Os preços do crude estão a intensificar o movimento de subida, tendo atingido o valor mais alto de três semanas nos EUA e de mais de dois anos em Londres. A contribuir está o BCE e a desvalorização da nota verde.
A matéria-prima segue em alta nos mercados internacionais, a reforçar a tendência já registada na sessão de ontem. Em Londres, supera os 90 dólares por barril.
O facto de o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, ter dito que a autoridade monetária vai adiar a retirada dos estímulos à banca sustentou as bolsas e o câmbio do euro face ao dólar, o que esteve a puxar pelas cotações do petróleo.
O contrato de Janeiro do West Texas Intermediate (WTI), “benchmark” para os Estados Unidos, segue a ganhar 1,29% no mercado de Nova Iorque, para 87,87 dólares por barril. A última vez que o WTI esteve neste patamar foi na sessão do passado dia 11 de Novembro.
Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude de referência para a Europa, está a valorizar 2,13% para 90,53 dólares, nível que não atingia desde 3 de Outubro de 2008.
As declarações do presidente do BCE fizeram com que a nota verde cedesse terreno face ao euro, o que torna mais atractivas as matérias-primas denominadas em dólares como investimento alternativo, como é o caso do “ouro negro”.
Recorde-se que os máximos históricos do petróleo foram atingidos no “Verão quente” de 2008, mais propriamente a 11 de Julho – sessão em que o Brent alcançou um recorde de 147,50 dólares por barril e o WTI um máximo de 147,27 dólares.
Fonte: Jornal de Negócios
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