O sentimento positivo imperou hoje nas principais praças bolsistas europeias e o índice geral Stoxx Europe 600 fechou a valorizar 1,12%, depois de uma sessão animada pela ideia de que a recuperação económica é efectiva, com bons dados empresarias e ainda em resultado da divulgação dos crescimentos dos países do “velho continente”.
A Grécia registou a maior subida do dia, escalando 3,68% e chegando aos 823,60 pontos, o único crescimento acima dos 2%. O CAC-40 francês cresceu 1,82% para os 3.663,13 pontos, seguindo-se o PSI-20, já que valorizou 1,81% para os 7.458,43 pontos.
O índice de Amesterdão chegou aos 328,45 pontos com uma subida de 1,64% enquanto o DAX da Alemanha apreciou 1,57% para os 6.206,40 pontos. O IBEX-35, de Espanha, teve o aumento mais tímido embora, mesmo assim, acima dos 1%, com uma valorização de 1,08% e fixando-se nos 10.369,50 pontos.
Por sectores, o automóvel e a construção foram os que mais se destacaram, tendo subido 2,36% e 2,35%, respectivamente. Só a saúde desvalorizou, marcando 0,2%.
O facto de a nórdica Carlsberg A/S ter aumentado as estimativas de lucro e da Wienerberger AG ter regressado aos ganhos intensificou a confiança na recuperação económica no continente.
A primeira cresceu hoje em bolsa 2,1% para as 510 coroas dinamarquesas (68,45 euros), com a expectativa de lucros de 40% até os 10 mil milhões de coroas (1,34 mil milhões de euros).
Mas o destaque vai para a maior produtora de tijolos do mundo que escalou 9,3% para os 10,61 euros, os maiores ganhos em 10 meses, segundo a Bloomberg. O resultado líquido do segundo trimestre foi de 20,6 milhões de euros, quando no período homólogo tinha registado perdas de 151,5 milhões de euros.
De realçar que a bolsa também negoceia no verde no outro lado do Atlântico, com os três principais índices norte-americanos a subirem também mais de 1%.
In' Jornal de Negócios
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