Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos fecharam em alta, com os ganhos dos títulos industriais e das matérias-primas a ofuscarem as perdas despoletadas pela inesperada redução do número de postos de trabalho no país em Dezembro.
A contribuir para os ganhos esteve também a especulação de que as empresas norte-americanas vão dar por finda a mais longa série de queda dos lucros de que há registo e também a convicção de que a Reserva Federal irá manter as taxas de juro em torno do zero.
O índice industrial Dow Jones e o Standard & Poor’s 500 estiveram a perder terreno ao longo de toda a sessão, mas na última hora de negociação conseguiram inverter a tendência.
O Dow Jones encerrou a subir 0,11%, fixando-se nos 10.618,19 pontos. O S&P 500 avançou 0,29%, para se estabelecer nos 1.144,98 pontos
O índice tecnológico Nasdaq terminou a marcar 2.317,17 pontos, com uma valorização de 0,74%.
Os títulos da Coca-Cola, Citigroup e Boeing ficaram no vermelho, penalizados pelo anúncio do Departamento norte-americano do Trabalho de que o país perdeu 85.000 empregos em Dezembro, o que intensificou os receios de que a retoma económica seja demorada.
O Goldman Sachs, o JPMorgan Chase e o Morgan Stanley também fecharam a ceder terreno, depois de os analistas do Citigroup terem revisto em baixa as estimativas para os seus lucros do quarto trimestre.
“Atendendo a que os números do emprego foram mais débeis do que o esperado para Dezembro, isso coloca de certa forma em questão o crescimento da economia nos próximos dois trimestres”, comentou à Bloomberg um gestor da Chemung Canal Trust, Tom Wirth.
No entanto, as subidas acabaram por pesar mais do que as quedas. A United Parcel Service disparou perto de 5% depois de rever em alta as estimativas para os seus lucros.
A Alcoa foi outro dos títulos em destaque no verde. A maior fabricante de alumínio apresenta na segunda-feira os resultados do quarto trimestre, sendo a empresa do Dow Jones que vai estrear a épca de divulgação de contas.
A AK Steel Holding Corp. escalou 9,3%, depois de o JPMorgan Chase ter elevado o seu “price-target” devido à previsão de preços mais altos para o aço.
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