segunda-feira, 31 de março de 2014

Autoeuropa investe 670 milhões de euros e cria 500 postos de trabalho

O investimento de 670 milhões de euros, anunciado esta segunda-feira, 31 de Março, pela Autoeuropa, permite dobrar a produção e a capacidade de exportação da empresa.
 
Pedro Reis, na formalização da candidatura ao novo investimento em Portugal da Autoeuropa, disse que "esta intenção formaliza, publicamente, um projecto de 670 milhões de euros e a criação de 500 postos de trabalho entre 2014 e 2019".
 
Pedro Reis disse ainda que é intenção da Aicep dar a este projecto o nível máximo de auxílios de Estado permitidos pela União Europeia.
 
O ainda presidente da Aicep acredita que esta intenção corresponde a uma nova vaga de investimento em Portugal que ele próprio já anunciara.
 
Já o director-geral da Volkswagen, António Melo Pires, reforçou que este investimento será para dotar a fábrica de uma nova plataforma onde será possível a construção de novos modelos, não sendo ainda conhecido o que virá para Palmela.
 
No entanto, este investimento está ainda dependente da formalização do contrato entre o Estado e a Volkswagen, que deverá ocorrer durante o segundo semestre deste ano. Bruxelas ainda tem de dar luz-verde a este contrato.
 
Na sessão, onde esteve presente o ministro da Economia, António Pires de Lima, foi enfatizado o papel do primeiro-ministro Passos Coelho e do vice-primeiro-ministro Paulo Portas no acompanhamento desta negociação que dura há mais de seis meses.
 
Pires de Lima enfatizou a "importância crucial" deste investimento para que Portugal consiga doravante captar mais investimentos estrangeiros e lançou críticas "aos cenários académicos alternativos", numa referência implícita à reestruturação da dívida, que "não trazem nada de bom para a captação de intenções de investimento". 

In' Jornal de Negócios

sábado, 22 de março de 2014

Possíveis objetos do avião malaio são pista para resgate

Enquanto a China alega ter encontrado destroços que podem estar ligados ao avião desaparecido da Malaysia Airlines, a Austrália mostra-se disponível para continuar a operação de buscas, que ainda é de resgate e salvamento, por "tempo indeterminado".
"O nosso plano é  encontrar esses objetos, porque eles são a melhor pista para podermos encontrar pessoas e resgatá-las", disse  o porta-voz da Autoridade de Segurança Marítima australiana, John Young, à Abc Austrália.
Um objeto de 22 metros de largura e 13 de comprimento foi hoje encontrado a sul do Oceano Índico, numa área que já tinha sido examinada pelas autoridades australianas. Segundo a CNN, após a descoberta chinesa, a Autoridade Australiana de Segurança Marítima, que lidera as buscas, disse que quando passou pelo local não encontrou o objeto.
As buscas continuam numa zona bastante extensa, desde o norte da Tailândia até à Ásia central (corredor norte) e a Indonésia ao sul do Oceano Índico (corredor sul). Para as autoridades australianas, ainda se trata de uma operação de busca e salvamento. 
Por sua vez, o vice-primeiro-ministro australiano, Warren Truss, disse à agência Reuters, que a descoberta de hoje é uma pista importante e que as buscas continuam "por tempo indeterminado", passando a contar com a ajuda de mais navios internacionais.
"Mesmo que isso não seja uma prova definitiva, provavelmente, é mais sólida do que qualquer outra pista em todo o mundo e é, por isso, que estamos a canalizar tanto esforço e interesse nesta pesquisa", afirmou ainda Warren Truss.
As informações das autoridades chinesas vão ser agora tidas em consideração para a busca de amanhã. O ministro malaio dos Transportes, Hishammuddin Hussein, afirma que a China já enviou para a zona navios e aviões militares de modo a poder confirmar se se trata do voo desaparecido.
Hussein confirmou ainda que a China, Índia, Paquistão, Mianmar, Laos, Quirguistão e Cazaquistão não tiveram nos seus radares quaisquer sinais do voo MH370.
 
 
In' Expresso

segunda-feira, 17 de março de 2014

Portugal condena países que «perseguem» os homossexuais

Portugal condenou esta segunda-feira os comportamentos «criminosos e inadmissíveis» contra os homossexuais, nomeadamente nos países que perseguem pessoas por causa da sua orientação sexual, numa intervenção perante a comissão de direitos humanos da União Interparlamentar (UIP).

«Sugerir que alguém seja sujeito à pena de morte ou prisão perpétua em função da sua orientação sexual, procurar ou forçar as famílias a denunciar os seus membros e promover a perseguição de quem é diferente (...) são comportamentos criminosos e inadmissíveis numa sociedade justa e inclusiva», declarou a deputada socialista Rosa Albernaz, que é também vice-presidente da comissão dos direitos humanos da UIP, reunida em Genebra.

Rosa Albernaz acrescentou que «é sempre inadmissível punir alguém pelo livre exercício da sua personalidade, pela livre expressão da sua natureza e pelo direito de procurar a sua felicidade».

A representante portuguesa também condenou os indivíduos que invocam argumentos religiosos para criminalizar a homossexualidade e que mobilizam os crentes para o ódio contra quem é diferente.

Apelando os parlamentares a legislar sem discriminação, Rose Albernaz concluiu a sua intervenção defendendo que «cabe aos parlamentares eleitos pelo povo» legislar por um sociedade mais justa.

Baseada em Genebra, a União Interparlamentar (UIP) reúne-se duas vezes por ano. A instituição pretende promover, entre outros, os direitos humanos, a democracia e a diplomacia parlamentar.

A UIP é a organização internacional mais antiga e celebra o seu 125.º aniversário este ano.

Este ano, a língua portuguesa é usada pela primeira vez como língua de trabalho. Assim, todos os países de expressão têm a oportunidade esta semana de debater em português e de ouvir as interpretações traduzidas para português.


In' tvi24.iol.pt

Wall Street avança após dados económicos

O Dow Jones subiu 1,13% para 16.247,22 pontos, o S&P500 avançou 1% para 1.858,67 pontos e o Nasdaq valorizou 0,81% para 4.279,949 pontos.

A produção industrial registou, em Fevereiro, o maior aumento dos últimos seis meses, o que aponta para a recuperação da economia.
 
A contribuir para os ânimos dos investidores esteve também a conclusão do referendo da Crimeia, com os receios em torno de uma fricção política à escala mundial a atenuarem-se, apesar dos EUA e da União Europeia terem imposto novas sanções a alguns responsáveis russos e da Crimeia e de considerarem o referendo e o seu resultado de ilegal.
 
Os investidores vão aguardar agora pela reunião da Reserva Federal (Fed) dos EUA, que começa esta terça-feira, 18 de Março. A expectativa é que o programa de compra de activos seja reduzido em mais 10 mil milhões de euros para 55 mil milhões. Em Dezembro, o programa de estímulos económicos estava nos 85 mil milhões de euros.
 
 
In' Jornal de Negócios

sexta-feira, 14 de março de 2014

Passos Coelho "respeita" veto de Cavaco mas não altera diploma da ADSE

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou esta sexta-feira que o Governo não vai alterar o diploma que aumenta o valor dos descontos para a ADSE, apesar de "respeitar" a decisão do Presidente da República, que vetou o documento.

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quarta-feira, 12 de março de 2014

Vinho do Porto perdeu 30% do negócio no Brasil em dois anos

Barreiras alfandegárias, taxas elevadas e correcção de stock encolhem vendas no mercado para pior registo em sete anos.
 
O vinho do Porto voltou a viver um "annus horribilis" no Brasil, com as vendas a diminuírem 8,6%, para um total de 3,8 milhões de euros, em comparação com o período homólogo, o ano de 2012, em que o negócio ...
 
 
In' Jornal de Negócios

domingo, 9 de março de 2014

Aaron Hunt, Recusa penálti por não ter sofrido falta

Não é todos os dias que se pode assistir a um episódio de fair play com tais proporções.

Aaron Hunt, jogador do Werder Bremen, disse ao árbitro que não tinha sofrido falta, depois deste ter assinalado grande penalidade.

Como seria de esperar, o juiz da partida voltou com a decisão atrás e o jogo prosseguiu.
No final do encontro, o Werder Bremen venceu o Nuremberga por 2-0

Fonte: noticiasaominuto.com

segunda-feira, 3 de março de 2014

Calçado quer duplicar exportações para 20% fora da Europa

Esta indústria quer agora captar 70 milhões de euros do novo QREN para investir na promoção externa, tendo como um dos objectivos chegar a 2020 a gerar 20% das exportações nos mercados extra-UE.
 
Os anos de recessão económica em Portugal, desde a eclosão da crise mundial em 2008, têm sido de grande crescimento para a indústria nacional de calçado. Focalizada nos mercados externos, onde vende mais de 95% da sua produção, aumentaram as suas exportações em 34% nos últimos cinco anos, de 1,291 mil milhões em 2008 para 1,735 mil milhões de euros no ano passado, num total de 132 países dos cinco continentes.
 
O crescimento em 2013 foi de 8% em relação ao ano anterior, tendo o preço médio do par exportado aumentado 3,5%, para 23,5 euros, reforçando a posição do calçado português como o segundo mais caro do mundo, sendo apenas superado pelo italiano.
 
As empresas portuguesas do sector continuam entretanto a reforçar as suas vendas no exterior, sobretudo por via da aposta nos mercados de fora da Europa, que têm sido "a grande força motora" do crescimento do sector. Os mercados extracomunitários, que geraram 8% das exportações portuguesas de calçado em 2008, representaram 13% das vendas totais no ano passado.
 
Grandes destaques: Rússia, mais 288% para 49 milhões de euros; Estados Unidos, mais 140% para 27 milhões de euros; Angola, mais 79% para 27 milhões de euros; Canadá, mais 176% para 18 milhões de euros; e Japão, mais 190% para 15 milhões de euros.
 
A China é um caso especial: o maior produtor mundial de calçado tem em Portugal o seu sétimo maior fornecedor de sapatos, que deverá galgar duas posições até ao final do próximo ano.
 
Directa e indirectamente, o nosso País exportou para o gigante mercado chinês cerca de 20 milhões de euros no ano passado, mais que duplicando a performance registada no ano anterior.
 
Curiosidade adicional: é para a China que os industriais portugueses de calçado vendem o calçado mais caro - 32 euros o par, mais nove euros do que o preço médio.
 
E é na China que muitas empresas portuguesas de calçado estão agora a explorar novas vias de exportação. Na Micam, maior feira mundial de calçado, que decorre até esta quarta-feira em Milão, Itália, o Negócios encontrou várias empresas que estão a investir fortemente neste mercado, como a Nobrand, a Carité ou a Profession Bottier, que já são presenças assíduas na Micam Xangai.
 
Para incrementar ainda mais as exportações, a indústria portuguesa de calçado, que beneficiou de cerca de 55 milhões de euros em incentivos financeiros do actual quadro comunitários de apoio para promoção externa, pretende agora captar cerca de 70 milhões de euros do novo ciclo de fundos comunitários (2014-2020), a uma média anual de 10 milhões de euros, para reforçar a promoção dos sapatos "made in" Portugal nos mercados internacionais.
 
Um dos grandes objectivos a cumprir, neste período de sete anos, revelado ao Negócios em primeira mão pelo director de comunicação da associação do sector (APICCAPS), é ganhar sete pontos percentuais no peso dos mercados extracomunitários no total das exportações. "A nossa expectativa é que as vendas fora da Europa, que eram de 8% em 2008 e passaram para 13% em 2013, cheguem aos 20% em 2020", adiantou Paulo Gonçalves.


In' Jornal de Negócios