quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Queda de 14% do índice bolsista do Egipto poderá ser anulada

Grupo de investidores pede que negociações do dia 27 de Janeiro não sejam contabilizadas, mas quebra de 9% do dia 26 já não poderá ser invalidada.

Os investidores que perderam dinheiro com a queda do índice da bolsa do Egipto querem que as transacções do dia 27 de Janeiro sejam anuladas. Os reguladores daquele país afirmaram que estão a analisar essa possibilidade, revela a agência Bloomberg.

Numa reunião com o vice-presidente da bolsa, Mohamed Farid Saleh, os investidores mostraram-se preocupados com a situação negocial da nação, particularmente com as perdas que sentiram com a quebra de 14% do índice egípcio EGX 100 para os 884,79 pontos a 27 de Janeiro, o que levou ao encerramento da bolsa, entretanto ainda não reaberta.

No dia anterior, a 26 de Janeiro, o índice tinha caído 9,1%, mas estas transacções já foram executadas, o que impede o seu cancelamento.

“Estou surpreendido por ouvir que podem cancelar algumas negociações, naquele que parece ser um ambiente anormal para o país, mas um ambiente bastante normal para a bolsa”, argumentou Sven Richter, responsável da Renaissance Asset Managers, de Londres, em declarações à Bloomberg.

O mesmo analista afirma mesmo que preferia que as acções mantivessem o valor com que terminaram a sessão naquele dia, já que “há pessoas à espera para investir assim que o mercado abra portas”.

Essa abertura deverá acontecer a 20 de Fevereiro, mas qualquer desenvolvimento inesperado pode levar ao prolongamento do fecho do mercado, de acordo com o vice-presidente. Um porta-voz da bolsa, Hisham Turk, afirmou que, a concretizar-se o início de negociações naquele dia, a bolsa poderá ser interrompida por 30 minutos se o índice EGX 100 apreciar ou depreciar mais de 5%, ao passo que o fecho acontecerá se as oscilações forem acima de 10% tanto no terreno positivo como no negativo.

Além da anulação, os investidores pedem que a abertura seja feita de forma condicional, tendo solicitado a suspensão da negociação de 13 empresas associadas ao regime de Mubarak, o antigo presidente que se acabou por demitir após a pressão dos cidadãos do Egipto. Solicitam os investidores também uma nova gestão na reguladora da bolsa, a Autoridade Egípcia de Serviços Financeiros. 

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