quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Brasil está entre os países mais vulneráveis a ciberataques

Uma pesquisa mundial com 600 executivos de segurança de TI que trabalham em empresas de infraestruturas críticas mostrou que mais da metade (54%) já sofreu ataques de grande escala ou infiltrações clandestinas de grupos de crime organizado, terroristas ou de nações. O custo médio estimado por inatividade associado a um incidente de grandes proporções é de US$ 6,3 milhões por dia. O levantamento foi apresentado hoje pela McAfee, na reunião anual do Fórum Econômico Mundial, que acontece em Davos, na Suíça.

No Brasil, país citado no relatório como um dos mais vulneráveis, quase 60% dos participantes acreditam que governos estrangeiros estiveram envolvidos em ataques cibernéticos contra infraestruturas críticas locais, como redes de transmissão de energia elétrica, refinarias de petróleo e gás, empresas de telecomunicações e redes de transporte. Na pesquisa, o país apresenta taxas de 40% a 49% de adoção de medidas de segurança, embora apenas 20% relate a proibição de pen drives USB e de outras mídias do gênero. A pesquisa também evidencia que os brasileiros consideram as leis nacionais inadequadas para identificar e punir crimes cibernéticos.

P relatório "Sob fogo cruzado: infraestruturas críticas na era da ciberguerra", encomendado pela McAfee e de autoria do Center for Strategic and International Studies (CSIS), também revelou que o risco de ciberataques está aumentando. Apesar do crescente volume de leis e regulamentações, mais de um terço dos executivos de TI (37%) declarou que a vulnerabilidade de seu setor ficou maior no decorrer dos últimos 12 meses, enquanto 40% esperam um incidente grave de segurança em seu setor durante este ano. Apenas 20% acham que seu setor está a salvo de ciberataques graves no decorrer dos próximos cinco anos.

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