sábado, 7 de abril de 2018

Identificadas mil espécies em Angola. 38 nem se sabia que lá existiam

Ambientalistas apelam para concretização das estratégias nacionais de conservação das espécies na bacia do Okavango

A bacia hidrográfica do Okavango é um paraíso da biodiversidade, local quase único no mundo, e não cessa de maravilhar cientistas e ambientalistas. Foi isso que aconteceu agora, de novo, com os resultados do projeto National Geographic da Vida Selvagem do Okavango que, iniciado há três anos, já tem novidades para contar. Entre elas, a identificação de mais de mil espécies ao longo da bacia do rio, em Angola, das quais 24 são potencialmente novas para a ciência, e outras 38 são novas em Angola, ou seja, não se sabia que elas existiam no país.

Em números, estes três anos de trabalho, que tem sido realizado no terreno por uma vasta equipa internacional de 34 pessoas, incluindo investigadores, especialistas em diferentes tipos de fauna e de flora, ambientalistas, guias, tradutores, fotógrafos, operadores de imagem e outros, resultaram na identificação de mais de mil espécies, das quais 407 aves, 92 peixes, 99 répteis, 14 espécies de plantas, e ainda um grande número de mamíferos e de anfíbios.

Segundo a bióloga angolana Adjany Costa, diretora do projeto da National Geographic da Vida Selvagem do Okavango para Angola, que fez o balanço do trabalho realizado, foram ainda descobertas 16 novas lagoas de nascentes, além das 24 novas espécies que poderão ser novas para a ciência.

"Temos potencialmente 24 espécies novas para a ciência, que estão agora em fase de estudo", disse a cientista angolana que na próxima semana vai estar em Lisboa para explicar de viva voz a sua experiência no âmbito da National Geographic Summit, que terá lugar no Coliseu dos Recreios, a 11 e 12 de abril.

Os dados da expedição são, no entanto, ainda preliminares, explicou a própria bióloga. E é fácil perceber porquê. A expedição ao longo da bacia do Okavango, um rio que liga três países da África Austral (Angola, Namíbia e Botswana) ao longo de cerca de 1600 quilómetros e cobre uma superfície hidrologicamente ativa de 323.192 km2, vai continuar e poderá, nos próximos tempos, trazer novos resultados da da observação da vida selvagem pelos cientistas do projeto.

Adjany Costa, que falava em Luanda à margem do workshop de apresentação das conclusões preliminares das expedições científicas realizadas em Angola, afirmou que o projeto compreende três fases, sendo a primeira a de exploração científica e geográfica. Dela se obtiveram os diferentes dados relativos às espécies identificadas, às nascentes descobertas, e às comunidades existentes ao longo da bacia do Okavango.

"Estamos a falar, em alguns casos, de zonas que ficaram isoladas, devido à guerra", explicou Adjany Costa. A área total de estudo, entre os três países, atinge mais de 650 mil quilómetros quadrados de bacias hidrográficas, essencialmente em território angolano.

Além da diversidade da fauna e das novidades, a 16 novas lagoas de nascentes descoberta são outro marco muito importante do projeto, como sublinha a bióloga angolana. "Aquela área é rica em água e é a torre de estabilidade tanto do Cubango/Okavango como do Zambeze", acrescentou a diretora para Angola do projeto National Geographic, que é desenvolvido em conjunto com a organização Wild Bird Trust e o Ministério do Ambiente angolano.

Já a segunda fase do projeto, incidiu sobre o processo de engajamento das comunidades, com a aprendizagem da tradição e o enquadramento do uso dos recursos naturais. A terceira fase consiste agora na aplicação da tradição e no melhor enquadramento dos dados recolhidos neste três anos de expedição para enriquecer e facilitar os diferentes planos de estratégias já existentes no país.

De acordo com Adjany Costa, com os resultados preliminares da expedição pretende-se engajar as entidades com as quais se agora pode discutir e apoiar um melhor planeamento das estratégias nacionais de conservação da bacia hidrográfica do Okavango.

A diretora do projeto para Angola explica ainda que a iniciativa está a trabalhar em estreita colaboração com os três países banhados pelo rio Okavango, de forma a abordar os alvos fundamentais do Plano de Acção Nacional para a gestão sustentável da bacia.

"Importa frisar que durante a expedição interagimos com mais de quatro mil pessoas de cerca de 36 comunidades, e aproveitámos para fazer uma avaliação das condições de educação, saúde, interação com os recursos naturais, bem como aprender como é que estas comunidades interagem com os diferentes grupos de biodiversidades", explicou.

Na terceira fase, que agora arranca, em paralelo com novas expedições que já estão previstas para maio, a National Geographic pretende disponibilizar dados científicos e técnicos, às autoridades angolanas, desde logo sobre a fauna e a flora, mas também relativos à qualidade e quantidade de água identificada.

A ideia é possibilitar "um melhor planeamento e enquadramento das estratégias nacionais de conservação, especificamente da bacia do Cubango/Okavango", como explicou Adjany Costa.

Bióloga, com um mestrado em ciências ambientais, e especialista em peixes, Adjany Costa dirige o projeto para Angola e faz a ligação com o ministério do Ambiente de Angola, para a realização das expedições no terreno.

Estratégias de conservação

Nascimento António, diretor nacional da Biodiversidade, fez saber por seu lado, que os resultados da expedição, embora sejam preliminares, agradam ao Governo, em particular ao Ministério do Ambiente. Porém, diante dos dados, o responsável avançou que agora há trabalho na extensão e no fortalecimento das politicas de proteção e de conservação já existentes, para que estas novas espécies estejam protegidas.

Dentro das políticas do Governo já em curso, Nascimento António apontou a estratégia nacional de combate à caça furtiva, a identificação de novas áreas de conservação e a identificação de zonas húmidas de importância internacional. "A informação agora disponibilizada será pertinente para nos permitir identificar e determinar os passos a dar para a conservação destas áreas no quadro da sustentabilidade", concluiu.


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sexta-feira, 6 de abril de 2018

Bruno de Carvalho suspende jogadores que subscreveram comunicado

Bruno de Carvalho anunciou que vai suspender, com efeitos imediatos, os jogadores que subscreveram o texto nas redes sociais a criticar o presidente, revela o Record. O anuncio foi feito numa página do Facebook que é restrita aos amigos do presidente do clube leonino, revela o jornal.

Bruno de Carvalho disse que os jogadores em causa são "meninos amuados que não respeitam nada nem ninguém" e adiantou que os atletas que publicaram o comunicado nas redes sociais "estão imediatamente suspensos e terão de enfrentar a disciplina do clube."

O Record adianta que houve vários jogadores a partilhar o comunicado no Instagram. Entre eles estão Rui Patrício, William Carvalho, Bruno Fernandes, Battaglia, Piccini, Palhinha, Coates, Acuña, Gelson, Podence, Bruno César, Montero, Bryan Ruiz, Rúben Ribeiro, Doumbia e Rafael Leão.


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quarta-feira, 4 de abril de 2018

Pena suspensa para professor de xadrez que abusou de criança de 10 anos

O tribunal considerou que o arguido praticou "atos sexuais de relevo", mas decidiu suspender a pena

O Tribunal Judicial de Braga condenou a quatro anos e meio de prisão, com pena suspensa, um professor de xadrez por abuso sexual de uma aluna de 10 anos. O arguido foi condenado por um crime de abuso sexual de criança agravado.

Embora tenha considerado que o arguido praticou "atos sexuais de relevo" com a menor e, "não obstante a gravidade dos factos", o tribunal decidiu suspender a pena, tendo em conta a ausência de antecedentes criminais.

Para a suspensão da pena, o arguido, de 38 anos, terá de pagar à vítima uma indemnização de dez mil euros por danos não patrimoniais e submeter-se a um regime de prova.

Ler mais no DN

Agente da PSP do Porto confessa ter furtado o telemóvel de um condutor

Um agente da PSP acusado de se apropriar de um telemóvel pertencente a um condutor sujeito a uma ação de fiscalização no Porto, em outubro de 2017, confessou esta quarta-feira os factos, não sabendo explicar porque o fez.

Na primeira sessão de julgamento, no Tribunal São João Novo, no Porto, o arguido, suspenso de funções, assumiu estar "muito arrependido", sublinhando que "nunca" fez uma "coisa daquelas antes" não sabendo, por isso, saber explicar o que "lhe passou na cabeça" para furtar o telemóvel.

Dada a confissão integral, a procuradora do Ministério Público (MP) partiu para as alegações finais pedindo apenas justiça, não tecendo mais comentários.

Antes do início da sessão, o arguido acordou com a vítima pagar-lhe uma indemnização de 2.000 euros em 60 dias. De acordo com a acusação, a 1 de outubro de 2017, pelas 04:00, na Rua Faria Guimarães, no Porto, o agente determinou que um condutor de um automóvel fizesse o teste de pesquisa de álcool no sangue, que deu positivo.

Nesta sequência, antes que o condutor fosse conduzido para a esquerda da PSP do Bom Pastor, o agente, enquanto lhe estacionava e fechava o carro, com a chave que o mesmo lhe deu, apropriou-se de um telemóvel no valor de 1.038 euros.

A leitura da decisão judicial ficou agendada para 12 de abril, pelas 14:00.

Fonte: SIC Notícias

"Que se lixe [a forma como] Wall Street" encara as tensões comerciais, atira Bannon

Aquele que foi o principal estratega de Donald Trump na campanha das eleições presidenciais de 2016, Steve Bannon, e que foi dispensado em Agosto do ano passado, disse hoje que pouco lhe importa a reacção das bolsas norte-americanas à guerra comercial entre os EUA e a China.

A Steve Bannon – o principal estratega de Donald Trump na campanha das eleições presidenciais de 2016, e que foi dispensado em Agosto do ano passado – pouco importa a reacção das bolsas ao escalar das tensões comerciais Washington-Pequim.

Bannon, cuja saída da Administração Trump foi aplaudida pelas bolsas norte-americanas com fortes subidas, veio dar a sua alfinetada a Wall Street. E foi peremptório: "’To hell with Wall Street’ view on trade moves".

Recorde-se que 11 horas depois de a Administração Trump ter apresentado a lista de cerca de 1.300 produtos chineses [como tecnologia industrial, produtos médicos e ligados aos transportes] que serão taxados com tarifas de 25% à entrada nos EUA, Pequim retaliou e apresentou a sua lista [como soja, milho, aviões, automóveis, carne de bovino e produtos químicos] – incidindo sobre o mesmo valor: 50 mil milhões de dólares.

 A reacção dos mercados não se fez esperar: nas bolsas asiáticas e europeias, a queda foi quase generalizada [excepção feita, no Velho Continente, à praça de Atenas].

Também nos EUA a abertura das bolsas foi marcada por números vermelhos, com os principais índices de Wall Street a reagirem negativamente a este intensificar das tensões. Neste momento, o S&P 500 continua a recuar, ao passo que o Dow Jones e o Nasdaq Composite registam subidas tímidas, numa sessão de alta volatilidade.

O polémico Bannon

Quando foi dispensado, Steve Bannon, antigo editor do Breitbart, um site noticioso conotado com a direita nacionalista, estava na equipa do presidente norte-americano há sete meses, desde a sua tomada de posse, depois de ter integrado a sua campanha numa fase já tardia. Com a saída da Administração, regressou ao Breitbart News.

Bannon já tinha sido afastado do Conselho de Segurança Nacional em Abril, depois de em Fevereiro também Michael Flynn - igualmente conselheiro de segurança - ter saído devido aos seus contactos não declarados com responsáveis russos. Em Agosto foi a gota de água para Trump, já que Bannon o contradisse relativamente à sua posição sobre a Coreia do Norte.


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sábado, 31 de março de 2018

Braga vs Sporting - Online

Se assim o desejar, o jogo entre o Braga e o Sporting, a contar para a 28ª Jornada da Liga, pode ser visto através do link abaixo indicado.




Licor de Rosas da Quinta dos Prazeres premiado com ouro em concurso internacional

Bebida espirituosa foi o único produto de origem portuguesa a merecer ouro no concurso internacional CINVE 2018 que decorreu em Espanha.

O Licor de Rosas da Quinta Pedagógica dos Prazeres foi distinguido com a medalha de ouro no concurso internacional CINVE 2018, na categoria de bebidas espirituosas.

A bebida confecionada com pétalas de rosa colhidas na Quinta dos Prazeres foi a única de origem portuguesa a merecer esta distinção, numa prova que reuniu, em Espanha, quarenta personalidades de diversos países. O Licor de Rosas de aroma fino, perfumado e floral, convenceu o júri que reconheceu a da qualidade do produto confeccionado de modo artesanal.

Engarrafado em garrafas de 20 centilitros e com teor alcoólico de 23%, o licor de Rosas é um dos produtos produzido na Quinta gerida pelo padre Rui Sousa que tem contribuído para a promoção dos produtos regionais, com a confeção de compotas e doçarias regionais.

A qualidade dos produtos confecionados na Quinta dos Prazeres tem merecido diversas distinções. Exemplo disso, é o vinagre de sidra e maracujá, reconhecido como ‘O Melhor dos Melhores’ no Concurso Nacional de Vinagres de Vinho e Outros.

O projeto que visa a sensibilização, educação e valorização do meio rural é promovido pela paróquia local da freguesia dos Prazeres, na Calheta, Região Autónoma da Madeira e integra um espaço de criação de animais. A Quinta está aberta ao público em geral com uma entrada de valor simbólico cujo objectivo é contribuir para a manutenção.

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quarta-feira, 28 de março de 2018

R. Kelly acusado de "treinar" jovem de 14 anos para ser "animal de estimação" sexual


Cantor americano de 51 anos enfrenta novas acusações de abusos. Ex-namorada é a autora das denúncias

Há mais um capítulos nas acusações de abusos feitas ao cantor de R&B R. Kelly. Desta vez, a ex-namorada Kitti Jones acusa-o de abusar de menores, treinando-as para que fossem os seus animais de estimação. Kitti Jones descreve estas práticas num documentário emitido pela BBC3 (vídeo não disponível em Portugal), na noite de terça-feira O cantor nega estas novas acusações.

Kitti Jones descreve no documentário "R Kelly: Sexo, Raparigas e Filmes" que dois anos depois de ter começado a namorar com o cantor, começou a ser treinada por ele e forçada a ter sexo com ele e outras pessoas, pelo menos em dez ocasiões numa "masmorra de sexo".

"Fui apresentada a uma das raparigas, que ele disse ter treinado desde que ela tinha 14 anos, essas foram as suas palavras", descreveu a DJ no programa, citado peloThe Guardian. Nesse momento, Kitti percebeu também que estava a cair num padrão, uma espécie de seita: "Vi que ela estava vestida como eu, dizia as coisas que eu diria e tinha os mesmos tiques que eu. Foi aí que se fez luz na minha cabeça, ele estava a treinar-me para me tornar num dos seus animais de estimação. Ele trata-as assim, por animais de estimação."

A acusação de que o intérprete de "I believe I can fly" controla várias mulheres e lidera uma espécie de seita não é nova. Em julho de 2017, o BuzzFeed News divulgou um documentário do jornalista Jim DeRogatis, onde Kitti Jones, agora com 34 anos, e outras três mulheres acusaram R. Kelly de "lavagem cerebral" e de gerir uma espécie de culto, onde lhes era exigido que fizessem sexo com ele, controlado o que elas vestiam e onde tinham de pedir licença para ir à casa de banho ou usar o telemóvel.

Kelly sempre negou estas acusações, dizendo apenas que iria "trabalhar diligentemente para perseguir os seus acusadores e limpar o seu nome".

As primeiras acusações de abusos sexuais contra R. Kelly - nascido Robert Sylvester Kelly - surgiram ainda na década de 1990. Em 1996, chegou a acordo fora dos tribunais com Tiffany Hawkins, que o acusava de ter mantido uma relação sexual com ela quando tinha 15 anos. Em 2008, acabou ilibado das acusações de pornografia infantil, depois de ter sido acusado de manter e filmar encontros sexuais com uma adolescente de 14 anos.

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Robots invadem casas de repouso japonesas



Permitir que os robots ajudem a tomar conta dos mais idosos - uma função que pede tipicamente o toque humano - pode ser uma ideia fora do normal no Ocidente. Contudo, esta mesma ideia é bem recebida pelos japoneses. Uma casa de repouso em Tóquio, por exemplo, usa 20 diferentes modelos para ajudar os residentes.


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Prince tinha dose "extremamente elevada" de Fentanil no organismo quando morreu


Um relatório da autópsia de Prince revela que o cantor tinha uma dose "extremamente elevada" de Fentanil - um analgésico 50 vezes mais forte que a heroína - no organismo, no momento em que morreu, em abril de 2016.

Menos de dois meses após a morte do músico norte-americano, os resultados da autópsia revelaram que Prince morreu vítima de uma overdose de analgésicos opiáceos, que é o caso do Fentanil.

Agora, o relatório toxicológico a que a agência Associated Press teve acesso detalha que o músico tinha no sangue, aquando da morte, uma concentração de Fentanil - uma substância 50 vezes mais poderosa que a heroína - de 67,8 microgramas por litro, sendo que uma dose de 58 microgramas por litro já seria fatal, de acordo com alguns especialistas.

Em abril do ano passado, a divulgação de documentos judiciais revelou o abuso de opiáceos e analgésicos por parte do cantor, antes da morte. Estes seriam comprados em nome do guarda-costas de Prince, Kirk Johnson.

Antes, quatro meses após a morte, foram encontrados na casa do cantor dezenas de comprimidos desse tipo.


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