quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Homem distraído com o telemóvel não notou baleia gigante à sua frente


A fotografia de um homem que não viu uma baleia passar-lhe à frente por estar a olhar para o telemóvel tornou-se um fenómeno de popularidade na Internet.

O homem que aparece na foto não notou a baleia-de-bossa a passar a menos de um metro da embarcação, mas um fotógrafo profissional que estava a alguns metros captou o momento insólito.

A imagem está a ser considerada um retrato da sociedade actual, em que as pessoas, na ânsia de se manterem em comunicação, acabam por perder o contacto próximo com aquilo que está à sua volta.

«Hei rapaz, pára de escrever no telemóvel. Há uma baleia enorme a passar ao lado do teu barco», escreveu Eric Smith, o autor da foto, na legenda da imagem, que foi divulgada online.

Ao rever as cerca de 100 fotos que tirara das baleias na zona de Redondo Beach, Califórnia, Smith detectou cinco imagens em que aparecia o homem.

Noutras imagens era possível ver mulheres a tirarem fotografias das baleias, numa ponta do barco, mas o homem «parecia uma estátua» em todas as fotos, comentou Eric.

«Também já me aconteceu, ficar perdido no telemóvel», disse Smith. «Mas isto é realmente um sintoma que há sérios problemas que temos de resolver», observou.


In' DD

Stock da Cunha: “Percebi que o Novo Banco era um animal diferente do resto da banca portuguesa”

O presidente do Novo Banco quer seguir a tradição do antecessor BES na relação de financiamento às empresas nacionais.

O compromisso foi deixado por Eduardo Stock da Cunha na abertura dos Prémios Exportação e Internacionalização 2015. "O Novo Banco vai tentar continuar a ser o banco de referência das empresas", apoiando o seu esforço de apostar além-fronteiras, afirmou esta quinta-feira, 5 de Fevereiro.

"Quando cheguei ao Novo Banco há cinco meses, percebi que era um animal diferente do resto da banca portuguesa", começou por explicar ao auditório para demonstrar a política da instituição financeira no apoio às pequenas e médias empresas, que segue a tradição do antecessor Banco Espírito Santo como "o banco das empresas".

O Novo Banco trabalha com 40% das companhias portuguesas. "Temos 72% do nosso crédito concedido à área de empresas", exemplificou.

"Se devido à nossa situação inicial, tivemos de corrigir o balanceamento entre os depósitos e os créditos às empresas, sabemos desde o primeiro momento onde tínhamos de fazer essa desalavancagem e crescer", reforçou, tendo em conta as restrições impostas à sua actividade.

Para Stock da Cunha, as empresas só deverão dar o passo da internacionalização quando forem "extremamente competitivas" em território nacional, já que esta etapa representa "um acréscimo de competitividade", sobretudo em pequenas economias abertas.

Aqui, as empresas de sectores considerados "tradicionais" poderão representar um impacto considerável. "Não podemos pensar que o nosso futuro é exportar [apenas] nos sectores com maior densidade tecnológica", reforçou.

Os Prémios Exportação e Internacionalização são uma iniciativa conjunta do Novo Banco e do Jornal de Negócios que visa distinguir boas práticas das empresas portuguesas no domínio da exportação e da internacionalização.


In' Jornal de Negócios