quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Wall Street acentua quedas e cai perto de 4%

Nada parece travar a espiral negativa em que entraram os mercados accionistas. Wall Street já anulou partes dos ganhos registados no final da sessão de ontem, enquanto na Europa, há mercados que já recuam mais de 5%. O sector bancário é o mais penalizado.

O Dow Jones recua 3,94% para os 10.769,91 pontos, o Nasdaq cai 3,34% para os 2.394,75 pontos e o S&P 500 desvaloriza 3,90% para os 1.126,84%.

Títulos como o Bank of America e o Citigroup perdem mais de 8%, num altura em que 79 das 81 acções que constituem o índice financeiro S&P 500 negoceiam em terreno negativo.

As bolsas europeias vivem um dia igualmente negativo, após as atenções dos mercados se terem virado para a França provocando fortes quedas no sector bancário do país, tendo forçado duas agências de rating, Fitch e S&P, a reiteraram o rating máximo para a dívida soberana francesa.

O governo francês esteve reunido esta manhã e comprometeu-se a cumprir as medidas de austeridade já definidas. Nicolas Sarkozy anunciou ainda que vai apresentar o Orçamento do Estado para 2012 um mês antes do previsto.

As declarações de Sarkozy e do seu ministro das Finanças não foram, no entanto, suficientes para travar a queda dos mercados europeus, que acentuaram as perdas após a abertura dos Estados Unidos.

Wall Street iniciou a negociação a perder mais de 2%, após ter fechado a sessão de ontem a subir mais de 4%.

Ontem, após a Fed ter anunciado que pretende manter a taxa de juro de referência em mínimos por mais dois anos, Wall Street oscilou entre ganhos e perdas. Esta decisão parece não ter sido suficiente para animar os investidores.

Os investidores aguardavam que o banco central dos Estados Unidos anunciasse novas medidas para travar o abrandamento da maior economia do mundo, algo que não aconteceu.


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