Os EUA acreditam que um homem ligado ao governo chinês tenha escrito grande parte do código de ataque usado contra o Google no ano passado, de acordo com o Financial Times. Segundo os analistas do governo norte-americano, trata-se de um indivíduo, na casa dos 30 anos, que publicou partes do programa num fórum de hackers.
O criador de spyware, que afirmou estar «a desenvolver» o programa, trabalha como freelancer e não foi ele a lançar o ataque, mas disponibilizou-o às autoridades chinesas, que tinham «acesso especial» ao código, avança o jornal, que cita um investigador não identificado do governo dos EUA.
«Se ele queria ter pesquisas nos campos em que é melhor, precisa de seguir as instruções do governo de vez em quando», ironizou, acrescentando que o hacker «preferiria não ter sujeitos de uniforme a vigiar tudo o que ele faz, mas não há forma de alguém com as suas competências escapar a isso». Apesar de tudo, a reportagem não explica como é que os EUA descobriram as ligações do cibercriminoso à China.
Este é o mais recente episódio do conflito que opôs o Google e os EUA à China, que exerce um controlo apertado sobre a Internet e os cibernautas. Em Janeiro, o motor de buscas norte-americano ameaçou sair do mercado chinês e encerrar o seu portal no país, devido a queixas de censura e ataques sofisticados, alegadamente praticados por hackers chineses. Washington pediu então a Pequim para investigar as denúncias.
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