quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Mercado de telemóveis no Brasil com mais um concorrente nacional

O Brasil realizou ontem um leilão para frequências de terceira geração móvel. A Nextel foi a grande vencedora, passando agora a ser mais uma concorrente nacional de serviço móvel. A Oi ganhou um único lote.

A Oi ganhou, ontem, um lote do leilão promovido pelo Brasil para atribuir mais frequências móveis de terceira geração, onde a grande vencedora foi a Nextel.

No primeiro dia do leilão, que se realizou ontem e que prossegue hoje, a Anatel, regulador brasileiro das comunicações que promoveu o leilão, arrecadou 2,2 mil milhões de reais (967 milhões de euros) em 36 lotes para 27 áreas regionais de operação.

A Oi concorreu a pelo menos dois lotes, mas só ficou com o oitavo lote da Banda H (que permite voz e dados), que servia para os municípios de Paranaíba, no Estado do Mato Grosso do Sul, e alguns municípios no Estado de Goiás. A Oi teve de oferecer 1,35 milhões de reais (595 mil euros) por esse lote, mais 65,29% que o preço de licitação.

No décimo lote, para municípios no Estado de São Paulo, a Oi e a Nextel disputaram seis lances. A Nextel sairia vencedora com uma proposta de 18 milhões de reais. A Nextel foi, aliás, a grande vencedora do leilão que decorreu ontem, ao arrematar onze lotes de um total de 13. Um dos lotes perdidos foi para a Oi e o outro para a CTBC Celular. Ao todo, a Nextel desembolsou 1,2 mil milhões de reais (cerca de 530 milhões de euros).

Com estas frequências, a Nextel vai passar a ter uma operação nacional, criando mais concorrência nos serviços móveis no Brasil. Passará assim a ser a quinta operadora, concorrendo com a Vivo, Claro, TIM e Oi, onde a Portugal Telecom vai entrar. Actualmente, a Nextel tem uma operação limitada e apenas três milhões de clientes.

A Anatel colocou ainda em leilão faixas sobrantes, às quais só poderiam concorrer as actuais operadoras caso não fosse anteriormente licitado. Foi o que aconteceu, tendo a Nextel, Vivo a Claro e a TIM arrecadado essas frequências. Antes destas faixas sobrantes, as operadoras não podiam concorrer aos lotes em regiões onde já tivessem serviço.


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