terça-feira, 4 de maio de 2010

Paraibana é presa acusada de esquartejar filho em Taubaté, no RJ

Uma paraibana foi presa pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, no último final de semana, acusada de ter assassinado e esquartejado o próprio filho, de apenas dez anos de idade. O crime teria acontecido no ano de 1991, no município de Taubaté, interior do Estado de São Paulo.

Natural de Campina Grande, Maria de Lourdes Lins Silva, de 57 anos, foi detida por agentes investigativos da Polinter, no bairro de Anchieta, zona norte carioca. Segundo a polícia, contra ela havia expedido um mandado de prisão pela Justiça de São Paulo, desde a época do crime.

Conforme as investigações realizadas pela polícia paulista, Railton Donizete Alves, filho da acusada, foi encontrado morto e esquartejado em casa e a mãe da vítima apontada como autora do assassinato, executado com requintes de crueldade.

Na época o crime ganhou repercussão nacional, mas a acusada negou qualquer envolvimento com a morte e foi considerada foragida da polícia. De acordo com a titular da Polinter, delegada Roberta Carvalho, a acusada havia se mudado para o Rio de Janeiro na tentativa de despistar as polícias de São Paulo. Ela foi encontrada sozinha em uma residência, e não resistiu à prisão.

“Nós recebemos informações de que ela estaria aqui no Rio e fizemos o levantamento do nome dela junto a endereços aqui da cidade. Ela foi localizada e presa, posteriormente enviada para uma casa de custódia feminina”, relatou a titular da Polinter. Segundo ela, na época do assassinato da criança “o que se divulgou foi que ela teria matado o menino por ter se irritado com ele, por conta de dinheiro”, acrescentou Roberta Carvalho.

Maria de Lourdes residia há mais de cinco anos no Rio de Janeiro e trabalhava como doméstica. De acordo com a polícia carioca, mesmo 19 anos após o crime a acusada ainda nega qualquer tipo de envolvimento na morte do filho. “Ela nega tudo, mas isso cabe à polícia paulista dar prosseguimento às investigações, agora depois que ela foi detida”, observou a delegada. A paraibana deverá continuar detida no Rio de Janeiro, mas poderá ser transferida para o Estado de São Paulo.


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