terça-feira, 2 de agosto de 2011

Senado aprova aumento do tecto da dívida

Congresso aprovou a proposta para aumento do tecto da dívida e redução dos gastos federais, com a passagem do documento nas duas câmaras: Câmara dos Representantes e Senado. 

O tecto de endividamento dos Estados Unidos vai mesmo ser aumentado para impedir que a maior economia do mundo entre em incumprimento.

A proposta que a Casa Branca criou com os líderes do Congresso passou no Senado norte-americano. Chegam, assim, ao fim semanas de indefinição que colocaram em cima da mesa a possibilidade de os EUA falharem o pagamento das suas contas públicas.

O documento que eleva o tecto da dívida e impõe a redução das despesas governamentais conquistou a aprovação de 74 membros, contra 26 que a rejeitaram.


Ontem, a proposta tinha já garantido o “sim” na Câmara dos Representantes. Nesta entidade, foram 261 votos a favor e 161 votos contra, num total de 430 elementos. A margem de “vitória” da proposta foi, portanto, maior no Senado.

Depois de aprovado nas duas câmaras do Congresso, o documento será agora enviado ao presidente Barack Obama. Obama delineou o plano mas que garante que não é aquele que preferia ver implementado. Ainda assim, para o presidente dos EUA, este é o compromisso que vai colocar um “fim à crise que Washington impôs ao resto da América”.

A votação no Senado deveria ter acontecido ontem. Contudo, a mesma foi adiada para o dia de hoje, aquele que era considerado o “Dia D”. O dia 2 de Agosto era apontado como o limite para impedir que os EUA entrassem em incumprimento pelo próprio Tesouro norte-americano. O país só conseguiria pagar os seus encargos caso se procedesse a um aumento do limite máximo de dívida.

O tecto actual está fixado em 14,3 biliões de dólares. Será agora, de acordo com a proposta aprovada, aumentado em, pelo menos, 2,1 biliões de dólares.

Ao mesmo tempo, o Congresso garante a passagem da proposta, que também limita as despesas do Estado em 2,4 biliões de dólares ao longo de 10 anos.

“Finalmente, Washington está a assumir alguma responsabilidade por gastar o dinheiro que não tem. Esta é uma mudança no comportamento: de gastar, gastar, gastar para cortar, cortar, cortar”, comentou o membro republicano do Senado Lamar Alexander, citado pela Bloomberg.




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