sexta-feira, 25 de novembro de 2011

S&P regista pior semana de Acção de Graças da sua história

As bolsas norte-americanas encerraram em queda, penalizadas pela crise da dívida na Zona Euro e pelas ameaças ao "rating" soberano dos EUA. Além disso, a Grécia terá pedido que os investidores assumam perdas mais elevadas nas novas emissões de dívida.

 As praças do outro lado do Atlântico fecharam no vermelho, continuando a ser pressionadas pela crise da dívida na Zona Euro. Um dia depois de Portugal ter sofrido uma redução de “rating” para lixo, pela Fitch, a Bélgica viu a sua notação soberana ser cortada pela Standard & Poor’s.

Os mercados accionistas dos EUA chegaram a negociar em alta, depois de ter sido noticiado que a maioria dos membros da Zona Euro quer deixar cair a cláusula que prevê o envolvimento do sector privado no fundo de resgate permanente da região, contrariando assim a vontade da Alemanha.

No entanto, a notícia de que a Grécia estará a pedir aos investidores privados para aceitarem maiores perdas sobre a dívida soberana grega, nas novas emissões, voltou a pressionar a tendência, bem como a ameaça da Moody’s de cortar a notação financeira da dívida dos EUA se houver um recuo no plano de redução do défice do país.

O índice industrial Dow Jones encerrou a cair 0,23% para 11.231,94 pontos, ao passo que o tecnológico Nasdaq desvalorizou 0,75%, a negociar nos 2.441,51 pontos.

O S&P 500, por seu lado, perdeu 0,27% para se estabelecer nos 1.158,67 pontos. No acumulado da semana, a queda foi de 4,7%, o que faz com que o índice tenha registado a pior semana de Acção de Graças (Thanksgiving) da sua história.

Esta foi a sétima sessão de quedas consecutivas do S&P 500 e a segunda semana seguida de perdas – a mais longa série de cedências desde Setembro.


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