Os analistas dizem que a compra de activos internacionais, "sobretudo na
Europa", não faz sentido para a terceira maior eléctrica do Brasil.
Os títulos da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) depreciaram
3,4% para 26,63 euros (10,83 euros), depois de ontem ter comunicado à
Comissão do Mercado Mobiliário (CVM) que concorreu à compra da
participação que o Estado português quer privatizar na EDP
Isto, num dia em que o índice bolsista brasileiro, Bovespa, perde 1,1%, nota a agência noticiosa Bloomberg.
A
maior descida das acções das últimas 11 semanas reflecte o cepticismo
com que o mercado e os analsitas receberam a notícia de que a terceira
maior eléctrica do Brasil pretende comprar os 21% da EDP que o Estado
português vai privatizar.
A Cemig é uma de três empresas
brasileiras a expressar interesse na EDP e uma das duas que já
oficializou a oferta. O outra foi a Eletrobras, que o anunciou na
passada sexta-feira.
“Esta potencial aquisição seria ‘negativa’
para a Cemig uma vez que nós não acreditamos que a compra de activos
internacionais, sobretudo na Europa, faça muito sentido para a empresa”,
disse uma nota de análise do Bradesco Corretora, citada pela Bloomberg.
“Além disso, o actual balanço da Cemig não é suficientemente forte para
suportar uma aquisição desta dimensão”, acrescentou a equipa de
“research” do banco.
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