O Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos reiterou que não existe qualquer tratamento para a homossexualidade. Apoiado num parecer do Colégio de Psiquiatria, este órgão entende que a homossexualidade não é uma doença, mas sim uma variante do comportamento sexual.
O Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos emitiu, esta terça-feira, uma nota em que reforça que a homossexualidade não tem tratamento.
Apoiado num parecer do Colégio de Psiquiatria, este órgão da Ordem dos Médicos considerou que a homossexualidade não é uma doença, mas sim uma variante do comportamento sexual.
O parecer do Colégio de Psiquiatria foi elaborado a pedido do bastonário da Ordem dos Médicos, que entende que esta nota está em linha com aquilo que sempre defendeu.
Contactado pela TSF, Pedro Nunes lembrou, contudo, que um médico tem o direito e o dever de ajudar um doente, homossexual ou heterossexual, a resolver problemas de sexualidade.
Esta nota surge na sequência de uma petição lançada em Maio em que se exigia que a Ordem tomasse uma posição sobre esta tema, após alguns especialistas terem falado em alegados tratamentos para a homossexualidade.
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