quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Stock da Cunha: “Percebi que o Novo Banco era um animal diferente do resto da banca portuguesa”

O presidente do Novo Banco quer seguir a tradição do antecessor BES na relação de financiamento às empresas nacionais.

O compromisso foi deixado por Eduardo Stock da Cunha na abertura dos Prémios Exportação e Internacionalização 2015. "O Novo Banco vai tentar continuar a ser o banco de referência das empresas", apoiando o seu esforço de apostar além-fronteiras, afirmou esta quinta-feira, 5 de Fevereiro.

"Quando cheguei ao Novo Banco há cinco meses, percebi que era um animal diferente do resto da banca portuguesa", começou por explicar ao auditório para demonstrar a política da instituição financeira no apoio às pequenas e médias empresas, que segue a tradição do antecessor Banco Espírito Santo como "o banco das empresas".

O Novo Banco trabalha com 40% das companhias portuguesas. "Temos 72% do nosso crédito concedido à área de empresas", exemplificou.

"Se devido à nossa situação inicial, tivemos de corrigir o balanceamento entre os depósitos e os créditos às empresas, sabemos desde o primeiro momento onde tínhamos de fazer essa desalavancagem e crescer", reforçou, tendo em conta as restrições impostas à sua actividade.

Para Stock da Cunha, as empresas só deverão dar o passo da internacionalização quando forem "extremamente competitivas" em território nacional, já que esta etapa representa "um acréscimo de competitividade", sobretudo em pequenas economias abertas.

Aqui, as empresas de sectores considerados "tradicionais" poderão representar um impacto considerável. "Não podemos pensar que o nosso futuro é exportar [apenas] nos sectores com maior densidade tecnológica", reforçou.

Os Prémios Exportação e Internacionalização são uma iniciativa conjunta do Novo Banco e do Jornal de Negócios que visa distinguir boas práticas das empresas portuguesas no domínio da exportação e da internacionalização.


In' Jornal de Negócios

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