O Japão tem de olhar com atenção para o que está a acontecer nas finanças públicas da Grécia, nomeadamente no mercado da dívida, disse hoje um administração do Banco central nipónico, citado pela Bloomberg.
Os problemas financeiros sobre a qualidade do crédito da Grécia e de outros países como Portugal e Espanha "não podem ser encarados como uma casa a arder do outro do rio", disse Seiji Nakamura, num discurso feito em Fukuoka.
O mesmo responsável rejeitou ainda a ideia de que uma injecção adicional de liquidez poderia terminar o problema da deflação.
O Governo nipónico ainda não apresentou um plano para reduzir a dívida japonesa, depois da agência de notação financeira Standard & Poor's ter cortado o 'outlook' para o rating da dívida soberana, em Dezembro.
Os comentários de Nakamura tornam clara a tensão entre o banco central e o Governo japonês, e surgem como resposta ao repto do ministro das Finanças, que encorajou a instituição a ser "flexível" na guerra contra a descida dos preços.
"Os estrategas do banco central japonês sentem que têm de proclamar a sua independência", disse o economista-chefe da Calyon Securities, em Tóquio, citado pela Bloomberg, concluindo que "uma redução do défice orçamental não é muito prioritária na agenda política do Executivo".
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