O comissário europeu para os assuntos económicos e monetários afirmou que é necessária unanimidade para que Portugal possa receber o empréstimo do FMI, BCE e Comissão Europeia.
O comissário europeu Olli Rehn afirmou hoje que não estão a ser estudadas alternativas à rejeição da ajuda financeira a Portugal caso não haja um consenso entre todos os estados-membros.
Em entrevista à televisão estatal finlandesa YLE, Olli Rehn relembrou que o fundo de resgate europeu requer unanimidade, “uma exigência, entre outros, da Finlândia e da Alemanha”.
“Apenas através de uma decisão unânime o fundo de resgate europeu pode ser utilizado" para ajudar Portugal e essa unanimidade significa também a “participação da Finlândia”, nas palavras de Olli Rehn. Se não for atingida, o país pode entrar em incumprimento, referiu.
As preocupações em torno da posição do país nórdico intensificarem-se depois de ter enfrentado eleições legislativas em que o partido Verdadeiros Finlandeses, que defende alterações aos planos de resgate a países em dificuldades financeiras, obteve uma forte votação que a colocou como terceira maior força política do país.
O comissário europeu para os assuntos económicos e monetários, que também é finlandês, tinha já garantido que é necessária uma decisão por parte do país nórdico sobre o assunto antes do Ecofin, que acontecerá no próximo dia 16 de Maio, uma vez que o governo da nação ainda não está formado.
Hoje de manhã, o porta-voz do comissário, Amadeu Altajaf, disse que os partidos políticos portugueses precisam de trabalhar urgentemente para a conclusão das negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Central Europeu (BCE) e a Comissão Europeia.
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