A altitude poderá aumentar em cinco por cento a velocidade da bola no Mundial2010 de futebol da África do Sul, revela um estudo da marca Adidas, hoje revelado pela Associated Press.
De acordo com o estudo, um livre apontado a 20 metros da baliza, num encontro disputado em Joanesburgo, que está a uma altitude de 1753 metros acima da linha do mar, chegará cinco por cento mais rápido à baliza do que no Estádio Moses Mabhida, em Durban, ao nível do mar.
Em termos de velocidade, o livre apontado em Joanesburgo teria uma velocidade de 126 km/h, mais seis do que ao nível do mar.
Contudo, a altitude também traz alguns benefícios para os guarda-redes, uma vez que um alívio de bola poderá percorrer mais três metros.
Os especialistas na marcação de livres também terão algumas dificuldades, uma vez que não poderão colocar tanto efeito na bola, porque o ar oferece menos aderência à bola para mudar o rumo.
Os jogadores das 32 selecções terão igualmente de se adaptar à altitude, embora José Manuel Soares, professor de Fisiologia do Exercício da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, considere que o clima na África do Sul poderá ser mais adverso do que a altitude.
Em declarações à Agência Lusa, José Manuel Soares disse que, "do ponto de vista fisiológico, não há praticamente alterações", lembrando que "muitas vezes não é a altitude, mas as condições atmosféricas naquela zona que podem ter influência".
Para o Mundial2010, a Adidas vai apresentar uma bola com o nome de Jabulani, que significa "celebrar" em Zulu, com onze cores, que representam os "onzes" iniciais das equipas e as 11 comunidades do país organizador.
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