Portugal entrou no ranking das principais economias mundiais do mercado da fibra óptica até casa do utilizador ao ultrapassar em 2009 as 40 mil casas conectadas e 1,1 milhões de casas passadas, disse o presidente da FTTH Council Europe.
"Portugal atingiu mais de um milhão de casas passadas em Dezembro de 2009 e mais de 40 mil casas conectadas, reunindo as condições para entrar no ranking do mercado global da fibra óptica", adiantou à Lusa Karel Helfen, o presidente da FTTH Counsil Europe, que vai realizar em Fevereiro a 7.ª edição da conferência "fiber-to-the-home" a 24 e 25 de Fevereiro em Lisboa.
Uma das condições para um país entrar no ranking é ter mais de um por cento de casas conectadas. Ao ter 40 mil casas conectadas, de um total de quatro milhões, Portugal passou a reunir essas condições, juntamente com outros 20 países entre os quais a China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Japão, Lituânia, Estónia, Dinamarca, Suécia, Noruega, Itália e Finlândia.
Também o director-geral do FTTH Council Europe, Haftwig Tauber, sublinhou que Portugal "vai ser um dos mercados com o crescimento mais rápido, possuindo já um "número especial" de casas passadas e conectadas.
"No total, Portugal apresenta um muito bom número e, em percentagem, é um dos países com mais de um por cento de casas conectadas. No próximo mês terá ainda mais. E tem um grande potencial para em Junho ter ainda muito mais", disse Haftwig Tauber, relegando para Fevereiro informação mais detalhada.
O número de subscritores do serviços de acesso à fibra óptica em Portugal cresceu 186 por cento, tendo o número de casas passadas aumentado 475 por cento também em igual período.
"O protocolo [entre o governo e os operadores portugueses] para o desenvolvimento da fibra óptica foi assinado há apenas um ano e, desde então, foi feito um grande esforço neste país. Isto é qualquer coisa que as pessoas podem ver", afirmou Karel Helfen, o presidente da FTTH Council Europe, sublinhando o trabalho feito ao nível da promoção do investimento e criação de bom ambiente para a conferência.
O responsável frisou que para a escolha de Portugal para acolher 7.ª edição da conferência "fiber-to-the-home" contribuiram as infra-estruturas do país, o apoio local ao nível do governo, dos reguladores e dos empresários, além do bom clima do país.
Portugal foi escolhido para acolher a conferência que vai ter lugar no próximo mês depois de ter sido realizada uma prospecção em vários países candidatos, entre os quais a Alemanha e Italia.
Segundo um membro da organização desta conferência em Portugal, Carlos Barroqueiro, este encontro vai contar com cerca de 2.500 a 3.000 participante e cerca de 70 patrocinadores, entre os quais a autoridade nacional de comunicações (ANACOM) e os dois operadores Zon e Sonaecom.
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