segunda-feira, 5 de julho de 2010

Ryanair vai testar lugares para passageiros viajarem de pé

Os testes para avaliar a segurança dos assentos verticais serão realizados no ano que vem, de acordo com o presidente-executivo da Ryanair, Michael O´Leary. As mudanças ajudariam a incluir entre 40 e 50 passageiros a mais em cada voo.

Os passageiros continuariam a usar cintos de segurança, que passariam por cima do ombro, assim como os utilizados actualmente pela tripulação durante os voos.

O projecto foi detalhado num programa de televisão no Reino Unido e recebeu críticas da Autoridade de Aviação Civil do país, que questionou a segurança dos assentos.

A Agência de Segurança de Aviação Europeia (Easa, na sigla em inglês) também reagiu negativamente à ideia, dizendo que as suas regras teriam de ser reescritas para que fossem permitidos assentos verticais nos voos da Ryanair.

As especificações da Easa ditam que «um assento tem de ser oferecido para cada ocupante que completou o seu segundo aniversário».

«Esta ideia é inédita e improvável de ser aprovada num futuro próximo», afirmou um porta-voz da Easa.

Já o porta-voz da companhia Stephen Mcnamara disse que estão «confiantes que os assentos vão passar nos testes de segurança».

«A Boeing consegue mandar um homem para a Lua. Tenho a certeza de que conseguem transformar estes (assentos) num sucesso», afirmou McNamara.

A companhia admite, porém, que as duas ideias inovadoras -cobrança pelo uso de casas de banho e assentos verticais - estão em «fases bem iniciais».

Os testes de segurança começariam em 12 meses e os planos são viabilizar o projecto num prazo de entre 18 meses a dois anos.

Além disso, os aviões com assentos verticais seriam inicialmente utilizados apenas em voos de curta duração, de menos de uma hora, apesar de haver planos de instalar os lugares alternativos também em voos mais longos no futuro.


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