segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ouro renova novo máximo com possibilidade de corte de "rating" dos EUA

O metal precioso está a apenas 1,4 dólares dos 1.500 dólares por onça, estando a ser procurado por ser uma alternativa ao dólar, com a descida do "outlook" dos Estados Unidos.

O ouro continua a sua renovação de máximos históricos, estando cada vez mais próximo dos 1.500 dólares por onça. A subida de hoje está a ser impulsionada pela redução do “outlook” dos Estados Unidos para “negativo” por parte da agência de notação financeira Standard & Poor’s.

O metal precioso atingiu os 1.498,6 dólares por onça no mercado de futuros de Nova Iorque, aproximando-se cada vez mais dos 1.500 dólares. Segue a ganhar 0,55% para se fixar nos 1.494,2 dólares por onça.

No mercado para entrega imediata, em Londres, o ouro já chegou aos 1.497,9 dólares por onça, também ele um recorde.

“A percepção de que uma descida do ‘rating’ seja possível para os Estados Unidos está a conduzir o mercado do ouro”, resumiu Frank McGhee à Bloomberg.

Quer isto dizer que o facto de poder vir a acontecer uma descida do “rating” dos Estados Unidos, depois de a Standard & Poor’s ter colocado o “outlook” do país no “negativo”, está a levar os investidores a apostarem no ouro. A possibilidade de o dólar se enfraquecer conduz à aposta no metal precioso como valor de refúgio, isto é, procura-se o ouro para se precaver de uma cotação menos positiva da divisa norte-americana.

Na semana passada, numa análise à Bloomberg, o operador Park Jong Beom, defendeu que os 1.500 dólares seriam testados esta semana. 

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