O ouro continua a subir e a registar recordes sucessivos. A prata protagonizou o maior ganho do mês em 28 anos. A valorização dos metais preciosos está a ser impulsionada pelo enfraquecimento do dólar.
O metal amarelo continua a escalar, sendo hoje o terceiro dia consecutivo em que renova recordes. Também a prata está a apreciar-se e atingiu o maior ganho mensal em 28 anos.
Os metais preciosos estão a subir impulsionados sobretudo pelo enfraquecimento do dólar.
A política monetária adoptada pela Reserva Federal, que inclui manter a taxa de juro directora perto de zero, está a ajudar o ouro a negociar acima dos 1.540 dólares por onça, uma vez que a nota verde continua a desvalorizar, o que aumenta a atractividade dos activos negociados em dólares. O dólar completou hoje cinco meses consecutivos de descidas.
A Reserva Federal assinalou esta semana que as taxas de juro iriam continuar em níveis baixos, entre 0 e 0,25%, por um período extenso.
“O dólar irá continuar a perder terreno num futuro previsível, por isso apenas faz sentido investir em metais preciosos”, diz Matthew Zeman, estratega da Kingsview Financial em Chicago.
Em Nova Iorque, o metal amarelo para entrega em Junho chegou hoje aos 1.544, um máximo de todos os tempos.
O mercado londrino também continua a bater recordes, com o ouro para entrega imediata a fixar um máximo nos 1.543,43 dólares por onça, já tendo atingido na sessão de hoje os 1.545,13 dólares.
Também os futuros da prata para entrega em Junho registaram um crescimento de 2,4% para 48,68 dólares por onça. Este mês, o metal prateado cresceu 28%, o que representa a maior valorização mensal desde Janeiro de 1983.
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