O Reino Unido está a investigar casos de mutação do vírus da Gripe A que parece ser resistente ao medicamento Tamiflu, numa altura em que a Noruega diz ter também identificado 3 doentes infectados com a mesma mutação.
A resistência surpreendeu os médicos do País de Gales. Dos oito doentes infectados com a nova estirpe do H1N1 cinco não reagiram ao tratamento com Tamiflu.
Aplaude-se a febre da concorrência entre farmacêuticas, porque o Relenza, o antiviral produzido por outro laboratório, parece ter acalmado os sintomas dos doentes.
Também a Noruega identificou três casos de infecção pela nova estirpe. Dois foram apenas detectados depois das autópsias a quem não aguentou o mal e resistiu à cura.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) desvaloriza a mutação do H1N1 porque, garante, para já há apenas 57 casos referidos em todo o mundo. E quase todos os infectados são doentes que pertencem a grupos de risco, com quadros clínicos muito frágeis.
6 milhões de vacinas disponíveis em Portugal
A OMS insiste na importância da vacinação cujo plano sofre as mesmas mutações do vírus.
A Agência Europeia do Medicamento declarou ontem cientificamente provado que uma só dose de qualquer vacina é suficiente para a imunização de adultos entre os 18 e os 60 anos.
Ficou também provado que a vacina escolhida pelo governo português pode ser de toma única, com eficácia, também nos idosos e em crianças a partir dos 10. Assim 6 milhões de portugueses poderão vir a ser vacinados e a Direcção-geral de Saúde vai mudar de calendário e antecipar a vacinação das crianças até aos 5 anos.
Fonte: SIC
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