quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Fitch adverte para contágio da banca americana e penaliza Wall Street

As bolsas norte-americanas intensificaram o movimento de queda depois de a agência de notação financeira dizer que um maior contágio da crise da dívida soberana europeia colocará em risco os bancos dos EUA.

As praças do outro lado do Atlântico encerraram em terreno negativo, pressionadas pelo facto de a Fitch Ratings ter referido, em comunicado, que os bancos norte-americanos enfrentam um “sério risco” de deterioração da sua capacidade creditícia se a crise da dívida na Zona Euro se agravar.

Esta comunicação, aliada ao facto de o Banco de Inglaterra ter referido que o panorama para o crescimento britânico se deteriorou, contribuiu para reforçar a queda das bolsas dos EUA.

Além disso, os resultados de algumas empresas, como a Dell e a Abercrombie & Fitch, desapontaram os investidores.

O índice industrial Dow Jones fechou a cair 1,57%, fixando-se nos 11.906,43 pontos, enquanto o índice tecnológico Nasdaq desvalorizou 1,73% a negociar nos 2.639,61 pontos.

O S&P 500, por seu lado, perdeu 1,65% para se estabelecer nos 1.237 pontos.

Apesar dos bons dados económicos hoje revelados – inflação e produção industrial – as bolsas norte-americanas conseguiram reproduzir a tendência de ganhos registada ontem.

A Fitch referiu, no comunicado citado pela Bloomberg, que apesar de as entidades financeiras norte-americanas terem uma “exposição directa manuseável” à Grécia, Irlanda, Itália, Portugal e Espanha, poderão correr “sérios riscos” se houver uma turbulência adicional nestes mercados.


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