quinta-feira, 2 de junho de 2011

Dívida da administração local espanhola sobe para 35,4 mil milhões no final de 2010



A dívida de Barcelona aumentou 60% num ano e a de Madrid desceu em 5%.

O Ministério espanhol da Economia divulgou hoje um retrato das contas das administrações autónomas e locais, revelando que estas fecharam o ano de 2010 com números vermelhos no valor de 35.443 milhões de euros, o que correspondeu a um aumento de 2,4% (848 milhões) face a 2009.

A Administração Central encerrou o ano passado com os objectivos do défice cumpridos, sublinha o “El País”, ao citar os número do governo, que tinha fixado um défice de 9,3% do PIB para 2010 e acabou por conseguir um nível inferior, nos 9,24%.

Mas enquanto as contas do governo encarrilaram dentro do previsto, o mesmo não aconteceu com as administrações autónomas e locais, que superaram os limites previstos, refere o “El País”.

Dos 35.443 milhões de euros de dívida destas regiões em 2010, 81% (28.851 milhões) esteve a cargo dos municípios. As representações, conselhos e assembleias insulares acumularam uma dívida de 6.359 milhões e às entidades locais de menor dimensão corresponderam 233 milhões.

Assim, as entidades locais fecharam o exercício orçamental com um balanço ligeiramente inferior ao previsto, já que apresentaram um desvio negativo equivalente a 0,64% do PIB, contra uma estimativa de consolidação de 0,6%, adianta o mesmo jornal.

O município mais endividado foi Madrid, com 6.453 milhões de euros – o que corresponde a 22% da dívida total das câmaras e ao quintúplo da dívida de Barcelona (1.202 milhões de euros), salienta o “Cinco Días”.

Mas apesar de Madrid continuar no topo deste “ranking”, o certo é que conseguiu reduzir a sua dívida em 5% no ano passado. Barcelona, por seu lado, aumentou-a em perto 60% no mesmo período, superando assim Valência e passando a ser a segunda cidade mais endividada de Espanha.


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