Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos encerraram em alta, pela primeira vez em três sessões, animados pelos “upgrades” para as acções da 3M e da Sprint Nextel, que ajudaram a compensar os receios de que os incumprimentos do crédito se estendam à economia global.
O Dow Jones terminou a ganhar 0,50%, fixando-se nos 10.337,05 pontos. A 3M, a IBM e a HP foram os títulos que mais sustentaram o índice industrial.
O S&P 500 avançou 0,36%, para 1.095.89 pontos, com a AK Steel, US Steel e Sprint Nexel a puxarem mais pela tendência de subida.
O índice tecnológico Nasdaq estabeleceu-se nos 2.183,73 pontos, com uma valorização de 0,49%. Os títulos que mais peso tiveram neste movimento foram a Apple, RIM, Microsoft e Dell.
As bolsas do outro lado do Atlântico tinham aberto em baixa e estiveram negativas durante grande parte da sessão, penalizadas pelo corte do “outlook” para Espanha por parte da agência de notação financeira Standard & Poor’s.
Ontem e segunda-feira tinha sido a Grécia a pressionar negativamente os mercados. A deterioração da classificação do crédito na Grécia, por parte da Fitch Ratings, intensificou os receios de que os mercados globais do crédito tenham dificuldades em manter a recuperação.
Estes receios generalizaram-se a todo o mundo, com as bolsas europeias e dos mercados emergentes a negociarem no vermelho.
No entanto, perto do fecho as bolsas norte-americanas inverteram e acabaram por fechar em alta, sustentadas pelos ganhos expressivos de algumas empresas.
A 3M subiu mais de 3% e a Sprint Nextel disparou 5,6%, depois de os analistas do Citigroup terem revisto em alta a recomendação de compra das acções destas duas empresas, para “comprar”.
A AK Steel também ganhou terreno, avançando 6,2%, devido aos seus planos de aumento de preços.
[Jornal de Negócios]
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