quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Militares: governo garante cumprir a lei

Já o presidente da Associação Nacional de Sargentos sublinha que é preciso «passar das palavras aos actos»

O secretário de Estado da Defesa e dos Assuntos do Mar afirmou, esta quinta-feira, que o ministério irá «cumprir rigorosamente o que a lei determina» sobre os direitos das associações militares na discussão de matérias sócio-profissionais.

Em declarações à agência «Lusa», Marcos Perestrello disse desejar que exista um «clima de bom relacionamento e de confiança mútua entre todos os intervenientes, algo que considerou «ser útil para o bom funcionamento na área da Defesa».

Perestrello assegurou que o ministério da Defesa irá «cumprir rigorosamente o que a lei determina» em relação aos direitos de audição e de participação em grupos de trabalho das associações.

Ao longo dos anos, as associações militares têm criticado recorrentemente os vários governantes responsáveis pela pasta da Defesa, dizendo serem «excluídas» da discussão de alguns diplomas de âmbito sócio-profissional.

O presidente da Associação Nacional de Sargentos (ANS), António Lima Coelho, que esta quinta-feira ao início da tarde esteve reunido com o ministro Augusto Santos Silva e com Marcos Perestrello, afirmou à «Lusa» que o facto de os novos governantes «dizerem pretender cumprir a lei» é «uma notícia importante», mas sublinhou que «é preciso que se passe das palavras aos actos».

«Não queremos tratamentos preferenciais, apenas o estrito cumprimento da lei», referiu.

O presidente da ANS adiantou que entregou um documento de apoio sobre o sistema retributivo, aprovado no final da anterior legislatura, e voltou a afirmar que este será um diploma «que vai trazer problemas» se não for alterado.

Por seu lado, o secretário de Estado da Defesa considerou que a nova tabela se traduz num «aumento significativo das remunerações» aos militares.

«Isso foi resultado desta revisão, que foi feita num cenário de contenção orçamental e de inflação eventualmente negativa, no sentido de dignificar a carreira militar», acrescentou.


Fonte: TVI 24

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