quinta-feira, 18 de junho de 2009

Portugal: Bolsa nacional regressa aos ganhos impulsionada pela EDP e PT

Após quatro sessões em queda, a bolsa nacional encerrou hoje em terreno positivo impulsionada pelos títulos da Energias de Portugal e da Portugal Telecom.


O principal índice da bolsa portuguesa avançou 0,46% para os 6.941,98 pontos, com 11 títulos em alta, sete a descer e dois inalterados.


A bolsa nacional acompanhou o sentimento positivo dos restantes mercados europeus, que hoje também regressaram aos ganhos após quatro dias em queda.


Este foi o maior ciclo de quedas desde o passado mês de Fevereiro. Dados económicos positivos divulgados nos Estados Unidos suportaram a inversão de tendência das das bolsas europeias, que de manhã negociaram em terreno negativo.


Na bolsa nacional, a EDP e a Portugal Telecom foram os títulos que mais impulsionaram o PSI-20.A eléctrica ganhou 2,31% para os 2,701 euros, tendência acompanhada pela *EDP Renovaveis”, que valorizou 0,88% para os 7,068 euros.


A eléctrica realizou hoje uma emissão obrigacionista de mil milhões de euros, com um "spread" de 135 pontos base, quase metade do preço pago na última emissão realizada em Fevereiro.


Já a operadora liderada por Zeinal Bava subiu 1,15% para os 6,241 euros. Ainda no sector das telecomunicações, a Zon Multimédia avançou 0,83% para os 3,757 euros e a Sonaecom perdeu 0,46% para os 1,722 euros.


No sector bancário, a tendência foi mista.


O BPI encerrou a perder 1,20% para os 1,891 euros, enquanto o BES e o BCP fecharam a valorizar.


O BES avançou 0,29% para os 3,846 euros e o BCP ganhou 0,26% para os 0,76 euros. Em destaque voltou a estar a Impresa.


A empresa liderada por Francisco Pinto Balsemão está em forte alta há três sessões consecutivas, com uma liquidez acima da média.


Na sessão de hoje, os títulos da dona da SIC chegaram a disparar 13,37% e encerraram a subir 7,22% para 1,04 euros com mais de 940 mil títulos negociados.


Ontem, as acções chegaram a subir mais de 8% e, terça-feira, a sessão ficou marcada pela valorização de 146,91%, o que elevou as acções para o valor mais elevado do último ano e meio.



Fonte: Jornal de Negócios

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