sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Bovespa fecha em alta de 0,75% e termina a semana no azul

As Bolsas de Valores no Brasil e nos Estados Unidos fecharam em alta nesta sexta-feira, encerrando a semana com valorização.

Mesmo sem anunciar novas medidas para estimular a economia, o tão aguardado discurso do presidente do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA), Ben Bernanke, causou impacto positivo nos investidores.

O Ibovespa, o termômetro dos negócios da Bolsa paulista, subiu 0,75%, atingindo os 53.350 pontos. Na semana, a alta acumulada foi de 1,72%, enquanto no mês a Bolsa ainda cede 9,30%. O giro financeiro foi de R$ 5,03 bilhões.

O dólar comercial foi negociado por R$ 1,605, na venda, em queda de 0,37%. Já o dólar turismo foi vendido por R$ 1,720 e comprado por R$ 1,550 nas casas de câmbio paulistas.

Nos Estados Unidos, o Dow Jones teve alta de 1,21%. O Nasdaq, dominado pelo setor tecnológico, subiu 2,48%, enquanto o índice ampliado Standard & Poor's 500 registrou valorização de 1,51%.

A reação inicial dos mercados no momento de divulgação do discurso foi aumentar o ritmo da queda vista desde o início do dia. No instante seguinte, porém, as Bolsas viraram, baseadas na afirmação do presidente do Fed de que os Estados Unidos estão no caminho para o crescimento de longo prazo.

Bernanke ainda deixou abertas as possibilidades de mais ação caso uma nova recessão pareça provável. No entanto, ele não anunciou nenhuma nova medida de estímulo.

"O Fed tem uma série de ferramentas que podem ser usadas como estímulo monetário. Nós discutimos os méritos e custos dessas medidas na reunião de agosto. E vamos continuar analisando, de acordo com o desenvolvimento das condições econômico e financeiras, na nossa reunião de setembro", disse, no encontro anual de Jackson Hole, nos Estados Unidos, acrescentando que o próximo encontro do grupo de política monetária do banco terá dois dias, em vez de um.

Hoje, os EUA divulgaram que o PIB (Produto Interno Bruto) do país registrou alta de 1% no segundo trimestre, variação revisada, ante 1,3% na primeira divulgação. O número definitivo será anunciado em setembro. O percentual ficou levemente abaixo do que esperavam os analistas, de 1,1%.

Para Leandro Martins, analista-chefe da Walpires Corretora, a valorização deve continuar na próxima semana. "Sexta-feira costuma ser um dia negativo nos mercados. Para ter uma com essa virada na Bolsa é sinal de que há investidores com intenção de compra", afirmou.

JUROS FUTUROS

No mercado futuro de juros, os contratos de curto prazo fecharam em baixa.

No contrato para outubro de 2011, a taxa passou de 12,32% para 12,29%. No vencimento de janeiro do ano que vem, a taxa projetada foi de 12,07% para 11,98%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa terminou o dia em 11,20%, ante fechamento anterior de 11,39%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.

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