Diretores do Flamengo decidiram na noite de segunda-feira cancelar a demissão por justa causa do goleiro Bruno, detido por suposto envolvimento no desaparecimento da ex-amante Eliza Samudio.
A decisão foi tomada na semana passada e seria comunicada por carta enviada ao presídio Nelson Hungria, em Contagem, Minas Gerais. O vice-geral Hélio Ferraz decidiu não assinar o documento e foi apoiado pelos presidentes dos conselhos do clube, Mauríco Gomes de Mattos, Leonardo Ribeiro e Eduardo Motta, e pelo ex-vice de futebol Marcos Braz.
O Flamengo deve seguir o parecer dos juristas que consultou e aguardar uma condenação oficial antes de adotar uma medida definitiva em relação ao jogador. A presidente, Patrícia Amorim, está nos Estados Unidos e foi comunicada por telefone. O contrato do jogador voltou a ficar suspenso até 2012.
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