2%

A bolsa nacional encerrou a sessão a subir quase 2% com o BES e o BCP a serem os títulos que mais impulsionaram a bolsa nacional. De resto, os dois maiores bancos cotados nacionais foram os que mais subiram no sector europeu.

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terça-feira, 8 de outubro de 2013

Galp e PT determinam queda do PSI-20 pela segunda sessão consecutiva

A bolsa de Lisboa encerrou, pela segunda sessão consecutiva, em terreno negativo. Na Europa, o sentimento também foi negativo, com a paralisação do Governo federal e o impasse orçamental nos EUA a pressionarem o comportamento dos principais índices bolsistas.

O PSI-20 encerrou em terreno negativo, desvalorizando 0,64% para os 5.958,87 pontos, com dez cotadas em terreno negativo, sete empresas no verde e três inalteradas. Esta é segunda sessão consecutiva em que o principal índice da praça de Lisboa encerra no vermelho.

Na Europa, o sentimento foi também negativo, com excepção para a praça grega que registou ganhos de 1,47%. A penalizar as principais praças do Velho Continente está a situação nos Estados Unidos.

A paralisação governamental começou há, precisamente, uma semana. Milhares de trabalhadores do governo federal norte-americano continuam em casa, sem receberem, e vários serviços considerados como não essenciais estão encerrados. O impasse em torno do limite da dívida dos Estados Unidos e as negociações para o Orçamento deste novo ano fiscal - que na maior economia do mundo começa a 1 de Outubro - estão na origem desta paralisação.

No mercado há ainda os receios de que os Estados Unidos fiquem sem verbas para honrar os seus compromissos. Um documento do Departamento do Orçamento do Congresso, de acordo com a Bloomberg, revela que os EUA ficarão sem dinheiro entre 22 de Outubro e 31 de Outubro.

Por cá, a contribuir para o desempenho negativo do principal índice da praça de Lisboa estiveram os títulos da Galp Energia e da PT.

A petrolífera encerrou a cair 1,41% para os 12,225 euros. A tendência no restante sector energético foi negativa com a EDP a recuar 0,90% para os 2,522 euros e a EDP Renováveis desvalorizou 0,24% para os 3,791 euros.

Esta terça-feira, o Goldman Sachs emitiu uma nota de análise em que refere que as medidas propostas pelo Governo - no âmbito do Orçamento do Estado para o próximo ano - para o mercado de electricidade terão um custo de 35 milhões, para a EDP. Os analistas alertam que o custo anual vai crescer até 65 milhões, três anos depois. O preço-alvo e a recomendação da EDP foram colocados “sob revisão”, assim como os da REN. A Redes Energéticas Nacionais encerrou inalterada nos 2,18 euros.

A pressionar o desempenho bolsista do PSI-20 esteve também a Portugal Telecom que caiu 1,19% para os 3,398 euros. No restante sector, a Zon Optimus valorizou 0,32% para os 4,715 euros e a Sonaecom subiu 1,20% para os 2,186 euros.

A Jerónimo Martins, dona dos supermercados Pingo Doce, também encerrou a sessão do lado das perdas desvalorizando 0,28% para os 14 euros. Já a concorrente Sonae, dona dos hipermercados Continente, apreciou 0,11% para os 0,928 euros.

A travar uma queda mais expressiva da praça nacional esteve o sector financeiro com destaque para o BPI que subiu 4% para os 1,04 euros. O BES encerrou também no verde, valorizando 0,33% para 0,921 euros. A contrariar a tendência positiva do sector esteve o BCP que caiu 3% para os 0,097 euros.


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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Galp e Portugal Telecom dão segunda sessão positiva ao PSI-20

A bolsa nacional fechou o dia em alta, num dia de indefinições na Europa. Só duas das 20 empresas do PSI-20 apresentaram variações acima de 1%. A Semapa caiu pela primeira vez desde que a disputa familiar na empresa se tornou pública. O Banif encerrou pela primeira vez a valer 1 cêntimo por acção.
 
 
A praça de Lisboa encerrou em terreno positivo, com os pesos pesados a contribuírem para a valorização nacional. Foi o segundo dia consecutivo de avanços.
 
Depois do ganho superior a 1% de ontem, o PSI-20 somou 0,23% para fechar nos 6.045,78 pontos. Das 20 cotadas, 11 terminaram em alta, sete em queda e duas inalteradas.
 
O dia foi de indefinição na Europa com os índices nacionais a oscilarem entre ganhos e perdas ao longo da sessão. O facto de os Estados Unidos terem mostrado abertura para que não seja utilizada força no desarmamento nuclear da Síria trouxe alguma calma aos mercados. Terça-feira foi dia de subidas e de máximos de três meses para o Stoxx Europe 600. Esta quarta-feira, o índice geral do Velho Continente somou 0,2%. Em Lisboa aconteceu o mesmo.
 
A contribuir para o ganho da praça portuguesa esteve, principalmente, a Galp Energia. A petrolífera subiu 0,69% para os 13,215 euros.
 
Ainda na energia, a EDP terminou nos 2,715 euros ao ganhar 0,18% ao passo que a Renováveis avançou 0,40% para 3,97 euros.
 
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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

BES e EDP interrompem ciclo de três dias de queda da bolsa nacional

Após três dias a negociar em terreno negativo, a bolsa nacional regressou aos ganhos animada pelo BES e pela EDP.
 
 
O principal índice da bolsa nacional fechou a ganhar 0,69% para os 5.900,48 pontos, com 15 cotadas em alta, três em queda e duas inalteradas. 
 
O PSI-20 interrompe um ciclo de três dias em terreno negativo, animado pelos ganhos do Banco Espírito Santo e do grupo EDP, tendo acompanhado o sentimento positivo dos restantes mercados europeus e norte-americanos.
 
Na Europa, os mercados beneficiaram dos ganhos do sector das telecomunicações no dia em que a Vodafone avançou que pretende vender a sua participação na Verizon Wireless.
 
A Vodafone está em conversações para vender a sua participação de 45% na Verizon Wireless à parceira norte-americana Verizon Communications naquela que poderá ser a maior transacção em mais de dez anos, ou seja, desde 2000.
 
Nos Estados Unidos, Wall Street também negoceia em terreno positivo após ser conhecido que o produto interno bruto do país cresceu 2,5% no segundo trimestre do ano.


Na bolsa nacional, o BES foi a cotada que mais impulsionou o PSI-20 ao ganhar 1,69%. As acções do banco fecharam o dia a valer 84,4 cêntimos.


Ainda no sector bancário, o BCP valorizou 1,02% para os 9,9 cêntimos, o BPI subiu 1,79% para os 96,9 cêntimos e o Banif fechou inalterado nos 1,1 cêntimos.


No sector energético destaque para a EDP Renováveis, que ganhou 1,92% para negociar nos 3,816 euros. A EDP subiu 0,86% para os 2,705 euros.


No sector das telecomunicações a tendência foi, igualmente, positiva. A Portugal Telecom liderou os ganhos ao valorizar 1,21% para os 2,85 euros. A Zon subiu 0,67% para os 4,178 euros e a Sonaecom avançou 0,17% para 1,804 euros.


A impedir maiores ganhos na bolsa estiveram os títulos da Galp Energia e da Jerónimo Martins ao perderem, respectivamente, 0,42% e 0,34%.  
 
 
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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

PT e Jerónimo caem mais de 1% e determinam queda da bolsa nacional

A bolsa nacional fechou esta sexta-feira a perder 0,49%, num dia em que a maioria dos restantes índices europeus encerraram a ganhar. As empresas que mais pressionaram a bolsa foram a Jerónimo Martins e a Portugal Telecom.
 
 
O índice nacional PSI-20 fechou a sessão a recuar 0,49% para 6.021,28 pontos, com 10 cotadas em queda, oito a subir e duas inalteradas.
 
A bolsa nacional, que até começou o dia em terreno positivo, foi arrastada pelas quedas dos pesos pesados Jerónimo Martins e PT. A empresa dona dos supermercados Pingo Doce encerrou o dia a recuar 1,19% para 15,415 euros, enquanto que a empresa liderada por Henrique Granadeiro perdeu 1,84% para 2,824 euros.
 
Apesar da queda registada esta sexta-feira, a Jerónimo Martins foi eleita pela Forbes a 16ª empresa mais inovadora do mundo.
 
A Portugal Telecom perdeu terreno pela terceira sessão consecutiva, período em que acumula uma desvalorização superior a 10%. A operadora está em queda desde que anunciou na passada quarta-feira, 14 de Agosto, que decidiu cortar o dividendo de 32,5 cêntimos para 10 cêntimos em 2013 e 2014.
 
Ainda em queda estiveram também os títulos da Galp Energia e do BCP, que recuaram, respectivamente, 0,75% e 0,93% para 12,535 euros e 0,107 euros.
 
Na restante banca, o BPI e o ESFG registaram subidas. O banco liderado por Fernando Ulrich subiu 0,19% para 1,036 euros e o ESFG apreciou 0,02% para 5,237 euros, no dia em que apresentou os resultados do primeiro semestre. O banco registou um prejuízo de 63,8 milhões de euros, essencialmente devido ao BES. O Banif fechou inalterado nos 0,012 euros.
 
Destaque ainda para a cotação atingida pela EDP, que tocou esta sexta-feira nos 2,74 euros, um máximo de 9 de Maio de 2011, quando atingiu os 2,75 euros por acção. Apesar de ter atingido um máximo de mais de dois anos, a eléctrica fechou a sessão a cair 0,4% para 2,706 euros.
 
A contrariar o sentimento negativo do índice estiveve o BES, que apreciou 1,34% para 0,909 euros e a Portucel, que avançou 1,99% para 2,662 euros.
 
Fora do PSI-20, a Soares da Costa prolonga a forte queda registada na quinta-feira. A construtora perdeu ontem mais de 7% após anunciar prejuízos de 9,2 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano e de ter registado um ganho de 12% no final da sessão desta quarta-feira.
 
Quarta-feira, 14 de Agosto, as acções da Soares da Costa chegaram a valorizar um máximo de 28% durante a sessão devido ao acordo alcançado com o empresário angolano António Mosquito. As acções recuaram esta sexta-feira 3,85% para 0,25 euros. 
 
No sentido oposto esteve a F. Ramada, que tocou em máximos de 26 de Setembro de 2008 (1,07 euros), dia em que os títulos chegaram a cotar nos 1,12 euros. As acções fecharam a sessão a descer 0,94% para 1,05 euros.
 
 
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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Jerónimo Martins ofusca PT e empurra Lisboa para o vermelho

É o primeiro dia de quedas em Lisboa nas últimas quatro sessões. O sector das telecomunicações ganhou terreno mas foi superado pelo retalho, que recuou. Banca teve dia sem grandes definições, tal como o PSI-20.
 
A Bolsa de Lisboa fechou em terreno negativo mas com um recuo ligeiro. Tal como na Europa, o dia foi de grandes indefinições. O índice de referência nacional cedeu 0,08% para fechar nos 5.961,75 pontos.
 
O PSI-20 caiu pela primeira vez em quatro sessões, depois de a praça portuguesa ter sido, na semana passada, animada por dados económicos positivos para a economia nacional, como a descida da taxa de desemprego para 16,4%. O produto interno bruto (PIB) nacional deverá ter crescido no segundo trimestre, antecipam várias casas de investimento. Os dados serão conhecidos na próxima quarta-feira. Apesar disso, Lisboa recuou, mesmo que muito ligeiramente.
 
Esta segunda-feira, a empresa que mais contribuiu para a descida da bolsa nacional foi aquela que mais contribuiu para os ganhos das sessões anteriores: a Jerónimo Martins. A dona dos supermercados Pingo Doce recuou 1,10% para os 15,215 euros.
 
Ainda em baixa no retalho encontra-se a Sonae. A empresa sob comando de Paulo Azevedo perdeu 1,16% para os 0,85 euros. Na sexta-feira, a detentora dos supermercados Continente somou mais de 5,5%, tendo aliviado hoje desse movimento.
 
PT e Zon impedem maior queda
 
Se as retalhistas estiveram em baixa, as telecomunicações negociaram em alta. A Portugal Telecom somou 1,03% para fechar nos 3,137 euros. O Exane BNP Paribas e o Bernstein Research emitiram notas de “research” em que defenderam que a companhia dirigida por Henrique Granadeiro poderá estar sob as atenções de empresas com apetite em aquisições.

A Zon Multimédia ganhou 1,39% para os 4,523 euros. A Sonaecom foi a excepção, ao perder 0,33% para 1,787 euros.

Banca inalterada
 
O sector financeiro acompanhou a tendência de Lisboa, sem grandes movimentações. O BCP fechou inalterado nos 10 cêntimos. O BPI perdeu 0,20% para os 1,008 euros ao passo que o BES fechou nos 0,807 euros ao ganhar 0,25%. O ESFG cedeu 0,57% para 5,25 euros.

O Banif foi a única cotada da banca que escapou a esta tendência de reduzidas variações e somou 9,09%. Na prática, esta é uma variação de apenas 0,1 cêntimos, que colocou a cotação do banco liderado por Jorge Tomé nos 1,2 cêntimos. É a primeira vez que o Banif sobe desde que as novas acções do banco entraram em bolsa, há mais de uma semana.
 
Outras grandes empresas também apresentaram variações tímidas. A Galp Energia perdeu 0,16% para 12,60 euros ao passo que a EDP recuou 0,11% para 2,70 euros.
 
A Mota-Engil avançou 1,61% para terminar nos 2,784 euros. O consórcio que a Mota-Engil formou com o grupo Odinsa na Colômbia está na "shortlist" de cinco projectos rodoviários em parceria público-privada (PPP) que aquele país está a lançar.
 

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terça-feira, 6 de agosto de 2013

Bolsa encerra a cair mais de 1% com PT a desvalorizar mais de 3%

O PSI-20 caiu pela segunda sessão consecutiva, pressionado essencialmente pela PT, Jerónimo Martins e Grupo EDP. Todas as cotadas encerraram em queda ou sem variação.
 
O principal índice da bolsa nacional perdeu 1,05% para os 5.696,64  pontos, com 18 cotadas em queda e duas inalteradas.
 
Nas bolsas europeias o dia também foi de queda, devido aos receios com a retirada de estímulos por parte da Reserva Federal. O Governador da Fed de Atlanta, Dennis Lockhart, afirmou em entrevista à Market News que se a economia e a criação de emprego recuperar como o previsto, o banco central deverá remover o programa de compra de títulos de dívida.
 
Também o corte de estimativas por parte de várias cotadas europeias - as alemãs Salzgitter e Lanxess - pressionou os índices accionistas.
 
"O mercado nacional foi pressionado pelas quedas mais fortes da Portugal Telecom e Jerónimo Martins, enquanto a banca, que foi pressionada pelos comentários da Fitch, acabou por aliviar dos mínimos do dia", explicou Gualter Pacheco, trader da GoBulling no Porto, em declarações à Reuters. 
 
A Portugal Telecom, que publica os resultados semestraisna próxima semana, foi a cotada que mais pressionou com uma queda de 3,70% para os 2,812 euros. Nas telecomunicações, a Zon Multimédia perdeu 0,18% para os 4,35 euros e a Sonaecom deslizou 1,86% para os 1,74 euros.
 
A Jerónimo Martins também foi determinante para a tendência ao desvalorizar 1,72% para os 14,30 euros, prolongando a tendência negativa que apresenta desde que anunciou os resultados do primeiro semestre.
 
A  pressionar fechou ainda a EDP, que depreciou 1,09% para os 2,634 euros e a sua participada, a EDP Renováveis, que caiu 1,27% para os 3,821 euros. Já a Galp Energia deslizou 0,16% para os 12,50 euros.
 
A banca também pressionou. O BES desvalorizou 0,28% para os 0,725 euros e o Banco BPI depreciou 1,82% para os 0,97 euros. Já o BCP ficou estável nos 0,096 euros.
 
O Goldman Sachs reviu as avaliações do BCP, BES e BPI, após as apresentações de resultados do segundo trimestre. O banco liderado por Ricardo Salgado viu o seu preço-alvo ser elevado em 6% com os analistas a anteciparem a recuperação das receitas.
 
 
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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Banca e Jerónimo levam bolsa a cair pela primeira vez em três sessões

O PSI-20 encerrou a desvalorizar pressionado essencialmente pelo sector da banca e pela Jerónimo Martins.
 
O principal índice da bolsa nacional perdeu 0,34% para os 5.757,19 pontos, com seis acções em alta, dez em queda e quatro inalteradas. Na Europa, os índices negoceiam mistos.
 
Por cá, a Jerónimo Martins foi o título que mais pressionou com uma queda de 1,49% para os 14,55 euros. A dona do Pingo Doce continua a reflectir os resultados do primeiro semestre e a desilusão em relação aos números da Polónia.
 
A banca também foi determinante para a tendência, com o BES a cair 1,89% para os 0,727 euros e com o Banco BPI a perder 0,60% para os 0,988 euros. Já o BCP ficou estável nos 0,096 euros.
 
O Banif, que fechou o semestre com um prejuízo de 196 milhões de euros, também ficou sem variação nos 0,012 euros.
 
A travar maiores perdas esteve o sector energético. A Galp Energia subiu 0,64% para os 12,52 euros enquanto a EDP avançou 0,08% para os 2,663 euros. Já a EDP Renováveis caiu 0,23% para os 3,87 euros.
 
 
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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Bolsa nacional sobe 3% no mês da crise política

Os investidores parecem ter esquecido a crise política que abalou o país e que deixou o futuro de Portugal em suspenso durante três semanas. A bolsa nacional subiu mais de 3% no acumulado do mês, com o BES e a Zon a serem os destaques, ao avançarem mais de 18%.
 
A bolsa nacional fecho o mês de Julho com um ganho de 2,96% para 5.721,46 pontos, interrompendo assim dois meses consecutivos de perdas. Após o comportamento deste mês, o PSI-20 volta a estar em terreno positivo no acumulado do ano, registando uma subida de 1,17%.
 
Este mês foi marcado pela crise política. Foi logo a 1 de Julho que Vítor Gaspar apresentou a sua demissão. A bolsa perdeu 1,5% na terça-feira em reacção à notícia. Mas a “bomba” chegou no dia 2, quando Paulo Portas apresentou a sua demissão por discordar sobre a nomeação de Maria Luís Albuquerque para substituir Gaspar. Nesse dia o PSI-20 ainda chegou a reflectir na última meia hora de negociação, mas foi na quarta-feira que o tombo se deu, levando a bolsa a perder mais de 5%.
 
Contudo, Passos Coelho não aceitou a demissão do então ministro dos Negócios Estrangeiros e anunciou que ia iniciar conversações com o líder do CDS para chegarem a acordo. No final da semana foi entregar uma proposta a Cavaco Silva. No sábado, 6 de Julho, anunciou que o acordo estipulava que Paulo Portas passasse a vice-primeiro-ministro, com a responsabilidade de coordenação económica, coordenação com a troika e a reforma do Estado. Dias depois Cavaco Silva anunciou ao país que não ia agendar eleições e apelou a um entendimento alargado entre os três partidos que assinaram o memorando de entendimento.
 
Os mercados reagiram mal ao facto do Presidente da República não ter aprovado a remodelação do Governo, mas só levaram a bolsa a perder 2%. Em mente tinham o facto de Cavaco Silva ter-se recusado a convocar eleições antecipadas.
 
Mas a acalmia foi até sexta-feira, no dia do debate do Estado da Nação. António José Seguro afirmou que é preciso renegociar o programa. E apesar de nada do que disse ser novo no seu discurso, havia uma alteração: a imprensa internacional estava centrada na realidade nacional e as suas palavras ecoaram por toda a Europa, como se tratasse de uma posição que poderia pôr em risco o cumprimento do memorando de entendimento.
 
Durante a semana seguinte procederam-se as negociações entre os partidos políticos, tendo Seguro anunciado que não havia acordo na sexta-feira, 19 de Julho. No domingo, dia 21, Cavaco Silva fez nova declaração ao país: daria posse ao Governo apresentado por Passos Coelho.
 
Os mercados respiraram de alívio e levaram a bolsa a subir mais de 2% na segunda-feira seguinte.
 
15 cotadas apresentaram resultados
 
Mas não foram apenas os episódios políticos que marcaram o mês. A época de apresentação de resultados começou no dia 19, com a Portucel a dar o tiro de partida.
 
A tendência tem sido maioritariamente de queda, numa altura em que o contexto económico é adverso e em que as empresas estão a encarar dificuldades em fazer crescer as suas receitas.
 
Das 25 cotadas que apresentaram os seus números, apenas seis reportaram melhorias dos seus lucros e quatro cotadas apresentaram mesmo prejuízos.
 
Pela positiva destaque para a Impresa que conseguiu regressar aos lucros no primeiro semestre. Do lado negativo esteve o BES que reportou um prejuízo de 237,4 milhões de euros.
 
BES e Zon sobem mais de 18%
 
As “estrelas” do mês foram o BES e a Zon, ambos com ganhos superiores a 18%. Mas por razões diferentes.
 
O BES tem sido fortemente fustigado este ano pela crise política e pela recente subida das taxas de juro implícita nas obrigações. Apesar da subida de 18% registada ao longo do mês, o banco liderado por Ricardo Salgado continua a acumular uma perda de 18,44% desde o início do ano, pelo que a subida deste mês reflecte o acalmar da crise política – o BES subiu mais de 10% no dia a seguir ao Presidente da República ter anunciado que ia dar posse ao Governo.
 
Já a Zon beneficiou essencialmente de dois factores: melhoria dos resultados semestrais e aprovação por parte da Autoridade da Concorrência da fusão com a Optimus, ainda que com remédios.
 
As acções da operadora liderada por Rodrigo Costa fecharam o mês a valer 4,40 euros, tendo registado um acréscimo de 18,60%. A Zon tocou mesmo no valor mais elevado desde 15 de Janeiro de 2010 ao tocar nos 4,475 euros. Em máximos de 19 de Janeiro de 2010 esteve também a Sonaecom no último dia de negociação. As acções fecharam a valer 1,782 euros, mais 14,45% do que no mês passado, tendo tocado nos 1,847 euros.
 
Do lado oposto esteve o Banif que perdeu 84,95% este mês. A grande quebra foi precisamente no último dia do mês, altura em que passaram a negociar as novas acções provenientes do aumento de capital. O Banif fechou a valer 1,4 cêntimos, depois de ter chegado a perder mais de 78% na sessão para 1 cêntimo. O volume de acções negociadas do Banif disparou esta quarta-feira para 1,42 mil milhões, o que compara com a média de dois milhões de títulos negociados por dia nos últimos seis meses.
 
 
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terça-feira, 30 de julho de 2013

Bolsa nacional fecha a avançar mais de 0,5% impulsionada pela EDP e BCP

A bolsa nacional fechou esta terça-feira a subir 0,63%, animada pelos títulos da EDP, BCP e Galp Energia e acompanhando a tendência registada em toda a Europa.
 
O principal índice da bolsa nacional avançou 0,63% para os 5.788,83 pontos, com 13 cotadas em alta e cinco em queda e duas inalteradas.
 
A EDP foi a empresa que mais impulsionou o índice nacional, ao registar uma subida de 1,62% para 2,642 euros por acção, seguida pelo BCP que apreciou 2,13% para 0,096 euros por título.
 
Também a Galp Energia e a Zon estiveram em bom plano com avanços de 0,71% e 2,74% para 12,09 euros e 4,314 euros, respectivamente. A operadora liderada por Rodrigo Costa encontra-se em máximos de 21 de Janeiro de 2010 quando tocou nos 4,38 euros por acção.
 
No sector bancário a tendência foi de subida, com o BES a apreciar 0,97% para 0,728 euros, o BPI a avançar 0,10% para 1,00 euro. O Banif fechou inalterado nos 0,047 euros e o ESFG foi o único a registar um recuo, de 0,11% para 5,24 euros.
 
O BCP revelou esta segunda-feira, após o fecho do mercado, que registou prejuízos de 488,2 milhões de euros no primeiro semestre de 2013. Este valor compara com uma perda de 544,3 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano passado mas, ainda assim, superou as previsões do mercado (445 milhões de euros).
 
A contribuir para o prejuízo do banco esteve a imparidade no valor de 121,7 milhões de euros devido à subscrição de acções ordinárias do Piraeus Bank e à operação de descontinuação da unidade grega.
 
A impedir maiores ganhos do índice nacional estiveram a Jerónimo Martins e a Semapa, que depreciaram 1,41% e 0,68% para 15,68 euros e 6,565 euros, respectivamente.
 
Fora do PSI-20, destaque para as acções da Impresa que registaram uma valorização de 10% para os 0,66 euros, tendo estado a avançar 13,33% para 0,68 euros por acção. No primeiro semestre do ano, a dona da SIC regressou aos lucros, com um resultado líquido de 3,2 milhões de euros. O grupo teve, pela última vez, resultados positivos no segundo trimestre de 2012.
 
Os resultados divulgados esta segunda-feira devem-se ao desempenho do segundo trimestre de 2013, no qual a “holding” de media alcançou um lucro de 4,1 milhões de euros, o que compara com um resultado positivo de 2,2 milhões de euros alcançado mesmo período homólogo. No primeiro trimestre do ano, a Impresa registou um resultado líquido negativo de 857,8 milhões de euros.
 
 
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