segunda-feira, 27 de junho de 2011

Especialista defende que sair do Euro pode ser a solução para Portugal

A liderança política em Portugal tem de estar aberta a debater alterações profundas ao Estado Social e mesmo a saída do euro, caso contrário arrisca-se a um crescimento anémico, considerou esta segunda-feira o analista político Marian Tupy.

O especialista do Legatum Institute, em Londres, falava à Lusa à margem do Estoril Political Forum, que decorre até quarta-feira no Estoril.

"Qualquer liderança política neste país tem de começar a debater quanto é que o Estado realmente faz numa sociedade. Temos mesmo que pagar por estas coisas todas, ou pagamos menos e começamos a reduzir a dívida?", questionou o analista político.

"No que toca ao euro, já houve um tempo antes do euro e haverá um tempo depois do euro. Há países dentro da União Europeia que não têm moeda única e que são prósperos e outros fora da União que estão a prosperar", apontou.

Questionado sobre se sair do euro é uma perspectiva realista para Portugal, o analista político foi taxativo: "Hipótese para Portugal? Claramente sim, é uma possibilidade para qualquer país, o importante é que as lideranças políticas tenham a visão e a coragem de tomar estas decisões difíceis".

"A minha visão é que não deve haver 'vacas sagradas'. O governo deve fazer o que for melhor, e a moeda única europeia não é uma vaca sagrada, tal como não é o estado social como vocês o entendem em Portugal. Tudo tem de estar aberto para debate, ou vão sofrer com crescimento baixo para sempre", disse Tupy, que também é analista político no Center for Global Liberty and Prosperity.

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