A Via Verde, participada da Brisa a 75%, intensificou recentemente as conversações com alguns operadores de concessões de auto-estradas e pontes com portagem para a entrada no capital da empresa, mas não houve ainda uma conclusão deste processo, anunciou a Brisa em comunicado à CMVM.
A concessionária de auto-estradas reage assim à notícia hoje publicada no Negócios, que dá conta de que a Ascendi, concessionária da Mota-Engil e do BES, e a Euroscut Norte, da espanhola Cintra, se preparam para entrar no capital da Via Verde já em Junho.
“O Negócios sabe que as concessionárias das três SCUT (auto-estradas sem custos para o utilizador) que vão passar a ter portagens a 1 de Julho estão em contactos avançados com a empresa detida em 75% pela Brisa e em 25% pela SIBS (Sociedade Interbancária de Serviços) para entrarem no seu capital”, refere a edição de hoje.
De acordo com a mesma notícia, o montante da participação será definido de acordo com o número de transacções realizado por cada concessionária.
Segundo os analistas do BPI, a eventual entrada da Mota-Engil e da Cintra no capital da Via Verde deverá contribuir para acelerar a introdução de portagens nas SCUT.
Agora, a Brisa vem prestar esclarecimentos adicionais, informando que a possibilidade de entrada no capital da Via Verde foi avançada há quatro anos, mas que as conversações nesse sentido se intensificaram recentemente.
“A Brisa, detentora de 75% da Via Verde Portugal, informa que, na sequência de notícias hoje publicadas na comunicação social, a mesma participada anunciou publicamente, em Maio de 2006, a intenção de proceder à abertura do respectivo capital social à generalidade dos operadores de concessões de auto-estradas e pontes com portagem”, refere, a este propósito, o comunicado da concessionária de auto-estradas.
“Mais informa que, recentemente, se intensificaram as conversações com alguns destes operadores, não havendo, no entanto, uma conclusão deste processo”, conclui o documento divulgado pela CMVM.
A Brisa, que entrou este mês para a lista das 20 empresas europeias de pequena e média dimensão preferidas do UBS, fechou hoje a ganhar 0,08% na bolsa lisboeta, a negociar nos 4,924 euros.
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