quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Pedidos de crédito hipotecário e resultados de empresas animam praças americanas

Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos fecharam em alta, sustentados pelo anúncio de que o número de candidaturas a créditos hipotecários aumentou 14% na semana passada no país e também pelo optimismo em relação aos resultados das empresas e a revisões em alta dos analistas para as suas recomendações.

O índice industrial Dow Jones terminou a ganhar 0,50%, fixando-se nos 10.680,77 pontos. O S&P 500 avançou 0,83%, para se estabelecer nos 1.145,68 pontos

O índice tecnológico Nasdaq marcou 2.307,90 pontos no fecho da sessão, com uma valorização de 1,12%.

A Merck disparou perto de 5%, para 39,23 dólares, depois de o Crédit Suisse ter recomendado a compra das suas acções e ter revisto em alta o seu preço-alvo de 35 para 47 dólares.

A Wyndham Worldwide Corp, franchisadora dos hotéis Days Inn e dos motéis Super 8, valorizou 8,4%, para 22,15 dólares, animada pela revisão em alta de “manter” para “comprar” por parte do Deutsche Bank

A Acadia Realty Trust e Weingarten Realty Investors também escalaram, sustentadas por “upgrades” da Macquarie Research e da Oppenheimer, respectivamente.

A Kraft Foods fechou igualmente em terreno positivo, depois de anunciar que os seus lucros do quarto trimestre superaram as suas estimativas e de reiterar que a empresa é capaz de ter um desempenho de topo, com ou sem a compra por parte da britânica Cadbury.

Em contrapartida, a Google cedeu mais de 1%, depois de ter divulgado que poderá encerrar o seu “website” chinês e os escritórios na China devido a um ciber-ataque “altamente sofisticado” às contas de email de activistas dos direitos humanos. A rival da Google, Baidu, subiu 15% com esta notícia.

As bolsas mantiveram a tendência de ganhos depois de a Fed anunciar no seu Livro Bege que a economia norte-americana melhorou no mês passado em 10 dos 12 distritos da Reserva Federal. As subidas estavam a ser limitadas, até à divulgação do Livro Bege, devido aos receios de que a Fed estivesse a preparar o mercado para uma subida das taxas de juro.

Os CEO do Bank of America, Morgan Stanley e JPMorgan Chase defenderam as acções das suas instituições e culparam a crise por condições como as baixas taxas de juro de longo prazo e as políticas do governo dos EUA que incentivam e subsidiam a posse de casas, salientou a Bloomberg. Os três bancos avançaram mais de 1%.

Fonte: Jornal de Negócios

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