Kadhafi assegurou que a rebelião em curso há um mês contra o seu regime é "um pequeno evento" que causou "apenas 150 a 200 mortes.
O Presidente francês Nicolas Sarkozy é "um amigo" mas "sofre de uma doença psíquica", disse o líder líbio Muammar Kadhafi numa entrevista que será difundida esta noite pela televisão alemã RTL.
Na mesma entrevista, Kadhafi assegurou que a rebelião em curso há um mês contra o seu regime é "um pequeno evento" que causou "apenas 150 a 200 mortes", e que em breve será "controlada".
Quando ao Presidente francês, Kadhafi disse na entrevista, citada pela agência France Presse: "[Sarkozy] é meu amigo, mas creio que enlouqueceu. Sofre de uma doença psíquica. É o que dizem os seus assessores."
A França foi o primeiro país a reconhecer o Conselho Nacional de Transição, órgão que representa a rebelião anti-Kadhafi, como a única autoridade legítima na Líbia. A diplomacia francesa tem sido a mais ativa na comunidade internacional a insistir na necessidade de impor uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia ou mesmo de fazer "bombardeamentos cirúrgicos" contra as forças de Kadhafi.
O líder líbio repetiu novamente que não ocupa quaisquer cargos oficiais no governo da Líbia.
"Não posso portanto ser criticado. Será que criticam a rainha Isabel II pelas políticas [do seu governo]?"
Kadhafi repetiu ainda que, no futuro, não tenciona ter relações comerciais com os países ocidentais "que conspiram contra a Líbia", e que em vez disso irá investir "na Rússia, na Índia e na China".
Na entrevista com a estação alemã, Kadhafi abriu contudo uma excepção no Ocidente - a Alemanha, cuja atitude durante a crise tem sido "sensata".
Visite aqui a fonte da informação
Sem comentários:
Enviar um comentário