sábado, 22 de março de 2014

Possíveis objetos do avião malaio são pista para resgate

Enquanto a China alega ter encontrado destroços que podem estar ligados ao avião desaparecido da Malaysia Airlines, a Austrália mostra-se disponível para continuar a operação de buscas, que ainda é de resgate e salvamento, por "tempo indeterminado".
"O nosso plano é  encontrar esses objetos, porque eles são a melhor pista para podermos encontrar pessoas e resgatá-las", disse  o porta-voz da Autoridade de Segurança Marítima australiana, John Young, à Abc Austrália.
Um objeto de 22 metros de largura e 13 de comprimento foi hoje encontrado a sul do Oceano Índico, numa área que já tinha sido examinada pelas autoridades australianas. Segundo a CNN, após a descoberta chinesa, a Autoridade Australiana de Segurança Marítima, que lidera as buscas, disse que quando passou pelo local não encontrou o objeto.
As buscas continuam numa zona bastante extensa, desde o norte da Tailândia até à Ásia central (corredor norte) e a Indonésia ao sul do Oceano Índico (corredor sul). Para as autoridades australianas, ainda se trata de uma operação de busca e salvamento. 
Por sua vez, o vice-primeiro-ministro australiano, Warren Truss, disse à agência Reuters, que a descoberta de hoje é uma pista importante e que as buscas continuam "por tempo indeterminado", passando a contar com a ajuda de mais navios internacionais.
"Mesmo que isso não seja uma prova definitiva, provavelmente, é mais sólida do que qualquer outra pista em todo o mundo e é, por isso, que estamos a canalizar tanto esforço e interesse nesta pesquisa", afirmou ainda Warren Truss.
As informações das autoridades chinesas vão ser agora tidas em consideração para a busca de amanhã. O ministro malaio dos Transportes, Hishammuddin Hussein, afirma que a China já enviou para a zona navios e aviões militares de modo a poder confirmar se se trata do voo desaparecido.
Hussein confirmou ainda que a China, Índia, Paquistão, Mianmar, Laos, Quirguistão e Cazaquistão não tiveram nos seus radares quaisquer sinais do voo MH370.
 
 
In' Expresso

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