Patrícia Lourival Acioli, juíza famosa no Rio de Janeiro pelo rigor com que combatia o crime organizado, principalmente grupos de extermínio formados por polícias, foi executada na madrugada de ontem ao chegar a casa, em Niterói, arredores da capital carioca.
A magistrada, de 47 anos, que não tinha escolta apesar das ameaças de morte, foi atingida por pelo menos 10 dos 16 tiros disparados por homens encapuzados que a esperavam.
Os criminosos usaram duas motas e dois carros, um dos quais impedia o acesso à garagem da residência. Patrícia nem chegou a descer do seu Fiat Idea, pois os homens das motos apearam-se e alvejaram-na.
Juíza em São Gonçalo, também na área do Rio, notabilizou-se por sentenciar com pena máxima polícias que participavam em esquadrões da morte. Mas também fez inimigos poderosos ao condenar mafiosos que adulteravam combustíveis e que controlavam o transporte ilegal.
Em 2003, outros dois magistrados conhecidos pela severidade das sentenças foram assassinados: Alexandre Martins Filho e António José Machado Dias.
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