O presidente do Eurogrupo defendeu que não é altura de fazermos divisões na Zona Euro e disse que temos uma união monetária"com vocação para crescer à medida que outros Estados-membros vão cumprindo todos os critérios".
O primeiro-ministro do Luxemburgo, Jean-Claude Juncker, questionado quanto à ideia avançada hoje de que a Berlim e Paris estarão a equacionar criar uma Zona Euro mais pequena, o que poderá deixar de fora os países mais vulneráveis, afirmou que não é o porta-voz nem da Alemanha nem da França. Contudo, sublinhou que se fosse, colocaria de lado essa ambição.
“Temos a Zona Euro tal como ela é, com vocação para crescer à medida que outros Estados-membros vão cumprindo todos os critérios” frisou Juncker, que também preside ao Eurogrupo (ministros das Finanças da Zona Euro), à margem de uma conferência em Lisboa.
“Não chegou o momento de nos dividirmos em subcategorias nacionais. Devemos avançar todos juntos”, esclareceu o responsável, que está em Portugal para uma visita de dois dias.
Jean-Claude Juncker sublinhou também que “Portugal deve fazer os esforços que acordámos” e defendeu que não acredita que o país precise de mais dinheiro.
“Penso que o programa que foi fixado [os 78 mil milhões definidos no âmbito da troika] corresponde àquilo que Portugal precisa”, acrescentou.
O responsável da Zona Euro salientou ainda que “até meados de Novembro, os trabalhos da troika vão estar terminados”.
Quanto ao acordo alcançado na Grécia entre o ainda Executivo de Papandreou e a oposição, Juncker reiterou que as “principais forças políticas na Grécia devem fazer todos os esforços necessários” para ultrapassar as “preocupações nacionais”.
“Por isso, pedimos ao próximo primeiro-ministro e aos líderes dos partidos envolvidos [na negociação] para reiterarem o compromisso que já foi assumido pela Grécia”, acrescentou.
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