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domingo, 18 de dezembro de 2011

sábado, 17 de dezembro de 2011

Venda de Canários

Sou criador de canários com o Stam 784-C e já há uns anos que faço criação das seguintes aves:

> Topázio Vermelho Mosaico;

> Ágata Vermelho Mosaico;

> Ágata Ónix Vermelho Mosaico;

> Castanhos Vermelho Mosaico;

Obs:- Caso esteja interessado nas minhas aves, responda a este tópico e faça a sua reserva s.f.f.. 


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Ágata vermelho mosaico (melaninas)


Veja como é excelente o desenho das melaninas deste Ágata vermelho mosaico (Macho)!


terça-feira, 8 de novembro de 2011

Exposições Ornitológicas 2011: 66º Campeonato Nacional de Ornitologia



66º Campeonato Nacional de Ornitologia

VNF - Clube Ornitológico de Famalicão

COT- Clube Ornitológico da Trofa

CPV - Centro de C. Ornitologia da Póvoa de Varzim

Local do evento: Lago Discount - Ribeirão

Recepção das aves: 10 e 11/12

Abertura: 16 a 18 de Dezembro

domingo, 14 de março de 2010

Ornitologia: Acasalamentos de canários ligados ao sexo


Os Canários Satinés (olhos vermelhos), Pasteis (melaninas diluídas) e os Marfins (lipocrómos diluídos) são ligados ao sexo, isto é, apenas o macho dá características à descendência, sendo que as fêmeas são neutras, nunca portando o factor (ou são puras ou normais). O acasalamento com esses exemplares se reflecte na descendência nas seguintes maneiras:


Puro x Pura = descendentes Machos e Fêmeas Puros
Puro x Normal = descendentes Machos Portadores e Fêmeas Puras
Normal x Pura = descendentes Machos Portadores e Fêmeas Normais
Portador x Pura = descendentes Machos Puros, Machos Portadores, Fêmeas Puras e Fêmeas Normais
Portador x Normal = descendentes Machos Normais, Machos Portadores, Fêmeas Puras e Fêmeas Normais

Deste quadro se depreende que, se acasalarmos um macho Satiné, Pastel ou Marfim com fêmeas puras ou normais da mesma linha, obteremos filhotes conforme os esquemas acima apresentados.

Ornitologia: Genética

Vários termos genéticos importantes

Genótipo: constituição genética do indivíduo.
Fenótipo: aparência do indivíduo em parte como consequência do seu genótipo e ambiente.
Loci (pl) Locus (sing): localização específica de uma característica (alelo) num cromossoma. Um par de alelos (gene) tem loci iguais cada um transportando um diferente alelo podendo ou não ser afectados por esses outros alelos.

Gene: unidade de informação hereditária. É uma zona específica do DNA dos indivíduos que contém codificada a informação para a síntese de uma determinada proteína.

Alelo: cada umas das formas alternativas de um gene, que pode ocupar o respectivo locus e cujo número varia. A representação normal é feita por meio de uma letra.

Cromatina: substância localizada no núcleo da célula envolvida pela mesma membrana (rede corável), que contém os cromossomas.

Cromossoma sexual: cromossoma X, determina o sexo. No caso de aves e borboletas, o sexo masculino tem dois cromossomas X, o feminino tem um cromossoma X. Acontece o contrário com todas as outras espécies de animais e com o homem.

Cromossoma X: cromossoma sexual, existe duplamente nas aves e borboletas, no sexo feminino apenas uma vez; em todas as espécie dos animais e no homem dá-se o caso inverso. Factores hereditários que estão no cromossoma X passam a herança ligados ao sexo.
Crossing over: troca de genes.

Autossómico: as características herdadas são regidas pelos genes localizados em cromossomas não determinantes do sexo.
Factores ligados ao sexo ("Sex. - linked"): características herdadas através dos cromossomas sexuais. No caso das aves os machos possuem um par de cromossomas Z e as fêmeas um cromossoma Z e um cromossoma W. Considera-se que estas características estão baseadas no cromossoma masculino Z, podendo ser herdadas numa só cópia pelas fêmeas e em uma ou duas pelos machos.
Di-hibrído: diferenciado em duas propriedades hereditárias.

Homozigóticos: a presença de dois alelos semelhantes no loci correspondente do mesmo gene. Aplica-se a genes autossómicos mas também pode ser aplicado a características ligadas ao sexo nos machos.
Heterozigótico:a presença de dois alelos diferentes nos loci do mesmo gene. Aplica-se a genes autossómicos mas também pode ser aplicado a características ligadas ao sexo nos machos.
Recessivo: características expressas no fenótipo só quando existem dois alelos para essa característica nos loci do mesmo gene, caso contrário o efeito desse alelo não é visível, excepto no caso das fêmeas com mutações ligadas ao sexo.
Dominante: características que são expressas no fenótipo mesmo quando só está presente um alelo. Quando combinadas com um outro alelo recessivo dominam-no.
Dimorfismo: aspectos diferente dos sexos de uma espécie. Pelo cruzamento do cardinalito da Venezuela, esta característica também pode aparecer nos canários (fêmeas mosaicas).

Diplóide: com numero de cromossomas duplo (2n).
Hibridação: produção de híbridos.
Híbridos: diferenciado em propriedades hereditárias.
Incubação: choco.
Mono-híbrido: diferenciado em uma propriedade hereditária.
Portador: indicado "/": indivíduo que embora não o demonstre no seu fenótipo transporta alelos recessivos ou ligados ao sexo mas que estão escondidos por outro gene, podendo mesmo assim ser transmitidos à descendência.
FS: Factor Simples. apenas está presente um alelo para a característica. Usa-se para diferenciar os indivíduos que, expressando um fenótipo dominante não são puros e transportam outros alelos recessivos.
FD: Factor Duplo. Estão presentes dois alelos para a característica. Apenas faz sentido quando usado para identificar indivíduos dominantes puros, i.e., com dois alelos dominantes.



Teste de cruzamento

Este cruzamento é feito com um indivíduo homozigótico recessivo para o factor que se pretende estudar, que facilmente se identifica pelo seu fenótipo e um outro de genótipo conhecido ou não. Por exemplo, se cruzarmos um macho desconhecido com uma fêmea recessiva, podemos determinar se o macho é portador daquele carácter recessivo ou se é puro. Caso este seja puro, todos os filhos serão como ele, se for portador, 25% serão brancos, etc... Esta explicação é muito básica, pois geralmente é preciso um pouco mais do que este único cruzamento.
A limitação destes cruzamentos está no facto de não permitirem identificar portadores de alelos múltiplos para a mesma característica, ou seja, podem existir em alguns casos mais do que dois alelos para o mesmo gene e o efeito da sua combinação variar. Além disso, podemos estar a cruzar para um factor para o qual o macho ou fêmea a testar não são portadores mas serem para outros.



Factores ligados ao sexo


Existem diversas mutações em muitas espécies que são controladas e transmitidas por este mecanismo genético, pelo que é importante que se compreenda o seu funcionamento.
Por definição, e no caso das aves, os factores ligados ao sexo estão no cromossoma sexual masculino Z. Isto é muito importante porque enquanto os outros factores nos cromossomas autossómicos são transportados em pares em todos os indivíduos de ambos os sexos, neste caso, os machos transportam dois cromossomas Z e as fêmeas apenas um. Esta situação é o inverso do que sucede com os mamíferos onde é o sexo masculino que têm uma situação de herozigotia sexual com um cromossomas X e um Y, enquanto as fêmeas são XX.
Quando da fertilização, os óvulos produzidos pela fêmea transportam ou um cromossoma Z ou W ao qual se vai juntar um cromossoma Z proveniente do macho reformando o par ZZ ou ZW conforme a combinação. Assim, todos os genes que a mãe tiver no seu cromossoma Z são passados aos filhos macho (pois recebem um cromossoma Z da mãe), enquanto que os filhos fêmea recebem o cromossoma W ao qual se junta um dos Z do macho. É por isso que com mutações ligadas ao sexo, os machos podem produzir descendência com essa mutação (sempre fêmeas), mas para se produzirem machos também de mutação temos sempre de ter uma fêmea já mutada e um macho no mínimo portador (em que apenas existe o gene mutado num dos dois cromossomas Z).



Selecção artificial

Entende-se por selecção, a escolha não aleatória dos reprodutores de modo a que estes transmitam determinadas características às gerações seguintes. Desde sempre que o homem faz selecção artificial de várias coisas, cruzando animais com força a outros com grande tamanho, plantas de frutos grande com outras que produzem mais frutos, mas de menores dimensões ou melhor qualidade.
Também nas aves se vêem seleccionando à já vários séculos características específicas. Na Idade média faziam-se concursos de tentilhões para ver qual cantava melhor vencendo os seus rivais. Foi assim que se chegou a criar novas espécies, todas as variedades de canário, a partir da ave selvagem.
Para seleccionarmos temos antes de mais que assegurar que aquele casal apenas acasala entre si, pelo que convém separá-lo de outros da mesma espécies e de espécies intercruzáveis. Tem de ser referido um factor que muitas vezes é esquecido por quem começa e por quem já sabe do ofício e leva a desilusões frequentes. Quando se fala de selecção, esta apenas faz sentido numa linha e raramente em indivíduos isolados. Ou melhor, a selecção individual dos indivíduos deve ter em vista a melhoria de uma linha, semelhante ou não. Não podemos esperar que num único cruzamento se melhore a qualidade das aves, isso sucede ao longo das gerações conforme vamos mantendo os melhores exemplares e reproduzindo com eles. É errado pensar que comprando uma ave muito boa se pode fazer milagres, muitas vezes é desperdiçar de tempo e dinheiro, é preciso aprender o que se precisa, o que se tem e o que se quer melhorar nas gerações futuras.
Depois temos de saber o que queremos produzir e como esse factor é transmitido geneticamente. O modo empírico e mais usual é usar aves que mostrem aquela característica específica e cruzá-las entres si, para depois esperar que os filhos demonstrem ainda mais aquele factor, mas nem sempre isto funciona, é mais adequado para trabalhar e melhorar mutações já estabelecidas.



Linhas puras

Uma linha pura é aquela em que todos os indivíduos têm uma constituição genética idêntica e originam descendentes idênticos, sendo o resultado do cruzamento previsível.
Arranjar linhas puras é complicado e envolve muito tempo de trabalho, em especial com espécies que se reproduzem pouco e atingem a maturidade sexual muito tarde.
Para obtermos uma linha pura, nunca podemos trabalhar apenas com uma ou duas aves, nem mesmo com um só casal. Se dispusermos de pelo menos dois casais de origens distintas, mas com as mesmas características que queremos seleccionar, podemos intercruzar os filhos e eliminar todos aqueles que não se enquadrem no pretendido. Desse novo cruzamento devemos obter alguns exemplares puros que depois vamos usar em combinações ou cruzamentos com outras aves para fixar a característica.
Mesmo assim o mínimo para fixar uma linhagem são 3 casais distintos, de preferência 4 ou 5. Só assim podemos garantir que existe suficiente variabilidade genética dentro do efectivo para assegurar uma melhoria nas gerações futuras. A variabilidade genética é a base de toda a evolução, perseguir linhas uniformes é utópico, pois acaba por invalidar avanços futuros. Só podemos escolher os melhores em gerações sucessivas se houver alguns melhores que outros!! E sobretudo melhores que os pais o que se consegue juntando os pontos fortes dos reprodutores.



Consanguinidade

Também na consanguinidade, muitas das vezes comete-se erros. Não existe qualquer problema em cruzar irmãos com irmãos, ou filhos com pais desde que se saiba como fazê-lo. Na realidade este é o método mais rápido e eficaz de fixar uma característica porque a base genética é semelhante.
Quando se faz isto tem de se partir de um casal não relacionado, isto é, os pais nunca poderão ser da mesma linha. O melhor é adquiri-los a vários criadores diferentes. Assim, a descendência que esse casal produz pode ser cruzada entre si escolhendo os melhores exemplares (tamanho, porte, cor). Desse cruzamento escolhemos de novo os melhores mas agora para cruzar com uma ave semelhante de outra linha que não a dos pais ou irmãos. Para exemplo podemos usar uma fêmea e adquirir um outro macho. Deste modo quebramos imediatamente a depressão por consanguinidade nos descendentes do terceiro cruzamento.



Cruzamentos de caracteres recessivos

Para os caracteres controlados por um mecanismo autossómico recessivo temos de produzir reprodutores que sejam homozigóticos recessivos ou, no mínimo, portadores desse alelo recessivo. Só assim conseguiremos obter descendentes que manifestem essa característica.
Partindo de um único macho devemos primeiro produzir uma geração de portadores o que se consegue cruzando o macho recessivo com uma fêmea pura dominante para esse alelo (ou vice-versa). Todos os filhos serão fenótipicamente idênticos à mãe mas portadores do alelo recessivo. Aqui, devemos escolher dois filhos e cruzá-los de modo a obtermos 25% de descendentes que são recessivos tal como o primeiro macho. Esses vão ser acasalados com outras fêmeas de uma outra linha que não a da sua mãe de modo a fazer duas linhas distintas de portadores. Deste modo, conseguimos obter duas linhas com apenas 25% de consanguinidade e que podem ser cruzadas entre si sem grandes problemas.
Os cruzamentos entre dois portadores não são recomendáveis porque nunca poderemos saber quais os filhos portadores e os não portadores, pois estes são fenotipicamente iguais, daí que quando se pretenda evitar o cruzamento de dois recessivos devemos usar sempre ou um recessivo e um dominante (obtendo todos os descendentes portadores) ou então um recessivo e um portador (obtendo 50% recessivos e 50% portadores).



Caracteres recessivos ligados ao sexo

Estes por serem ligados ao sexo, são mais fáceis de trabalhar, pois os machos vão sempre produzir fêmeas recessivas e machos portadores, independentemente da fêmea com que sejam acasalados. Por seu lado as fêmeas vão produzir todos os machos portadores. Para se obter machos recessivos é preciso de que a fêmea seja recessiva e o macho no mínimo portador, o que até é preferível em relação ao acasalamento de dois recessivos neste caso.



Caracteres Dominantes

Os Dominantes são fáceis de trabalhar, no entanto é preciso ter cuidado para não cruzar dominantes com aves portadoras de caracteres recessivos raros ou não, pois nunca iremos saber quais os filhos portadores.
É preciso ter em conta que o Dominante Factor Simples produz 50% de descendentes dominantes e que o gene é tão fácil de reproduzir que pode passar de raro a excessivo num efectivo de apenas 2 ou 3 gerações.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Ornitologia: 58º Campeonato Mundial C.O.M.

Mais uma vez, Portugal vai servir de palco para um grande evento Ornitológico

A realização deste evento vai decorrer no recinto da EXPONOR - Matosinhos.

Consulte na tabela abaixo indicada o programa do 58º Campeonato Mundial.


14/01/2010 (Quinta-feira)
até ás 19H00 Chegada dos convoyeurs estrangeiros


15/01/2010 (Sexta-feira)
das 08:00 ás 18H00 Engaiolamento dos pássaros estrangeiros


16/01/2010 (Sábado)
das 09H00 ás 12H00 e das 14H00 ás 18H00
Engaiolamento dos pássaros Portugueses
ás 18H30 Congresso O.M.J.


17/01/2010 (Domingo)
das 09H00 ás 17H00 Julgamentos


18/01/2010 (Segunda-feira)
das 09H00 ás 17H00 Julgamentos


19/01/2010 (Terça-feira)
das 09H00 ás 17H00 Julgamentos


20/01/2010 (Quarta-feira)
Todo o dia para a Organização


21/01/2010 (Quinta-feira)

ás 15H00 Inauguração
das 16H00h ás 20H00 Abertura ao público


22/01/2010 (Sexta-feira)
das 10H00 ás 20H00 Abertura ao público


23/01/2010 (Sábado)
ás 10H00h Congresso C.O.M.
das 10H00 ás 20H00 Abertura ao público
ás 20H30 Jantar de Gala


24/01/2010 (Domingo)
das 10H00h ás 17H00 Abertura ao público
ás 17H30 Encerramento
a partir das 18H00 Desengaiolamento dos pássaros Portugueses


25/01/2010(Segunda-feira)
a partir das 08H00 Desengaiolamento dos pássaros estrangeiros

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Exposição de Ornitologia: Campeonato da União

Campeonato da União
Clube Ornitológico Ribatejano

20 a 22 de Novembro de 2009
Pavilhão Gimno-Desportivo Municipal do Entroncamento

Exposição de Ornitologia: 65ª EXPOSIÇÃO NACIONAL DE AVES ORNAMENTAIS

65ª EXPOSIÇÃO NACIONAL DE AVES ORNAMENTAIS
ASSOCIAÇÃO DOS AVICULTORES DE PORTUGAL

20 a 22 de Novembro de 2009
Rua João de Deus, nº 5 Pavilhão 2 Venda Nova - AMADORA

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Ornitologia: Mutação Onix

A mutação Onix surgiu em 1986 no canaril dos irmãos Belver na cidade de Valência (Espanha), de onde se originou a nova variedade Ornitológica Mundial. O aspecto do canário Onix é um exemplar de cor muito escura negro ou castanho-acinzentado, porque quando nascem são iguais aos canários de cores clássicas, ao contrário de todas as mutações que conhecemos.

Onde as melaninas clássicas e ancestrais são diluídas, no canário Onix a mutação escurece notavelmente as estruturas melánicas, dando tonalidades distintas do fenótipo que apresenta.

Esta mutação (Onix) caracteriza-se pela ausência de phaeomelanina e um aumento da eumelanina, sendo a phaeomelanina substituída pela eumelanina, uma cor muito compacta, forma-se entre as estrias a qual, devido à estrutura da plumagem será mais escura sobre a cabeça, na nuca e sobre o dorso.

Devido à ausência da phaeomelanina é difícil aproximar a tonalidade negra à da série negra clássica.

A eumelanina da série negra Ágata e Castanha, possuindo o factor Onix deve ser sempre pura.

A cor de fundo não estando influenciada pela phaeomelanina aparece mais clara e mais luminosa.

O lipocrómo apresenta-se nas zonas de eleição ligeiramente escuro, ainda que limpo e puro.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Exposição de Ornitologia: 3º Show Nacional do Ondulado

3º Show Nacional do Ondulado
SPO - SOCIEDADE PORTUGUESA DO ONDULADO
CNEMA - Santarém
Recepção: 28/11
Abertura: 28 e 29 de Novembro

Concurso Ibérico de Ornitofilia " Costa Verde 2009 "

Concurso Ibérico de Ornitofilia
" Costa Verde 2009 "

OP - CLUBE ORNITOLÓGICO PORTUGUÊS
Nave Polivalente de Espinho
Recepção: 22/11
Abertura: 27 a 29 de Novembro

Exposição de Ornitologia: 8ª Exposição Nacional do Gloster Clube de Portugal

8ª Exposição Nacional do Gloster Clube de Portugal

GCP - GLOSTER CLUBE DE PORTUGAL
CNEMA – Santarém
Recepção: 27/11
Abertura: 28 a 29 de Novembro

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Canários melánicos

Em oposição às aves lipocrómicas, estes canários têm de apresentar a melanina de forma nítida. Os canários melánicos podem ter, tal como as aves lipocrómicas, intensas, nevadas ou mosaicas, uma cor gorda amarela, vermelha ou branca. Em relação à cor gorda são válidas as mesmas discrições das aves lipocrómicas. As partes córneas (bico, pernas e unhas) têm uma coloração diferente de acordo com a sua espécie.

· Melánico intenso: As aves intensas não podem mostrar vestígios de nevado. A cor lipocrómica tem de se estender até à ponta das penas. Os intensos apresentam um tracejado fino (estreito).

· Melánico nevado: As aves nevadas, apresentam um nevado distribuído de modo uniforme por todo o corpo. As zonas nevadas devem ser pequenas. O tracejado não é tão fino (estreito) como nas aves intensas.

· Melánico mosaico: Estas aves, por sua vez apresentam propriedades idênticas às das aves lipocrómicas. O tracejado também é mais largo do que nos pássaros intensos.

Canários lipocrómos

Os canários lipocrómos nunca devem apresentar melanina na plumagem nem nas partes córneas. As córneas (bico, pernas e unhas) têm de apresentar uma cor de carne.

As designações intenso, nevado e mosaico, determinam a categoria de todas as aves amarelas e vermelhas. Apresenta-se em primeiro lugar, o factor marfim (de cor gorda amarela ou vermelha), enquanto as cores lipocrómicas amarelo, branco e vermelho são referidas em último lugar.

Intenso: as aves do tipo intenso não podem mostrar indícios nevados. A cor gorda tem de atingir todas as penas mesmo até à ponta.

Nevado: todos os pássaros do tipo nevado, apresentam um nevado distribuído, de forma regular por todo o corpo. As zonas nevadas devem ser pequenas.

Mosaico: à excepção das zonas de cor lipocrómica na cabeça, dorso, rabadilha e peito, a plumagem deve ser branca como giz.


Marfim (cor gorda amarela ou vermelha)

Por causa de uma alteração estrutural da pena, a cor lipocrómica amarela ou vermelha apresenta-se agora mais esbatida,em pastel.


Obs.:
As aves marfim são enumeradas na nomenclatura em cada tipo individual.

Ornitologia: 58º Campeonato Mundial C.O.M.

PORTUGAL: De 15 a 24 de Janeiro de 2010.


Portugal vai realizar o próximo 58º Campeonato Mundial de Ornitologia (C.O.M.) em Matosinhos.

O evento vai decorrer na Exponor entre o dia 15 e o dia 24 de Janeiro de 2010.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Ornitologia

Ornitologia é o ramo da biologia que se dedica ao estudo das aves a partir de sua distribuição na superfície do globo, das condições e peculiaridades de seu meio, costumes e modo de vida, de sua organização e dos caracteres que as distinguem umas das outras, para classificá-las em espécies, gêneros e famílias.

A ornitologia é uma das poucas ciências beneficiadas por importantes contribuições de amadores. E, embora muitas informações provenham de observação direta, algumas áreas da ornitologia tiram proveito de técnicas e instrumentos modernos como anilhamento de aves, radar e radiotelemetria.

No Ocidente, Aristóteles foi um dos primeiros a escrever sobre as aves em sua obra Sobre a história dos animais, continuada em Roma, mais de três séculos depois, por Plínio, o Velho. Várias obras da Idade Média e do início da era moderna registram observações pessoais relevantes, como A arte de caçar com aves, escrita pelo imperador alemão Frederico II no século XIII, ou a Histoire de la nature des oiseaux (1555; História da natureza das aves), do naturalista francês Pierre Belon. O marco inicial do estudo científico das aves é o trabalho do naturalista inglês Francis Willughby, continuado por seu colega John Ray, que publicou The Ornithology of F. Willughby (1678; A ornitologia de F. Willyghby), em que aparece a primeira tentativa metódica de classificação das aves, baseada essencialmente nos caracteres de forma e de função.

Aplicaram-se à ornitologia, como aos demais ramos das ciências naturais, os métodos do naturalista sueco Lineu, cuja classificação sistemática, ou taxonomia, foi adotada como ponto de partida para todas as questões relativas à nomenclatura binária das espécies do mundo vivo, seguida com absoluta consistência pelos ornitólogos.

Em consequência dos grandes descobrimentos marítimos do século XVI, um número crescente de aves inteiramente desconhecidas pelos europeus ficou sem classificação, o que se tornou um problema para a ornitologia. Os pesquisadores passaram a estudá-las por meio de exemplares conservados em seus gabinetes, origem dos primeiros museus. Entre essas coleções particulares figurava a do físico francês René de Réaumur, a quem se deve a técnica de conservação dos exemplares a seco (taxidermia), em que se baseiam os estudos taxionômicos.

No século XIX os especialistas concentraram-se na anatomia interna, por sua aplicação à taxonomia. No decorrer do século XX, o estudo anatômico cedeu lugar ao crescente interesse por critérios ecológicos e etológicos.

Fonte: Wikipédia