Depois de ter acudido a diversos países no "calor" da crise financeira e económica, entre os quais a Grécia, o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou hoje que vai reforçar o leque de instrumentos que tem à sua disposição para "conter a ocorrência de crises financeiras". O mundo desenvolvido é o potencial "cliente".
Em comunicado divulgado nesta tarde, a instituição liderada por Dominque Strauss-Kahn (na foto) anuncia a criação de uma nova linha – Linha de Crédito Precaucional ("Precautionary Credit Line") – que poderá ser acordada desde que os países cumpram cinco requisitos mínimos, designadamente um sistema financeiro e de supervisão “sólidos”.
Concebida para funcionar como uma rede de segurança, esta linha poderá garantir crédito a um país em dificuldade no montante máximo equivalente a cinco vezes a sua quota no Fundo, sendo que este valor poderá ser duplicado ao fim de um ano.
Em paralelo, o FMI anunciou alterações à Linha de Crédito Flexível, duplicando para dois anos o seu prazo de vigência, assim como o reforço da sua dotação financeira. Criada em 2009, esta era, até agora, a única linha do Fundo que não estava condicionada a metas “ex-post” e a avaliações intercalares antes de novos desembolsos. Colômbia, México e Polónia foram países que já recorreram a este instrumento.
“Estas decisões alargam e reforçam os instrumentos do FMI de prevenção de crises e traduzem um passo importante no trabalho que estamos a desenvolver com os nossos membros no sentido de reforçar a rede de segurança financeira à escala global”, refere Strauss-Kahn, em comunicado.
Visite a fonte da informação clicando aqui
Sem comentários:
Enviar um comentário