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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

China mantém sonho espacial, 10 anos após missão do primeiro 'taikonauta

Dez anos depois de ter enviado o primeiro astronauta ('taikonauta' em chinês) ao espaço, a China mantém seu ambicioso programa espacial, que rende ao país prestígio militar e econômico, enquanto a concorrente americana, Nasa, está paralisada por causa da crise orçamentária.

Em 15 de outubro de 2003, o astronauta Yang Liwei orbitou 14 vezes a Terra a bordo de uma nave Shenzhou 5 em 21 horas, abrindo o caminho da China para a exploração do cosmos.

Mais de 40 anos depois do voo histórico do soviético Yuri Gagarin, esta façanha fez da China o terceiro país, depois de URSS e Estados Unidos, capaz de fazer um voo espacial tripulado.

Desde então, o país enviou dez astronautas - oito homens e duas mulheres - ao espaço em cinco missões, assim como um módulo espacial colocado na órbita da Terra, o Tiangong-1.

O regime, que financia este programa supervisionado pelo Exército investindo bilhões de dólares, considera que se trata de um sinal importante do novo estatuto internacional do país, de seu domínio tecnológico e também da capacidade do Partido Comunista de modificar o destino de uma nação outrora castigada pela pobreza.

Suas ambições terminarão no dia em que um chinês pisar na superfície da Lua, antecedido até o fim deste ano pelo pouso na lua de um veículo automatizado de exploração.

Uma quarta instalação de lançamento será inaugurada em dois anos e por volta de 2013 será concluída a construção de uma estação espacial que será posta em órbita ao redor da Terra, a Tiangong-3.

Na mesma época, a Estação Espacial Internacional, desenvolvida por Estados Unidos, Europa, Rússia, Japão e Canadá, será abandonada depois de 20 anos de serviços.

Esta coincidência simbólica pode refletir também o deslocamento dos centros de poder no mundo na próxima década.

O rápido desenvolvimento do programa espacial chinês contrasta profundamente com o dos Estados Unidos, que lançou seu último foguete espacial em 2011 e cujos projetos de futuro são, por enquanto, vagos.

Na semana passada, os organizadores de uma conferência da Nasa anunciaram que os funcionários não tinham mais acesso as suas mensagens eletrônicas, devido à crise orçamentária que afeta o governo americano.

Grande parte da tecnologia usada na exploração espacial tem repercussões militares, segundo especialistas. Mas a China também obteve outros benefícios, menos visíveis.

"Na Ásia, a China é considerada a líder regional da área espacial, o que rende ao país um verdadeiro prestígio militar e econômico", afirmou Joan Johnson-Freese, encarregada de assuntos de segurança no Colégio de Guerra da Marinha em Newport, e especialista em atividades espaciais chinesas.

"No restante do mundo, a vantagem econômica para a China é não ser considerada capaz de produzir apenas roupa barata", acrescentou.

A China ainda está longe das conquistas de Estados Unidos e da ex-União Soviética - embora tenha aprendido com os dois - e faltam anos para o lançamento de sua estação espacial.

Enquanto isso, Yang Liwei, general e vice-diretor da Agência Chinesa encarregada de programas tripulados, atualmente recebe solicitações de países em vias de desenvolvimento que querem enviar astronautas à órbita do planeta.

"Gostaríamos de treinar astronautas de outros países e organizações que têm esta demanda e adoraríamos realizar missões para astronautas estrangeiros", declarou, em setembro, durante um seminário em Pequim organizado pela ONU e pela China sobre tecnologia espacial.

O Paquistão já indicou que quer estar entre os primeiros.

O programa espacial chinês, previsto para os próximos 30 anos, se baseia em "uma vontade política que não tem que responder a um eleitorado para perdurar, algo que, evidentemente é muito mais difícil para as democracias", afirmou Johnson-Freese.


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sábado, 1 de dezembro de 2012

Buraco negro gigante confunde cientistas

Uma nova descoberta astronômica está confundindo cientistas que se dedicam a vasculhar diferentes galáxias e sistemas solares.

Um grupo de astrônomos identificou um buraco negro gigante - o segundo mais pesado já observado da Terra - em uma galáxia menor até do que as que costumam abrigar formações desse tipo, bastante modestas.


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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Astrónomos descobrem espiral misteriosa à volta de uma estrela


Chama-se R Sculptoris e é uma estrela gigante vermelha à volta da qual os astrónomos descobriram uma enorme estrutura misteriosa em forma de espiral.

Astrónomos do Obervatório Europeu do Sul (ESO), organização a que Portugal pertence, descobriram uma estrutura em espiral misteriosa e totalmente inesperada na matéria que circunda a estrela R Sculptoris, situada a 500 milhões de anos-luz da Terra.

É a primeira vez que uma tal estrutura, juntamente com uma concha esférica exterior, é encontrada em torno de uma estrela gigante vermelha.

No final das suas vidas, as estrelas com massas até oito massas solares transformam-se em gigantes vermelhas e libertam enormes quantidades de matéria sob a forma de um denso vento estelar. 

Estrela companheira escondida

A estranha forma da espiral foi provavelmente criada por uma estrela companheira escondida, que orbita a gigante vermelha. Os astrónomos ficaram também surpreendidos ao descobrir que a gigante vermelha ejetou muito mais marterial do que o esperado.

Esta descoberta é um dos primeiros resultados científicos do telescópio ALMA, um dos mais poderosos do mundo, localizado no Deserto do Atacama (Chile), e será publicada esta semana na revista científica britânica "Nature".

"Já tínhamos visto anteriormente conchas em torno de estrelas deste tipo, mas é a primeira vez que vemos uma espiral de matéria a sair da estrela, juntamente com a concha circundante," afirma o autor principal do artigo científico da "Nature", Matthias Maercker.

Geração de sistemas planetários e de vida

Uma vez que ejetam grandes quantidades de matéria, as gigantes vermelhas como a R Sculptoris contribuem bastante para as poeiras e gases que constitue a matéria prima na formação de futuras gerações de estrelas, sistemas planetários e, em última análise, da própria vida.

Durante a fase de gigantes vermelhas, as estrelas sofrem periodicamente pulsações térmicas. Este fenómeno corresponde a periodos de curta duração, em que se verificam explosões de combustão de hélio na concha que envolve o núcleo estelar.

Uma pulsação térmica faz com que a matéria seja expelida para fora da estrela a uma taxa muito elevada, o que origina a formação de uma grande concha de poeira e gás em torno da estrela.

As pulsações térmicas ocorrem a cada 10 mil/50 mil anos, durando apenas algumas centenas de anos. As novas observações da R Sculptoris mostram que esta estrela sofreu uma pulsação térmica há 1800 anos, que durou 200 anos.

O poder do supertelescópio ALMA

"O ALMA está a dar-nos novas pistas sobre o que se passa nestas estrelas e o que pode acontecer ao Sol daqui a alguns milhares de milhões de anos", explica Shazrene Mohamed, co-autor do artigo da "Nature".

E Matthias Maercker acrescenta que "num futuro próximo, observações de estrelas como a R Sculptoris pelo ALMA ajudar-nos-ão a compreender como é que os elementos de que somos constituídos chegaram a locais como a Terra".

O ESO é o parceiro europeu do telescópio ALMA, o maior projeto astronómico que existe atualmente, composto por uma rede de 66 grandes antenas parabólicas. O Atacama Large Millimeter/Submillimeter Array, que será inaugurado oficialmente a 13 de março de 2013, é um projeto que resulta de uma parceria entre instituições da Europa, América do Norte e Leste Asiático, em cooperação com o Chile.


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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Nasa lança 'serviço de entrega' para Estação Espacial Internacional

A primeira missão privada de suprimento à Estação Espacial Internacional (EEI) começou no domingo com o lançamento de um foguete na base da Nasa no Estado americano da Flórida.

A nave da empresa Space-X não é tripulada, e tem a bordo quatrocentos quilos de comida, roupas e material de trabalho que chegarão aos seis astronautas da EEI.

O foguete batizado de Falcon foi contratado pela Nasa por US$ 1,6 bilhão.

A Nasa está tentando diversificar a forma como envia mantimentos à Estação Espacial Internacional, depois que a agência desativou seu projeto de ônibus espacial Shuttle. No futuro, a Nasa pretende contratar empresas privadas também para o envio de astronautas a bases no espaço.

A Space-X, sediada na Califórnia, afirma que já está trabalhando na construção de uma espécie de "módulo táxi" para atender à demanda da agência espacial americana.

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sábado, 1 de setembro de 2012

Descoberta molécula de açúcar perto de uma estrela

 Um dos elementos fundamentais da vida pode estar no caminho de um planeta


O Observatório Europeu do Sul (ESO) anunciou a descoberta de moléculas de açúcar à volta de uma estrela. Com o radiotelescópio ALMA, situado no deserto de Atacama, no Chile, os cientistas conseguiram captar moléculas de glicolaldeído (C2H4O2) no gás que rodeia a estrela binária jovem IRAS 16293-2422, que tem uma massa semelhante à do Sol e situada a 400 anos-luz da Terra. Esta molécula já tinha sido descoberta no espaço, mas esta é a primeira vez que é localizada tão perto de uma estrela deste tipo, a uma distância equivalente à que separa Urano do Sol. O estudo sobre este achado será publicado no «Astrophysical Journal Letters».  

No disco de gás e pó que rodeia a estrela, encontrámos glicolaldeído, uma forma simples de açúcar, não muito diferente da que pomos no café”, explica Jes Jørgensen (do Niels Bohr Institute, Dinamarca), autor principal do artigo.

A molécula participa na formação de RNA, que, tal como o DNA, com o qual está relacionado, é um dos ingredientes fundamentais para haver vida. “As observações revelam que as moléculas de açúcar estão a ir em direcção a uma das estrelas do sistema”, indicou Cécile Favre, da Universidade de Aarhus (Dinamarca).

As moléculas “não só estão no lugar indicado para encontrarem o caminho para um planeta como também vão na direcção correcta. A descoberta demonstra que os elementos essenciais à vida estão no momento e no lugar certo para poderem existir nos planetas que se formam à volta da estrela”.

Os investigadores interrogam-se sobre o quão complexas podem chegar a ser estas moléculas antes que se incorporem em novos planetas. “Responder a esta questão pode dar uma ideia de como a vida pode nascer noutros lugares”, acredita Jørgensen.

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terça-feira, 15 de maio de 2012

Satélite Y1B em órbita geoestacionária

Após o seu lançamento com êxito no passado dia 24 de Abril e a habitual fase de testes, o satélite Y1B já está em órbita estacionária e operacional, sendo que o fabricante Astrium já transferiu os comandos para o operador Yahsat. Recorde-se que o Y1B destina-se a fornecer comunicações em banda Ka aos seus clientes comerciais e governamentais situados no Médio Oriente, África e Sudeste asiático.



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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Espaço: próxima missão científica europeia revelada

 
As luas geladas de Júpiter constituem o objectivo da próxima grande missão científica europeia, anunciou a Agência Espacial Europeia (E.S.A.) num comunicado, confirmando assim a selecção da missão de exploração JUICE (JUpiter ICy moons Explorer), tendo em vista o seu lançamento em 2022 a partir do Centro Espacial de Kourou através de um foguetão Ariane 5. A sua chegada a Júpiter está prevista para 2030 de forma a efectuar observações pormenorizadas durante pelo menos três anos.

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terça-feira, 24 de abril de 2012

Próxima missão Ariane 5 em preparação

Já está a ser preparada no Centro Espacial de Kourou (Guiana francesa) a terceira missão Ariane de 2012, prevista para o próximo dia 19 de Junho. O foguetão mais pesado do operador Arianespace será utilizado para colocar em órbita o satélite meteorológico Meteosat de segunda geração (MGS-3), por conta da Agência Espacial Europeia (E.S.A.) e da Organização Europeia para a Exploração dos Satélites Meteorológicos (EUMETSAT).

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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Hispasat premiado

O operador espanhol de satélites Hispasat foi galardoado em Washington (Estados Unidos) com o prémio “Operação do Ano” da Ex-Im Bank, por ocasião da 37ª conferência anual celebrada por esta instituição financeira. A operação premiada é um empréstimo garantido de 164,8 milhões de euros que a Ex-Im Bank autorizou, com condições muito favoráveis, ao Grupo Hispasat em 2011 para financiar o seu novo satélite Amazonas 3, actualmente em fase de construção e com lançamento previsto para 2013 para servir a América Latina em banda Ka.

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quarta-feira, 11 de abril de 2012

“Luz verde” para sucessor do Ariane5



A Agência Espacial Europeia (E.S.A.) assinou um contrato de um valor de 122 milhões de euros com o fabricante Astrium de forma a prosseguir o desenvolvimento do foguetãoamore> Ariane 5 Midlife Evolution (A5ME), tendo em visto um voo inaugural em 2017. Trata-se de uma versão melhorada do actual modelo baseada no conceito “dois lançadores num só”, ao permitir colocar até 12 toneladas em órbita geoestacionária, o que corresponde a dois satélites de mais de 5 toneladas num único voo.


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sábado, 31 de março de 2012

Cientistas lançam dúvidas sobre a origem da lua

Muitas são as hipóteses apresentadas, desde sempre, para tentar desmistificar a origem da lua. Mas a tese mais aceite pela comunidade científica, e que hoje impera, é a chamada "hipótese do impacto gigante". 

A "hipótese" diz que a lua terá tido origem na colisão entre a Terra e um hipotético planeta do tamanho de Marte, denominado Theia. O choque terá levado à formação de fragmentos de rocha fundida que juntos se transformaram no astro mais próximo da Terra. 

O resultado de pesquisas anteriores já concluiam que, pelo menos, 40% da Lua vem de Theia, com uma composição atómica diferente da Terra. 

Agora uma nova pesquisa publicada na revista "Nature Geoscience" vem deitar por terra a teoria até hoje defendida. Geoquímicos da Universidade de Chicago, liderados por Junjun Zhang, em parceria com a Universidade de Berna, Suíça, analisaram átomos de titânio de 24 amostras de rocha e solo lunar. 

No final do estudo concluíram que a composição da lua é exatamente a mesma que a da Terra e, por sua vez, diferente de todo o sistema solar. Ou seja, para Junjun Zhang e sua equipa, a Lua é inteiramente formada por partículas da Terra, uma vez que muito dificilmente poderia ter acontecido uma troca de gás de titânio presente na Terra. 

Se afinal a "hipótese do impacto gigante" não explica a origem da Lua, como terá então surgido? É a dúvida que fica. O mistério, continua. 


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quinta-feira, 15 de março de 2012

A evolução da Lua em três minutos

Para celebrar os mil dias de órbita do Lunar Reconnaissance Orbiter, a NASA lançou um vídeo que mostra a evolução do satélite natural da Terra até aos dias de hoje.

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terça-feira, 13 de março de 2012

Ariane 5: Eutelsat 25B em 2013

A Eutelsat Communications e o operador de satélites do Qatar Es’hailSat escolheram a Arianespace para efectuar o lançamento do satélite Eutelsat 25B1/Es’hailSat 1, previsto para o segundo trimestre 2013 através de um foguetão Ariane 5. Uma vez colocado em órbita nos 25,5º Este, uma posição ao serviço dos mercados particularmente dinâmicos do Médio Oriente, Norte de África e Ásia Central, irá reforçar a cobertura e a potencia do satélite Eutelsat 25A2. Além de dar continuidade aos serviços oferecidos pela Eutelsat em banda Ku e aos recursos adicionais em banda Ku para a Es’hailSat, este satélite irá oferecer igualmente os primeiros recursos em banda Ka para estas regiões, os quais deverão abrir novas oportunidades de desenvolvimento para os dois parceiros.

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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Rede Novo Tempo reforça capacidade nos 319,5º Este

O operador brasileiro Rede Novo Tempo de Comunicação renovou estendeu o contrato assinado com a SES para a distribuição dos seus canais de TV e rádio na América Latina, Caraíbas, América do Norte e Europa ocidental. O satélite NSS-806, posicionado nos 319,5º Este, continuará a ser utilizado para difundir as emissões religiosas do grupo, sendo substituído, no início de 2013, pelo satélite SES-6, um dos sete satélites que o operador SES prevê lançar no âmbito de um vasta programa de investimento que visa reforçar a sua frota para responder à forte procura dos mercados emergentes.

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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Nasa descobre novos planetas orbitando em redor de dois sóis

Uma equipa de astrónomos encontrou dois novos planetas que orbitam em redor de dois sóis, um fenómeno que foi observado pela primeira vez na história em setembro do ano passado e que consolida a suspeita de que existem milhões destes na galáxia.

A Universidade da Flórida anunciou quarta-feira a descoberta, na qual participaram alguns dos seus astrónomos e que foi possível graças à análise dos dados obtidos pela missão Kepler, da Nasa.

Os cientistas batizaram os planetas de Kepler-34b e Kepler-35b, e ambos orbitam em redor de uma «estrela binária», um sistema estelar composto de duas estrelas que orbitam mutuamente em redor de um centro de massas comum.

«Embora a existência destes corpos, denominados de planetas circumbinários, tenha sido prevista há muito tempo, era só uma teoria, até que a equipa descobriu o Kepler-16b em setembro de 2011», explicou a instituição em comunicado.

O Kepler-16b foi batizado então como «Tatooine», em referência ao desértico planeta dos filmes «Guerra das Estrelas», que tinha a peculiaridade de contar com dois sóis.

«Durante muito tempo pensámos que esta classe de planetas era possível, mas foi muito difícil de detectar por diversas razões técnicas», explicou o professor associado de Astronomia da Universidade da Flórida, Eric Ford.

Ford acrescentou que a descoberta de Kepler-34b e Kepler-35b, que é publicada hoje na edição digital da revista Nature, somada à de Kepler-16b em setembro, «demonstra que na galáxia há milhões de planetas orbitando duas estrelas».

Acredita-se que os dois planetas recém-descobertos são formados fundamentalmente por hidrogénio e que são quentes demais para abrigar vida. São dois gigantes de gás de muito pouca densidade, comparáveis em tamanho a Júpiter, mas com muito menos massa.

Kepler-34b é 24% mais pequeno que Júpiter, mas tem 78% de menos massa, e pode completar uma órbita em 288 dias terrestres. Já Kepler-35b é 26% menor, tem uma massa 88% inferior e demora apenas 131 dias para dar uma volta completa aos seus dois sóis.

«Os planetas circumbinários podem ter climas muito complexos durante cada ano alienígena, já que a distância entre o planeta e cada estrela muda significativamente durante cada período orbital», explicou Ford.

A missão Kepler, que começou em março de 2009, utiliza um telescópio para observar uma pequena porção da Via Láctea. Os astrónomos analisam os dados procedentes do telescópio e procuram aqueles que mostram um escurecimento periódico que indique que um planeta cruza a frente da sua estrela anfitriã.

O objetivo da missão é encontrar planetas do tamanho da Terra na zona habitável das órbitas das estrelas (onde um planeta pode ter água líquida na superfície).

«A maioria das estrelas semelhantes ao Sol na galáxia não está sozinha, como o sol da Terra, mas tem um ´parceiro de dança` e forma um sistema binário», explicou a Universidade da Flórida.

De fato, a missão Kepler já identificou 2.165 estrelas binárias eclipsantes (que se tapam uma à outra desde a perspectiva do telescópio) entre as mais de 160 mil estrelas observadas até ao momento.


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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Plano espacial chinês prepara viagem humana à Lua

Ao terceiro plano quinquenal sobre as metas espaciais, o objectivo passou a ser oficial: a China quer levar o Homem à Lua e está a dar todos os passos para isso.

Desde 1972 que um ser humano não caminha no satélite terrestre, o feito foi na altura conduzido pela missão norte-americana Apolo 17. Quase 40 anos depois, e numa altura de perda do poder espacial ocidental, o gigante asiático dá o passo à frente e anuncia o que já se suspeitava.

“A China vai conduzir estudos para o plano preliminar de alunagem humana”, pode-se ler no Livro Branco que determina as actividades espaciais chinesas nos próximos cinco anos. O documento é o terceiro desde 2000, quando o país anunciou, pela primeira vez, os objectivos a médio prazo para o espaço.

O livro descreve várias actividades a realizar na próxima meia década no âmbito da exploração espacial humana e da exploração espacial profunda, e que fazem parte dos passos para uma viagem humana à Lua. O lançamento das naves Shenzhou-9 e Shenzhou-10, que vão treinar o acoplamento automático e com astronautas com a cápsula em órbita Tiangong-1 ou o lançamento de um veículo até à Lua para descer e pesquisar na superfície do satélite, são alguns desses passos.

O documento sublinha ainda que a exploração chinesa está dentro de uma política de paz. “Tem sido uma aspiração comum a toda a humanidade explorar, desenvolver e utilizar o espaço com um propósito pacífico”, disse nesta quinta-feira Zhang Wei, porta-voz da Administração Espacial Chinesa, numa conversa com jornalistas devido à publicação do Livro Branco.

Nos últimos anos, o país levou taikonautas ao espaço, experimentou caminhadas espaciais e iniciou os testes para a construção de uma estação espacial. No final deste ano, o sistema de posicionamento global chinês, que rivaliza com o GPS norte-americano ou com o Galileu da Europa, começou a funcionar. Muitos especialistas defendem que o sistema será utilizado para fins militares.

No livro, os objectivos para os próximos cinco anos passam ainda pela construção de satélites de observação terrestre, a produção de um sistema mais poderoso de transporte espacial, uma nova base espacial e o desenvolvimento de experiências científicas espaciais para estudar os buracos negros e a física quântica.


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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Astrónomos descobrem planeta mais parecido com a Terra

Uma equipa de astrónomos anunciou esta segunda-feira, em conferência de imprensa, ter identificado o planeta mais parecido com a Terra. O corpo celeste designado Kepler 22-b tem uma massa 2,4 vezes superior à do nosso planeta e tem uma temperatura de aproximadamente 22 graus centígrados, sendo considerado «potencialmente habitável». 
 
Os cientistas que trabalham com o telescópio espacial Kepler, indicaram que o planeta situa-se na chamada «zona habitável» de uma estrela semelhante ao Sol e que fica a 600 anos-luz de distância.


Os investigadores ressalvaram que, apesar de parecer reunir condições para a existência de vida, falta determinar se o Kepler 22-b qual o estado físico predominante do planete, podendo ser predominantemente rochoso, gasoso ou líquido.

Para além do Kepler 22-b, foram detectados mais 1.094 candidatos a planeta. O Kepler 22-b fazia parte de um lote de 54 candidatos a planeta revelado pelos cientistas em Fevereiro.


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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Sonda russa perdida no espaço volta a dar sinal de vida

Depois de duas semanas de silêncio, a sonda russa Phobos-Grunt - que tinha como destino uma lua de Marte e falhou a trajectória - finalmente deu os primeiros sinais, captados pela estação da Agência Espacial Europeia (ESA) na Austrália.

“Às 20h25 de 22 de Novembro, a estação da ESA em Perth, Austrália, estabeleceu contacto com a sonda russa Phobos-Grunt. Este foi o primeiro sinal recebido na Terra desde que a missão foi lançada a 8 de Novembro”, escreve a agência europeia em comunicado.

A sonda foi lançada acoplada a um foguetão Zenit a partir do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, e alcançou a órbita terrestre, de onde depois deveria seguir uma trajectória em direcção ao planeta vermelho. Mas, por razões ainda desconhecidas, os motores da sonda não foram accionados e a Phobos-Grunt não saiu da órbita da Terra, onde permanece até hoje.

Todas as tentativas de estabelecer contacto têm falhado, até agora. As equipas da ESA estão a “trabalhar com os engenheiros da Rússia para determinar qual a melhor forma de manter a comunicação com a sonda”, acrescenta o comunicado da agência.

A sonda “parece ter vida própria, ignorando os comandos a partir da Terra”, disse um especialista espacial russo à agência Itar-tass. “Por incrível que pareça, a sonda está a manter a sua órbita.”

Ontem, o porta-voz da agência federal russa espacial, Vitaly Davydov, admitiu que não há dados que permitam compreender o comportamento da sonda, que não é errático. “Simplesmente não sabemos o que se está a passar lá em cima.”

Davydov acredita que os fragmentos da sonda poderão cair na Terra algures entre o final de Dezembro e Fevereiro, avança a Itar-tass.

Recolher amostras de solo

A missão da Phobos-Grunt era recolher amostras de solo de Phobos, lua de Marte, e regressar à Terra em 2014. Os cientistas queriam determinar se Phobos é efectivamente uma lua do planeta vermelho ou se se trata de um pequeno asteróide (18 quilómetros de diâmetro) que ficou bloqueado em torno do Planeta Vermelho. Conhecer a origem de Phobos - o maior dos dois satélites marcianos - permitirá compreender os mecanismos da formação do sistema solar, indicou o cosmódromo de Baikonur.

Esta missão também era importante na medida em que a sonda transportava o primeiro satélite marciano chinês, o Yinghuo-1, que deveria ser colocado na órbita de Marte.

A sonda Phobos-Grunt foi a primeira tentativa da Rússia de proceder a uma missão de exploração interplanetária desde o falhanço de Novembro de 1996 aquando do lançamento da sonda Mars 96, que caiu no Oceano Pacífico. O último sucesso de uma missão interplanetária para Moscovo data da época da URSS, com o envio das sondas Vega que exploraram Vénus e o cometa Halley.


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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

NASA vai lançar dia 25, novo robô para explorar Marte

No próximo dia 25 do corrente mês, a NASA vai lançar para o espaço, a partir do Cabo Canaveral, na Florida - EUA, o seu novo robô denominado «Curiosity», a fim de tentar encontrar sinais de vida.

O lançamento está previsto para as 10:25 locais.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

O asteróide que vai cruzar a órbita da Lua terça-feira

Um asteróide vai passar próximo do planeta Terra esta terça-feira, cruzando a órbita da Lua. Saiba mais sobre o 2005 YU55, um asteróide com 50 milhões de toneladas. 
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