quarta-feira, 20 de abril de 2011

Preço do petróleo dispara com queda das reservas e do dólar

As cotações do crude estão a escalar mais de 2%, impulsionadas sobretudo pelo anúncio de uma descida inesperada dos inventários semanais nos EUA e pela desvalorização do dólar. 

O "ouro negro" segue a intensificar o movimento de alta nos mercados internacionais, sustentado por uma queda dos "stocks" norte-americanos de crude, quando se esperava um aumento.
Além disso, a nota verde continua a depreciar-se face ao euro, estando a perder 1,17%, o que contribui para animar os mercados petrolíferos, pois as matérias-primas denominadas em dólares ficam mais atractivas como investimento alternativo.

O contrato de Junho do West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a valorizar 2,98% no mercado de Nova Iorque, para 111,51 dólares por barril.

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude de referência para a Europa, está a subir 2,27% para 124,09 dólares, valores que atingiu em Agosto de 2008.

De acordo com a informação divulgada hoje pelo Departamento norte-americano da Energia (DoE), os "stocks" de crude caíram em 2,32 milhões de barris na semana passada, quando os analistas inquiridos pela Bloomberg apontavam para um acréscimo médio de 1,3 milhões de barris.

Em contrapartida, os inventários de gasolina desceram em 1,58 milhões de barris no mesmo período, quando a previsão era de uma queda de 1,75 milhões de barris. Apesar de a descida ser inferior ao esperado, os preços da gasolina estão a reforçar o movimento de subida no mercado nova-iorquino, a ganhar 0,6% para 3,25 dólares por galão.

Quanto aos "stocks" de produtos destilados – que incluem gasóleo e combustível para aquecimento – registaram um decréscimo de 2,5 milhões de barris na semana passada, contra a projecção de que aumentassem em 150 mil barris face à semana precedente.


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